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Hayley Marshall

Estou em um plantão de setenta e duas horas, faltam apenas trinta minutos para que eu seja substituída e possa ir para casa.

Como não tem nenhum atendimento ou cirurgia no momento, aproveitei esse tempo livre para poder vir ao restaurante do hospital e comer alguma coisa, ou desmaiaria por estes corredores.

Peguei uma salada especial, que vem com pedaços de frango e alguns grãos juntos aos vegetais, peguei também um suco de laranja e um muffin. Sentei em uma mesa vazia mais afastada das outras, haviam outros enfermeiros a qual não conheço, comendo ali.

Comecei a desfrutar daquela refeição que estava fazendo após mais de horas sem me alimentar de forma alguma, tendo que correr de um lado para o outro neste edifício, minha barriga já estava dormente.

— Com licença! — levantei a cabeça pra olhar. — Desculpe incomodar, mas posso sentar com você?

Era uma garota loira, tinha cabelos na altura dos ombros, e o nome "Caroline Forbes" brilhava em seu jaleco.

— Pode sim, sinta-se a vontade! — Fui simpática com ela.

— Me perdoe por te atrapalhar, mas é que te vi aqui sentada sozinha e pensei que pudesse querer uma companhia. Meu nome é Caroline, eu trabalho na pediatria com a Dra. Mikaelson! — Estendeu a mão.

— Eu sou Hayley, trabalho em geral como assistente do Dr. Mikaelson. Temos isto em comum!

Ela balançou a cabeça positivamente.

— Você é nova aqui, não é? — Eu assenti. — Ouvi falarem de você pelo corredor, as enfermeiras são bastante fofoqueiras, não confie em nenhuma delas, apesar de ser hipocrisia da minha parte, sendo uma delas!

Isto arrancou-me uma risada sincera.

— Trabalha aqui a muito tempo? — Perguntei levemente curiosa.

— A pouco mais de cinco anos, morava em Mistic Falls, mas mudei quando consegui o trabalho. Onde você trabalhava antes?

— Eu atuava no hospital da criança, a mais de dez anos na verdade, desde que terminei a faculdade! — Seus olhos brilharam de curiosidade.

Caroline olhou-me intrigada, até que sua atenção foi para a minha aliança.

— Você é casada? Ele deve ser um homem de sorte! — Sorriu gentilmente.

Senti uma pontada de dor em meu coração.

— Ele era sim! — Baixei o olhar.

— Oh meu Deus, me desculpa pela incessibilidade, eu sou uma idiota! — Rapidamente ficou afobada.

— Não tem problema, você não tinha como saber, eu acabei de chegar aqui!

Ela pareceu aliviar um pouco.

— Faz muito tempo?

— Um ano e meio, foi um trágico acidente de carro! — Meu tom de voz mudou.

— Eu sinto muito, não imagino uma dor tão grande. Pode parecer loucura, nós conhecemos a dez minutos, mas se precisar, você tem uma amiga! — Eu sorri.

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