XXII - Namorados

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O recipiente com chocolate foi colocado na mesa de cabeceira. Amaury sentou-se sobre a cama enquanto via o ruivo aproximar-se lentamente. Diego tinha um brilho nos olhos diferente naquela noite.

Se colocou entre as pernas de Amaury, e se abaixou apenas o suficiente para sussurrar sedutoramente: — Hoje eu quero que essa noite seja muito especial, pretinho. — E deixou uma lambida atrás da orelha do agora, oficialmente seu namorado.

— Tudo que você quiser, meu amor. Você que não precisa pedir.

Realmente, Diego não precisava pedir nada. E mesmo que precisasse, Amaury jamais seria capaz de negá-lo. Não resistia aqueles olhos grandes, caramelos e brilhantes olhando para si, tão pidões. Então faria tudo que o que seu pequetito quisesse.

Com uma delicadeza, Diego agarrou o rosto do outro e fixou os olhares. Atentos, apaixonados e cheios de tesão. Ali, começava um novo capítulo para eles.

— Eu te amo com toda a minha alma, Amaury Thiago. Você tem o meu coração em suas mãos. — Fechou os olhos e respirou fundo para não chorar.

— Meu amor, não acho que seja tão especial você me fazer chorar agora. Eu te amo em cada batida do meu coração.

Os rostos romperam a pouca distância e se beijaram, automaticamente o coração respondeu, pulsando cada vez mais rápido. As mãos pequenas se moveram para apertar os cachos macios e em resposta, teve a carne da sua bunda apertada com força. A calça do ruivo logo estava ao chão, aproveitou para roçar sua ereção no abdômen do outro.

Diego tirou aquela camisa de gola e muito apertada que marcava perfeitamente cada músculo do seu namorado. Espalmou suas mãos no peitoral farto e em seguida as deslizou para cima e para baixo, deixando leves arranhões sobre a pele negra.

Empurrou-o para que deitasse na cama, desvencilhou-se do resto de suas roupas, ficando apenas de cueca. Sentou-se em cima do corpo grande e logo voltou a beijá-lo com mais desejo.

Não tinha pressa, nunca tinham.

Em um movimento rápido, Diego foi deitado no colchão. Era bonito ver sua pele alva em contraste com as pétalas vermelhas espalhadas pela cama.

Amaury foi agarrado por um par de pernas que ele adorava. A falta de contato das bocas estava enlouquecendo Diego, que se esfregava como podia no seu homem. Logo foi desabotoando a calça de Amaury, que o ajudou a se livrar dela, a jogando para longe.

A barba farta, roçava o pescoço e o ombro, enquanto depositava beijos por esse caminho. As mãos de ambos passeavam, não havia um lugar do corpo do outro que não fosse tocado. Possuíam o mapa do corpo do outro tatuado em suas digitais.

Amaury se livrou da última peça de roupa que os dois ainda vestiam. Estavam pele com pele. Apertava a cintura fina, e beijava todo o abdome, desceu os beijos desviando do membro em sua frente e se dedicando a lamber e mordiscar a virilha do outro. Sim, ele estava provocando, mas não por muito tempo. O queria em sua boca, sempre queria.

Não fez suspense, logo o colocou inteiro na boca. De pequeno, Diego só tinha estatura. Os gemidos que saiam da boca do ruivo era como ouvir uma bela melodia hipnótica. Era sempre bom ouvir mais.

— Maury, eu quero você na minha boca também, vira aqui pra mim. — Pediu manhoso, tendo o pedido atendido.

De lado cada um se saboreava com o outro, o som dos gemidos abafados pelas bocas preenchidas era cada vez mais alto.

Diego desvencilhou-se e empurrou o Preto para poder ficar por cima mais uma vez. Recebeu um olhar confuso, seguido a uma carinha triste, devido a rapidez com que abandonou o membro.

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