THE MALFOY¹
Onde Adhara Solis Malfoy descobre que sua "vida perfeita" não passa de uma grande mentira criada por seu pai para manipular sua família.
OU
Onde Adhara Solis Malfoy decide que irá se tornar a melhor Malfoy, e irá orgulhar a si mesma, mos...
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SETEMBRO DE 1991
Na noite do dia seguinte após seu sonho com o terceiro andar. Adhara se encontrava na sua comunal, junto com Daphne, Theodore e Blaise.
─ Você é completamente maluca ─ Blaise disse arregalando os olhos ao ouvir o plano de Adhara.
─ Se está com medo, Blaise é só ir para o seu dormitório! ─ Adhara disse séria, apontando para a passagem à esquerda.
─ Esse plano não vai dar certo, Adhara, é muito arriscado ─ Theo disse concordando com Blaise. ─ Você vai fazer a gente ser expulsos!
─ Vocês dois são muito medrosos! ─ Adhara disse revirando os olhos. ─ Podem voltar para o dormitório de vocês. Não quero nem ver a cara de vocês dois. Eu e Daphne iremos sozinhas.
─ Iremos? ─ Daphne perguntou encolhida.
─ Sim, iremos! ─ Adhara pegou o pulso de Daphne e puxou a garota para fora da comunal.
Ao passarem pela passagem de tijolos da comunal da Sonserina. As garotas se depararam com o corredor escuro do castelo. E então, as duas loiras começaram a caminhar rapidamente pelos corredores até chegarem no terceiro andar.
Ao encontrar a porta dos sonhos, Adhara parou na frente da mesma e se virou para Daphne que parecia tremer de medo.
─ Promete estar sempre ao meu lado? ─ perguntou Daphne em um sussurro.
─ Sempre ─ Adhara sorriu para a amiga. E então, a mesma pegou a varinha de dentro do bolso do uniforme e apontou para a fechadura da porta. ─Alohomora!
Ao lançar o feitiço, Adhara escutou o barulho da fechadura da porta de abrir, e assim que a porta abriu. Adhara puxou Daphne para dentro da sala, segurando a porta com o pé, para a mesma não fechar.
A primeira coisa que Adhara notou ao entrar na sala, foi que aquilo não era uma sala, e sim um corredor. Elas estavam encarando os olhos de um cachorro monstruoso, um cachorro que ocupava todo o espaço entre o teto e o piso. Tinha três cabeças. Três pares de olhos que giravam enlouquecidos; três narizes, que franziam e estremeciam farejando; três bocas babosas, a saliva escorrendo em cordões viscosos das presas amarelas.
As garotas engoliram o grito que quiseram soltar assim que viram o animal. Ambas paralisaram. Até que as duas foram puxadas pelo capuz do uniforme para fora do corredor, fazendo a porta se fechar com tudo, fazendo o som ecoar pelo corredor.
Haviam sido Blaise e Theo quem puxou as garotas, os quatro amigos respiravam ofegantes e assustados.
─ Como você sabia exatamente que esse bicho estava lá? ─ Blaise perguntou assustado ao ver o enorme cão de três cabeças que Adhara havia contado ter visto.
