Era uma noite fria de inverno quando Sophia Johnson, uma jovem negra de 20 anos, descobriu a verdadeira identidade de sua família. Ela sempre soube que era diferente das outras crianças, criada como empregada na mansão dos Johnson e tratada com desp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov James Campbell
Depois de lavar o rosto e aplicar o gel nos cabelos, ajeitei a gola da camisa e senti a porta do quarto bater levemente. Não sabia como havia conseguido dormir depois do que acontecera com Sophia. Sua calcinha ainda estava aqui, guardando o cheiro dela. Eu a peguei por um instante, respirando fundo, desejando tê-la por inteiro. Era uma tortura.
- Entre - falei, escondendo a peça rapidamente na gaveta.
Pelo reflexo no espelho, vi a Sra. Joana entrar, parecendo aflita. - Desculpe incomodá-lo, senhor Campbell...
- De maneira alguma, Sra. Joana. Aconteceu algo? - perguntei, enquanto procurava meu relógio de pulso na mesa.
- Bem... depende. Estou preocupada com minha menina, a Sophia. Ela saiu mais cedo e já deveria ter voltado.
Me virei rapidamente, encaixando o relógio no pulso. - Como assim? Para onde ela foi?
Joana se aproximou, baixando a voz como se cada palavra pesasse em seu coração. - Mais cedo, ela estava aflita por causa de um sonho que teve com a mãe. Resolveu ir à mansão dos Johnson... Talvez para saber se foi uma lembrança ou uma intuição, mas estou com um aperto no peito, senhor.
Eu senti a tensão se acumular em meu peito. Não havia necessidade de mais explicações. - Pode pedir ao Sr. Franklin para preparar o carro. Vou até lá.
Os olhos de Joana brilharam por um instante. - Obrigada, senhor. A minha menina o ama muito, e vejo que o senhor sente o mesmo por ela. Desculpe por tê-lo julgado como todos na cidade. Você é um bom homem.
Forcei um sorriso. - Está tudo bem. Até que é divertido alimentar as lendas sobre mim por aqui.
Joana riu, um riso leve e sincero. - E a Luna? O que devo dizer a ela? Está ansiosa para ir ver as árvores de Natal na propriedade Scott. É uma tradição da família, sabe?
Pensei por um instante e depois decidi. - Deixe-a pronta. Eu a levarei junto. Depois vamos buscar Sophia e seguiremos para patinar no gelo e visitar a feira. Assim concluímos o dia na propriedade.
- Como quiser, senhor. Mas antes, tome um café. Dona Branca fez questão de preparar algo especial para você.
- Tudo bem... - murmurei, sem muita convicção. Minha cabeça já estava na estrada, em Sophia.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.