Capítulo 20 - Palmadas ardentes

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Após um último gole de seu vinho do Porto, Marcy acelerou seu coração e seu desejo. Diante de si, Frederick Jensen mirava as bravas absorto em pensamentos que ela jamais poderia imaginar. Naquele momento, ela nem se importou.

Sentia sua intimidade molhar-se ao passo que seus pensamentos novamente a estimulavam. Então, decidiu que era hora de ter novamente com ele. Deixando o cobertor xadrez cair junto ao tapete persa, Marcy revelou suas pernas cobertas com longas meias brancas, cruzando-as e puxando seu vestido azul-claro até mostrar as coxas.

Mirando em Fred, maneou o cabelo, deixando uma das orelhas à mostra. Mordendo os lábios, manteve sua atenção nele e então sussurrou:

— Fred...

Desperto de seus pensamentos sobre Shelley, onde conjecturava sobre como aconteceria aquele encontro, Frederick mirou na esposa e ao vê-la desabotoar o vestido, olhando-o com desejo, forçou um sorriso. Ele não estava disposto a ter relação com Marcy. Seus pensamentos em Shelley eram fortes, mas não podia ignorar a esposa.

Marcy levantou de sua poltrona e retirou o casaco de pele, jogando-o ao chão. Fred percebeu o inevitável. O coração de Fred se acelerou, pois, ele realmente não queria fazer sexo com Marcy, porém, recusar seria combustível para mais uma investigação.

Sim, ele tinha certeza que ela sabia das garotas de programa, mas nunca perdera a disposição de transar com ela, mesmo quando a esposa se recusava. "Merda! Não vai ter jeito mesmo... Que se foda!", pensou Fred.

Marcy se aproximou exibindo suas pernas lisas, mas ainda bem torneadas com a ginástica diária da Jane Fonda na TV, a famosa atriz e adepta do fitness nos anos 80.

Fallon tomou-lhe a taça de vinho e pegou no queixo dele, pressionando suas bochechas, enquanto o homem permanecia sem reação. Marcy então tomou a boca com seus lábios, projetando sua língua, enquanto Fred tentava resistir ao furor masculino diante daquela que conhecia bem. Não deu... Ele começou a obedecer aos comandos dela, enquanto a mulher agora massageava o membro já endurecido sob a calça de moletom.

A mulher tirou para fora o instrumento do marido e se agachou aos pés de Fred, lambendo o órgão fálico, lambuzando-o com sua saliva e sentido o gosto salgado e acre do falo petrificado. Enquanto o fazia, mirava no homem, que denunciava com a boca aberta, estar extasiado de desejo. Fred tentou lembrar qual fora a última vez que ela havia feito aqui, mas fora há tanto tempo que não se recordou.

Estava gostando, é claro, mas lá, no fundo, a imagem de Shelley ainda se fazia. Após Marcy engolir a glande do enorme falo, levantou-se e, por debaixo do vestido, retirou sua calcinha cor de pele, arremessada ao fogo da lareira. Isso deixou Fred excitado. Então, Marcy virou-se de costas e acomodou o membro dele, dentro de si, lentamente. Jensen, já sob o domínio do macho, segurou-a pela cintura, porém, não via a bunda de sua esposa.

Querendo ter a visão que todo homem deseja, ele disse:

— Levanta e tira esse vestido.

— Não... Primeiro com ele.

A contragosto Fred viu Marcy flexionar os braços nos apoios da cadeira, enquanto subia e descia. Para compensar o tesão, levantou o vestido e viu a bunda haver meses não vislumbrava. Enorme, fazia sumir o órgão dele e isso lhe deu ainda mais desejo. Gemendo baixo para não chamar a atenção, Marcy se sentia viva novamente após tanto tempo. Após sentir tudo aquilo dentro de si, ergueu-se e atendeu ao pedido do marido.

Retirou o vestido, exibindo seus seios grandes, mas há muito sob efeito da gravidade. Mesmo assim, eram ainda desejáveis para um homem e Fred mirou neles, querendo sorvê-los. Marcy, que acreditava conhecer o esposo como a palma da mão, o puxou para perto e abaixou para que ele tomasse seus peitos. Com as mãos, Fred ergueu-os e os sorveu como alimento. Marcy o interrompeu e virou-se novamente, sentando no falo.

Frederick, já possuído de desejo, tomou-lhe novamente a cintura e a deixou cavalgar, enquanto os gemidos de Marcy já eram audíveis na grande sala. A imagem daquele corpo nu, com meias brancas, recordava Shelley, já sem sua fantasia de colegial. Fred empurrou Marcy com força e levantou-se, segurando-a pela cintura.

— Agora é minha vez...

Ele a botou apoiada sobre os braços do sofá único e introduziu seu membro da intimidade dela, entrando com a facilidade de décadas de sexo. Com força, Fred começou a bater na bunda de Marcy com seu corpo, estocando-a de tal forma que a mulher batia a cabeça no estofado do encosto.

Apertando a cintura dela, Fred disse-lhe:

— Toma! Toma! Toma! Não é isso que você quer?

— Sim... Sim... Ai! Vai devagar...

— Cala a boca!

Fred, num misto de desejo e raiva, por quebrar a promessa de não mais transar com Marcy, aplicou um tapa na bunda da mulher, que protestou:

— Ai! Você está louco?

— Cala a boca! Agora você vai aprender uma lição!

Um novo tapa e Marcy sentiu mais dor, porém, a agressão imediatamente se converteu em mais excitação. Ela se sentiu como uma jovem que estava sendo corrigida pelo pai... Esse pensamento sombrio lhe fez desejar ser corrigida. Assim, entrou no jogo dele.

— Para com isso!

— Cala a boca!

Mais um tapa e a bunda de Marcy já estava avermelhada, com as formas dos dedos dele. A cada estocada na intimidade dela, um tapa seguia, deixando a mulher cada vez mais excitada e marcada. O som das batidas já era alto na sala, mas não havia ninguém ali para presenciar a cena. Ela decidiu ampliar a coisa.

— Não me bate, por favor... — disse Marcy, gemendo a seguir.

Inflamado, Fred aumentou a força no tapa e Marcy gritou, tanto de dor quanto de prazer.

— Agora vou te encher de porra!

— Enche!

"Autorizado", Fred aumentou a intensidade e frequência da penetração, batendo seu corpo na bunda avermelhada, até que os dois atingiram o clímax com urros e gemidos altos na sala grande. Como prometera, o nórdico ejaculou tudo o que tinha de disponível dentro da americana. Marcy, suada e com o rosto avermelhado, desabou sobre o assento do sofá, sentindo ardência em suas nádegas. Os dois lados foram marcados por Jensen.

O viking, aliviado e exausto, ergueu sua calça de moletom e saiu, mas antes disse:

— Boa noite, senhora Fallon.

Marcy, caída sobre o sofá, se sentiu aliviada e cansada, porém, satisfeita. Embora ele tenha saído sem dar sequer um beijo, a senhora Fallon sorriu ao final. Sabia que podia ser como antes, quando tinha disposição para ficar a noite toda com o marido. Mal sabia que a atitude dele tinha um motivo e não era ela...  

Os Irmãos JensenOnde histórias criam vida. Descubra agora