13. THE TRUTH

5 1 0
                                    

─ CAPÍTULO TREZE ─
"A VERDADE"

O verão espalhou-se lentamente pelos jardins que cercavam o castelo; o céu e o lago, os dois, ficaram azul-clarinhos, e flores do tamanho de repolhos se abriram repentinamente nas estufas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O verão espalhou-se lentamente pelos jardins que cercavam o castelo; o céu e o lago, os dois, ficaram azul-clarinhos, e flores do tamanho de repolhos se abriram repentinamente nas estufas.

Com a saída de Dumbledore, o medo se espalhou como nunca antes, de modo que o sol que aquecia as paredes do castelo por fora parecia se deter nas janelas de caixilhos.

Quase não se via na escola um rosto que não parecesse preocupado e tenso, e qualquer risada que ecoasse pelos corredores soava aguda e artificial e era rapidamente abafada.

Agora, os alunos eram acompanhados pelos professores para se deslocar pelo castelo em grupos. Então, nunca nenhum deles estava sozinho. Algo que agradou a todos, menos Adhara, que não conseguia ficar sozinha para executar seus planos.

Havia porém uma pessoa que parecia estar se divertindo muito com a atmosfera de terror e suspeita.

Draco Malfoy andava se pavoneando pela escola como se tivesse acabado de ser nomeado monitor-chefe. Adhara não entendeu porque andava tão satisfeito até a aula de Poções, duas semanas depois de Dumbledore e Hagrid terem ido embora, quando, sentado na frente de Malfoy, Adhara ouviu-o se gabar para Crabbe e Goyle.

─ Eu sempre achei que meu pai era a pessoa que iria se livrar de Dumbledore ─ disse sem se preocupar em manter a voz baixa. ─ Falei com vocês que ele achava que Dumbledore era o pior diretor que a escola já tinha tido. Talvez a gente tenha um diretor decente agora. Alguém que não queira manter a Câmara Secreta fechada. McGonagall não vai durar muito tempo, ela só está substituindo…

─ Cale a boca, Draco ─ Adhara se virou irritada para o irmão. ─ Se continuar falando e me atrapalhar, vou colocar sua cabeça no meu caldeirão!

Draco arregalou os olhos ao escutar a fala da irmã, e então não falou mais nada durante o resto da aula.

─ Vamos depressa, tenho de levá-los à aula de Feitiços ─ disse rispidamente Snape à classe após a sineta tocar.

A aula de Feitiços foi tranquila, ninguém parecia falar muito. Os alunos da Sonserina e Corvinal não eram de conversando. Elas sabiam trabalhar juntos e em silêncio.

Adhara estava perto da janela da sala de aula, quando de repenteu viu várias aranhas de bom tamanho andando pelo chão do lado de fora da vidraça, deslocando-se numa estranha linha reta como se tomassem o caminho mais curto para ir a um encontro combinado.

Adhara sabia o que aquilo significava, elas estavam fugindo do Basilisco. O animal que estava dentro da Câmara Secreta, que estava atacando os alunos.

Adhara não sabia para onde as aranhas iriam, não tinha muita importância. O importante mesmo era saber onde ficava a Câmara Secreta. Foi então que algo estalou na mente de Adhara.

THE MALFOY¹Onde histórias criam vida. Descubra agora