Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
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Pov James
Senti uma pontada no abdômen quando tentei me inclinar para mais perto dela, deixando escapar um gemido baixo:
— **Aaa... amor...** — sussurrei.
Ela se afastou um pouco, ainda com o toque suave de seus lábios no meu rosto, e perguntou preocupada:
— **Onde dói?**
Sorri de lado, aproveitando cada segundo da proximidade dela.
— **Aqui.** — Toquei minha testa, e ela inclinou-se para beijá-la.
— **E aqui também.** — Apontei para a bochecha, onde sua boca encontrou minha pele, como se seu beijo pudesse de fato curar a dor.
— **E... aqui também.** — Toquei o canto dos lábios, sorrindo ao sentir o calor suave de seu toque me envolvendo.
Ela me olhou com uma mistura de ternura e desejo, seus olhos fixos nos meus enquanto seus lábios se aproximavam, um sorriso discreto brotando em seu rosto.
— **Eu te amo, James. Só amo você.** — sussurrou, deslizando suas palavras como uma promessa entre nossos lábios.
Minhas mãos alcançaram sua nuca, segurando seus cabelos, e aproximei meu rosto do dela, nossos narizes quase se tocando. Sussurrei com um tom rouco, quase possessivo:
— **Gostosa... Vem cá.**
Antes que pudesse responder, tomei seus lábios com urgência. O beijo se aprofundou, quente e avassalador, nossos lábios se movendo em um ritmo lento e intenso, como se o mundo ao redor desaparecesse. Cada toque seu incendiava meu corpo, fazendo-me esquecer a dor e qualquer outra coisa. Minha língua encontrou a dela, e nos entregamos a um beijo mais sedento, nossos corpos ansiando por mais.
Mas então, o som de uma tosse discreta interrompeu o momento, fazendo-nos quebrar o beijo, meio a contragosto. Olhei para a porta e vi o doutor Alencar, tentando disfarçar o sorriso ao nos ver.
— **Desculpem, não queria interromper.** — disse ele, com uma leve inclinação de cabeça.
Sophia ficou vermelha, suas bochechas corando lindamente enquanto entrelaçava suas mãos nas minhas, tentando disfarçar a vergonha.
— **Bom,** — continuou o doutor Alencar, ajeitando os óculos — **eu preciso conversar sobre os cuidados que o senhor terá que tomar durante a recuperação.**
Ele ajustou a prancheta e começou a explicar:
— **O estilete perfurou seu abdômen, mas felizmente não atingiu nenhum órgão vital. Foi uma operação complicada, mas conseguimos suturar a ferida sem maiores complicações. No entanto, o senhor precisará de repouso absoluto por uma semana para evitar que os pontos se rompam. Nada de esforços físicos, certo? Vamos monitorar a cicatrização, e acredito que sua internação será breve, considerando sua idade e boa saúde.**
