Entre a vida e a morte

5

Hayley Marshall

— Bisturi!

Estou na sala de cirurgia com o Dr. Mikaelson, ele está tratando de um trauma neurológico.

— Está vendo isso, Sra. Marshall? — Ele apontou para um coágulo na próximo ao cérebro.

— Isto estava nos exames? — Perguntei ao outro enfermeiro auxiliar.  O mesmo balançou a cabeça negativamente. — Isto pôde-se tornar um tumor, o que o senhor fará?

— Primeiro, terminaremos este procedimento do trauma, em seguida, quando o paciente estiver recobrado a consciência, vamos questionar se o mesmo tinha ciência a respeito de tal coágulo, só assim, posso prosseguir com o tratamento adequado!

Balancei a cabeça positivamente.

Como pessoa, desprezível, mas como médico, o melhor que já tive o prazer de acompanhar. Não me surpreende que ele já tenha recebido diversos prêmios por sua competência, o homem é muito bom no que faz.

Nas duas horas seguintes, realizamos o procedimento com êxito, o paciente foi levado para a UTI, onde seria acompanhado de perto pelo Doutor.

Após fazer s higienização correta depois da cirurgia, fui até a recepção pegar os prontuários que haviam chegado durante a minha ausência.

— Ah, finalmente, Hayley. Temos muitos pacientes esperando! — Ela me entregou aproximadamente uns dez portuários. — Você terá muito trabalho pela frente!

— Nada como uma segunda-feira! — Peguei toda a papelada e fui direto para a sala do Dr. Mikaelson.

Separei os pacientes de acordo com os sintomas de cada um, entreguei os laudos específicos para o outro plantonista do dia, e os que sobraram, o Dr. Mikaelson começou os atendimentos.

Fiquei anotando tudo e anexando ao prontuário de cada um, por sorte, naquele dia, a maioria dos pacientes tinham quadros clínicos simples que poderiam ser resolvidos com medicamentos em casa.

O hospital estava um tanto quanto sobrecarregado, a maioria dos leitos ocupados, e uma grande lista de espera, o quanto pudéssemos fazer para aliviar esta sobrecarga, nós fazemos. Andei pelo hospital auxiliando os demais colegas que estavam sobrecarregados com muitos pacientes ao mesmo tempo.
Depois de algumas horas, meu plantão finamente terminou, peguei as minhas coisas, e fui para casa. Porém, durante o caminho, recebi uma ligação de Rebekah, me pedido para passar em sua casa antes.

Cheguei em seu condomínio de luxo e entrei tranquilamente, o segurança já me conhecia a muito tempo.

— Hayley! — Ela disse com um sorriso enorme ao abrir a porta.

— Nossa, você está enorme! — A abracei. Sua barriga havia dobrado de tamanho desde a última vez a que a vi.

— Esse garotinho não para de crescer nunca, entra, os cookies acabaram de sair do forno!

Ela sabe que eu nunca rejeito um cookie.

Andamos por sua, nada modesta, mansão de dois andares, até chegarmos a cozinha, o cheiro estava uma delícia.

— Desde quando você cozinha? Não tem pessoas que fazem isso para você?

— Não me faça parecer a garota riquinha! — Fez uma careta.