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Algum tempo depois.

Elijah Mikaelson

Apertei a mala contra os meus dedos, e do outro lado, segurei os dedos da mulher mais gata de todo o EUA.

Hayley e eu estamos a caminho de Vermont, para a viagem de dois dias que eu arrematei do leilão beneficente, a alguns meses atrás.

Sim, estamos juntos a muitos meses. O relacionamento flui, ela me completa, não é algo maçante onde ambos os lados precisa provar que somos bons o suficiente, ela já trás isso de forma natural.

Não falamos publicamente a ninguém, mas pela quantidade de vezes que estamos juntos, é meio difícil não saber. Até o meu próprio filho, questionou-me sobre a razão pelo qual não contamos a todos, mas é complicado, precisamos da estabilidade necessária, e acreditar que é o momento certo.

Quando entramos no avião, ela deitou a cabeça no meu ombro e adormeceu, eram duas horas de Nova Orleans até Vermont, então, deixei ela descansar em paz, enquanto trabalhava no computador.

Ela tem uma relação muito intensa com o meu filho, eles assemelham-se a almas gêmeas, são muito amigos, mais amigos que eu e ele. A morena ainda não teve o desprazer de conhecer minha ex-esposa, e tenho feito de tudo pra que isso não aconteça, Celeste tem o instinto natural de destruir tudo que toca, e não permitirei que ela acabe com isso.

Enfim, todos da minha família a conhecem, afinal, além de sua relação comigo, ela é madrinha de Noah e melhor amiga de Rebekah. Hayley conquistou o carinho e admiração de toda a família Mikaelson para si, suspeito até que gostem mais dela, que de mim.

O piloto anunciou que já íamos pousar, então acariciei o rosto da morena e ela acordou, os lindos olhos verdes me observaram meio atordoados.

— Você me deixou dormir, Sr. Cafonice? — Revirei os olhos com o apelido.

— Sim, você estava babando na minha camisa extremamente cara! — Ela acertou-me um tapa no ombro.

O avião havia pousado, pegamos nossas bagagens no aeroporto e já havia um carro a nossa espera na entrada.

— Sr. Mikaelson? É um prazer recebê-lo em nossa querida cidade! — O mordomo, assim eu imagino, apertou a minha mão. — A propósito, recebê-los!

Hayley balançou a cabeça positivamente para ele.

— Está é minha companheira, Hayley Marshall! — Lhe apresentei.

— Sejam bem vindos, preparamos dois dias inesquecíveis para os dois. Queiram me acompanhar!

O homem, de nome Jamie Hudson, levou nossas bagagens para o carro, e encaminhou-nos para o nosso chalé extremamente aconchegante próximo as montanhas.

A floresta colorida, a cidadezinha pacata, dava um ar aconchegante, Hayley segurou o meu braço.

— Isso aqui é um paraíso! — Disse ela assim que chegamos ao nosso aconchego, um lugar muito adorável, havia uma jakuzi em um bangalô ao lado, que poderíamos usar, pois era reservado para nós.

O Sr. Hudson nós explicou sobre a dinâmica do local, ali era uma vila de chalés, que eram alugados por temporadas, todo o lugar estava abastecido e caso precisássemos de algo, o telefone dele estava na porta da geladeira.

Quando estávamos a sós, ela abraçou-me, toda sorridente.

— O que os outros enfermeiros vão pensar quando souberem que viajei com o chefe? — Sussurrou no meu ouvindo.

O seu cheiro floral, inebriou todos os meus sentidos.

— Não respondo por mim a partir do momento que você começar a falar assim no meu ouvido!

Hayley sorriu.

— Não é como se você nunca tivesse visto nada antes! — Bom, isso é verdade.

— Seus pais não encheram você de perguntas sobre a viagem? — Deitei na cama ao me separar dela.

Hayley foi até a cozinha e retornou com uma garrafa de água nos lábios.

— Com certeza, eles querem te conhecer, Caroline e Davina são linguarudas e falaram a seu respeito! — Ela revirou os olhos. — Vamos conhecer a cidade? Eu quero ver tudo!

— Vamos,mas me de um beijo antes! — Sentei na ponta da cama e a puxei pela cintura.

A morena passou a mão nos meus cabelos, fazendo-me fechar os olhos com o ato de carinho. Ela curvou-se para me beijar, então, para tornar tudo mais simples, a coloquei no meu colo.

— Agora sim! — Disse beijando seu pescoço.

Essa viagem vai ser um espetáculo.

(...)

Capítulo curto, pois teremos duas partes.

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