03. UNBELIEVABLE

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─ CAPÍTULO TRÊS ─
"INACREDITÁVEIS"

─ CAPÍTULO TRÊS ─"INACREDITÁVEIS"

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1 DE SETEMBRO DE 1992

Quando finalmente chegou o dia do embarque para a estação. Adhara não podia estar mais feliz. Ela não aguentava mais ficar naquela casa. E não havia nada que a distraísse.

No ano passado, Adhara passou um bom tempo se distraindo lendo os livros que Hogwarts havia mandado comprar. Só que naquele ano, ela não conseguiu ler nenhum dos livros de Gilderoy Lockhart, ler aquelas páginas era torturante.

Os livros pareciam contos de fadas irreais, os livros só falavam dele, e não sobre as criaturas e as maneiras de derrotar ou conter o ser. Ler aqueles livros era tortura psicológica.

Por um momento Adhara se questionou porque não mudou de escola, e não foi para Beauxbatons, uma escola de magia e bruxaria só que na França. Provavelmente o ensino de lá devia ser muito superior, e ela poderia se dar bem com as garotas de lá, todas eram muito parecidas com ela. Loiras e ricas.

Às dez e meia, os Malfoy se encontravam atravessando a parede que separava a estação nove e meia dos trouxas.

Adhara não se virou para se despedir dos pais, ela apenas acenou para a mãe, e entrou no trem, procurando por uma cabine vazia.

Ao achar uma boa cabine. Adhara guardou suas coisas, e abriu a caixa de Luck, o gato preto saiu da caixa e se espreguiçou. E deu uma andada pela cabine.

Adhara não havia dado muita atenção para o gato no ano passado, já que ele vivia passeando por todo o castelo, e vivia dormindo perto da lareira da comunal. Adhara não culpava o gato, pois ele gostava de ver o fogo e de se aquecer perto da lareira.

Um tempo depois, sua cabine foi aberta e lá entraram Daphne, Theo e Blaise.

─ Estava morrendo de saudade! ─ Daphne disse abraçando Adhara. ─ Você não respondeu minhas cartas.

─ Nem as minhas ─ Blaise e Theo falaram juntos.

─ Meu pai confiscou todas as minhas cartas, só pra me castigar ─ Adhara contou.

─ Desgraçado! ─ Daphne exclamou revoltada.

─ Ele é maluco ─ Blaise resmungou.

─ Eu sei ─ Adhara respirou fundo.

Ao longo da viagem, os quatro amigos conversaram sobre tudo. Falaram mal dos pais de Adhara. Falaram mal dos pais deles também. Falaram como haviam sido as férias e o que fizeram. Falaram, ou melhor, reclamaram sobre Gilderoy Lockhart ser o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, pois os quatro sabiam muito bem como o homem era.

Em um certo ponto de viagem, Adhara acabou adormecendo, e deitou a cabeça no ombro de Theo que estava ao lado dela. E ficou feliz ao receber um carinho do mesmo.

─ Adhara… Adhara… Adhara!

A loira acordou assustada, olhando ao redor. Ela ainda estava na cabine, mas ela notou que seus amigos já estavam trocados.

─ Você tem um sonho muito pesado, garota do céu ─ Daphne comentou. ─ Vai se trocar logo, já estamos chegando!

Adhara pegou suas vestes em seu malão, e então correu para o banheiro que havia no trem. Ao entrar no mesmo, Adhara trancou a porta, e então começou a se trocar rapidamente, colocando todo o seu uniforme.

Adhara estava prestes a sair do banheiro quando um barulho de alguém aparatando chamou a atenção da garota. Ela tomou um susto assim que viu Dobby com os olhos cheios de lágrimas.

─ O que houve, Dobby? ─ Adhara perguntou confusa. ─ O que você faz aqui?

─ D-Dobby tentou impedir Harry Potter de vir para Hogwarts ─ Dobby disse. ─ Quando eu tranquei a passagem da estação e fiz ele e o amigo ruivo perderem o trem, eu pensei que ele iria desistir de vir…

─ VOCÊ FEZ O QUE?

─ Sinto muito, minha senhora… Dobby mal, Dobby muito mal… ─ Dobby murmurou, enquanto batia sua cabeça na pia.

─ Pare com isso Dobby! ─ Adhara puxou o elfo para fazer ele parar de se bater. Assim que ele parou, Adhara o soltou. ─ Onde eles estão você sabe?

─ Estão em um carro voador ─ Dobby murmurou e apontou para uma janelinha que havia no banheiro.

Ao colocar a cabeça no vidro para olhar, Adhara viu um carro azul voando acima do trem.

─ Inacreditáveis ─ Adhara murmurou indignada. ─ Por que eles não mandaram uma carta explicando a situação?

─ Minha senhora, o que eu faço? ─ Dobby perguntou.

─ Dobby apenas fique de olho em Harry, não se preocupe ─ Adhara disse calma para o elfo. ─ Vou tentar descobrir o que meu pai está tramando, e vou deter antes que aconteça alguma coisa grave. Agora vá para casa!

Adhara saiu do banheiro, assim que Dobby aparatou. A loira seguiu pelo corredor e voltou para sua cabine.

─ Vocês não sabem da maior ─ Adhara falou entrando na cabine. ─ Harry Potter e seu fiel escudeiro, estão vindo de carro voador para Hogwarts, olhem pela janela!

Daphne, Theo e Blaise olharam para o céu pela janela. Vendo um carro azul voando sobre o trem.

─ Mentira!

─ Meu Deus!

─ Impossível!

─ Harry e Rony estão na porra de um carro voador ─ Adhara disse rindo indignada com a própria fala.

Era impressionante que as fofocas mais importantes de Hogwarts, sempre começavam em Adhara, e ela sempre espalhou as fofocas, mesmo que sem intenção como agora.

Em pouco tempo, todos do trem já estavam sabendo dos boatos de um carro voador.

Assim que o trem parou, Adhara e os amigos seguiram outros alunos até algumas carruagens que levavam para a entrada do castelo. Ao subir nas carruagens que andavam sozinhas, Adhara admirava o caminho pela floresta.

Os alunos subiram para o Salão Principal juntos, todos conversavam animados para o começo de um novo ano escolar.

Assim que entraram no salão, com o teto cheio de estrelas. Adhara achou um bom lugar para ela e os amigos se sentarem. E assim que a seleção começou, Adhara não estava prestando atenção em nada do que era falado.

Ela perdeu a seleção, perdeu a apresentação patética de Gilderoy Lockhart como o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e perdeu o discurso de boa noite de Dumbledore. Ninguém no salão parecia ter dado atenção para nada daquilo. Todos estavam mais animados em saber do que aconteceu com Harry e Rony que não haviam aparecido no jantar.

Todos tinham suas teorias, alguns falaram que eles haviam sido expulsos, outros falavam que eles haviam morrido, e algumas fontes mais confiáveis ─ que no caso era Gemma, a monitora da Sonserina, e uma das alunas favoritas de Snape ─, ele cantou que Snape esperou pelos dois alunos que foram vistos por trouxas no carro voador, e ainda por cima bateram no Salgueiro Lutador, mas para a sorte deles, eles pegaram apenas detenção.

Adhara não acreditava na sorte daqueles dois, eles podiam ter morrido. Eles eram realmente muito imprudentes. O que era preocupante. Adhara duvidava se eles iriam sobreviver para terminar Hogwarts.

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THE MALFOY¹Onde histórias criam vida. Descubra agora