Capítulo 8 - Aprendendo como uma boa aluna

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"Eu aprenderei tudo com o pai e terei paciência em esperar até que Edmond, aquele que amo realmente, permita-me mostrar o quanto tenho a oferecer", pensa Shelley, que sorriu decidida enquanto se virava para Frederick, ansiosa para que ele a possuísse. Fred, observando o desejo dela, massageou novamente a intimidade dela, provocando-lhe delírios de prazer.

Shelley sentiu aquela mão grossa, áspera e forte de Frederick, que lhe tocou habilmente, deixando-a ainda mais lubrificada para receber o membro dele, já ereto novamente e pronto para estocá-la como bem sabia. Ele a tomou nos braços, fazendo-a enlaçar o corpo dele homem com as pernas, enquanto sentia o membro dele penetrá-la sem dó. A garota gemeu e protestou de início, quando "aquilo" tudo lhe entrava sem cerimônias.

Segurando-a pelas nádegas, Fred a jogava para cima, deixando que o peso dela fizesse seu membro invadir lhe com mais força e mais prazer, enquanto os seios dela batiam em seu peito malhado de muitos anos de trabalho árduo.

Com os braços a envolvê-lo, Shelley gemia alto num misto de dor e prazer, enquanto Fred a fazia deslizar sobre o enorme pau enrijecido como uma tora de madeira. Então, o clímax chegou para ambos, com um grito alto dela e um urro rouco dele.

Novamente, Frederick depositava nela um jato de esperma repleto de prazer. Ele a beijou novamente, encostando-a na parede do box. Shelley só quer aproveitar cada instante com ele, ainda que, no fundo, sua mente esteja longe...

Após o banho, Fred, com certa preocupação, perguntou:

— Você tem certeza que seu anticoncepcional funcionará?

— Sim, lindo, não se preocupe. Como você sabe, eu o uso há uns anos para regular minha menstruação e a médica disse que se eu tivesse minha primeira relação, engravidaria dificilmente com ele.

— Que bom! Assim, posso te encher de prazer sempre!

Shelley percebeu que Frederick, novamente, falava de futuro, haja visto que haviam combinado de se encontrar por um tempo. Não havia um prazo para esse relacionamento, que chegaram à conclusão antes mesmo de terem sua primeira vez juntos. Ela queria mais, queria aprender tudo. Ele a desejava como se nunca tivesse conhecido uma mulher. Fred se sentia ainda mais jovem com Shelley, que deixou de lado qualquer preconceito com a idade dele.

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Frederick a deixou num ponto de ônibus, quando viu que um dos que faziam a linha para Hartford se aproximava. Shelley partiu de volta para sua cidade e Fred acelerou de volta à sua vida, que agora parecia-lhe monótona. Aquela garota, diferente das garotas de programa, deixava-o mais vivo, mais jovem e disposto.

Ao volante, Fred estava animado, empolgado como um adolescente diante de sua primeira namorada. Era diferente de tudo o que vira antes, até mesmo com Marcy, cujas transas eram anestesiadas com pensamentos mais pudicos daquela época. Para ele, esse talvez fosse um dos motivos pelos quais ela se tornou frígida, obrigando-o a ter com garotas de programa para manter-se "vivo". Ainda assim, Shelley estava em outro nível...

No ônibus da Greyhound, Shelley devaneava com o olhar perdido diante da enorme janela com a paisagem cruzar rapidamente. Lembrou-se dos momentos agradáveis com Frederick. Ela sorriu agradecida e, após olhar para o lado e ver várias cadeiras vazias, levantou seu vestido e enfiou a mão na calcinha, alcançando sua intimidade.

Frederick havia despertado nela um desejo novo por sexo, bem mais intenso que antes. Então, massageando seu clitóris, Shelley gemeu quase inaudível enquanto seu dedo esfregava a parte mais sensível de sua intimidade, fazendo-a gozar rapidamente, com o ar quente de seus pulmões e saltar de sua boca aberta de prazer.

Ao notar uma mulher se aproximar, abaixou rapidamente o vestido e, enormemente corada de vergonha e prazer, viu uma senhora se sentar do outro lado. Ainda ofegante, Shelley Connor definitivamente se sentia ainda mais mulher e isso graças a ele.

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Pouco depois da meia-noite, o telefone dos Connor tocou, mas os pais de Shelley já estavam dormindo. Ela rapidamente atendeu em sua extensão no quarto para não despertarem. Fred, do outro lado da linha, estava enlouquecido de paixão.

— Quero te ver amanhã, minha konne!

— Fred, mas já? Pensei que não daria para você...

— Não daria mesmo, mas dei um jeito aqui. Amanhã de manhã te quero novamente.

— Aonde?

— Vamos repetir o mesmo que fizemos hoje. Estarei naquele lugar e você vem me encontrar.

— Será no mesmo hotel?

— Não. Encontrei um lugar melhor. Sabe nadar?

— Sim, sei.

— Então traga um biquíni lindo.

— Tenho um que você vai amar...

Fred, do outro lado da linha, ainda tenso diante de algum empregado ou mesmo Marcy que pudesse aparecer, começou a passar mal. Imaginar Shelley num biquíni deixava seu membro enrijecido e a mente torpe, com todo tipo de fantasia que pudesse ser executada.

— Não fala mais, senão vou passar mal aqui...

Shelley riu ao telefone, enquanto Fred já estava com a mão em seu membro, retirado da calça. Todavia, ele se rende à voz dela, imaginando-a na piscina.

— Como ele é? Diz pra mim!

— Não vou contar, é segredo.

— Para com isso, vai? Já estou com ele em minha mão...

— É mesmo?

— Sim e já estou massageando ele para você.

Shelley sentiu a excitação começar ao imaginar aquele instrumento fálico de prazer com a cabeça avermelhada a saltar e sumir dentro da pele enervada. Para mexer com ele, ela revelou algo.

— Ai! Desse jeito você também me maltrata.

— Você começou konne...

— Sabia que hoje eu me masturbei no ônibus, pensando em você?

— Jura?

— Sim... Agora, farei de novo.

Shelley, de camisola, se levantou da cadeira e tirou rapidamente a calcinha amarela, sentando-se na cadeira e colocando os pés em sua antiga mesa de trabalhos escolares, agora universitários. Ela dedilhava sua intimidade, narrando tudo para Fred, que mal conseguia ouvir o que ela dizia, tamanha a excitação.

— Enfia seus dedinhos dentro dela, vai!

Ela obedeceu, mas só colocou um dedo dentro, provocando-lhe um súbito arrepio.

— Quero seu membro aqui... Ai! Fred, goza comigo...

Frederick gemia ao telefone, assim como Shelley e o jato de esperma de sua masturbação caiu sobre a mesa de seu escritório, sujando uma folha. Ela atingiu o orgasmo, deixando o gozo escorrer de entre os dedos para o tecido da cadeira. Fred, extasiado, não acreditava que aquela garota o tinha feito sujar um contrato e mais, tê-lo feito se masturbar em seu próprio escritório. Para ele, não havia dúvidas, Shelley era especial.

Combinaram 8h da manhã no Walmart. Shelley daria a desculpa de ir na Barkley's e pegaria o ônibus das 7h. Já Fred, alegou que visitaria um cliente em Providence, Rhode Island. Estava tudo certo para mais um encontro tórrido. 

Os Irmãos JensenOnde histórias criam vida. Descubra agora