Capítulo 24|| Conexão

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Dominic Vassiliev

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Dominic Vassiliev

Após a conversa que eu tive com o senhor William, ele se despediu de mim e decidiu ir para casa, e eu voltei a ler sem saber o que fazer, e nesse momento, comecei a refletir por conta de todas suas palavras ditas hoje. Eu sabia muito bem que deveria superar tudo que aconteceu, mas parece que guardei toda a amargura e tristeza a sete chaves no meu coração, e sinceramente, abri cada uma delas aparenta ser um sacrifício enorme. Só preciso de tempo para me acostumar, afinal, a saudade não vai embora junto com as pessoas.

Fechei meu livro e o coloquei em cima da estante, onde antes ele estava, caminhei em passos curtos até o meu quarto com uma ideia em minha cabeça. Eu tinha total consciência que Nyssa jamais iria querer me ver novamente, não depois de tudo que houve entre nós dois, mas eu sabia que deveria fazer algo quanto a isso, nem que seja apenas para me desculpar e vê-la pela última vez. Mas sinto que a ideia de vê-la pela última vez é quase insuportável para mim, como uma sensação ruim ou uma forte dor de cabeça, eu acabei me apegando a ela, não consigo mais negar para mim mesmo que estou loucamente encantado por ela, por sua simplicidade, delicadeza, formosura, seu jeito de enxergar as coisas com outros olhos. Ela merece uma chance de viver uma nova vida, assim como eu, algo bom de verdade, lindo e libertador.

Segui até o meu guarda-roupa e procurei algo agradável para sair, peguei uma camiseta preta, calça jeans e um tênis preto, peguei também uma jaqueta de couro preta e caminhei em direção ao banheiro, tomei um banho rápido, lavei meu cabelo e sem demorar eu já estava vestido, e calçado. Caminhei até a sala e peguei meu celular que estava no braço do sofá, coloquei no bolso e então peguei minha jaqueta, já pronto para sair antes que eu mudasse de ideia, não por falta de coragem, mas por que talvez sinto que posso está a incomodando com tanta insistência. Assim que eu estava prestes a abrir a porta para sair de casa, a campainha tocou de repente, e não demorei um segundo sequer para eu continuar com o que estava fazendo, então sem delongas abri a porta e vi meu pai, seus olhos me encararam com certa curiosidade, mas não deixava de estar preocupado. Dei passagem para que ele entrasse e em seguida fechei a porta sem demora, caminhei até o sofá e me sentei junto a ele, esperando que me dissesse algo.

- Estou preocupado com você, Dominic. - Começou ele meio receoso, e eu suspirei.

- Eu estou bem, pai. - Eu já me sentia bem melhor, e estava disposto a fazer algo útil. Não tinha como esquecer sua morte, mas eu precisava conviver com isso, e apenas me recordar dos momentos bons.

- Se precisar de mais tempo, não se preocupe, venha trabalhar quando achar melhor. - Falou ele tranquilamente, e eu dei um pequeno sorriso.

- Obrigado.

- Está de saída? - Indagou curioso.

- Ah, sim.

- E onde vai? - Ele parecia bastante curioso, como se tentasse adivinhar alguma coisa.

- Eu preciso pedir perdão a uma pessoa, ou talvez querer vê-la mais uma vez. - Falei ansiosamente, como se eu tivesse contando os segundos para resolver esse problema de uma vez.

A jogada de um reiOnde histórias criam vida. Descubra agora