Capítulo 6 - Vou colocar devagarinho... Parte 1

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Ele nem precisou partir para a ação, já que Shelley avançou rapidamente e lhe deu um beijo molhado com sua boca em um batom cor-de-rosa. Fred sentiu o refrescar de seus lábios na boca molhada e bem delineada da jovem, que lhe projetou a língua, aquecendo ainda mais o interior do DeVille. Connor, ao sentir as mãos dele em seu corpo, buscou o membro dele na calça social que vestia, já o encontrando endurecido.

Todavia, o ímpeto de Shelley, que aumentava cada segundo, foi pausado por Fred, que lhe segurou a mão e disse:

— Calma! Calma Min Konne... Não faremos nada aqui.

— Min, o quê?

— Min Konne. Quer dizer "minha linda" em dinamarquês — responde com sorriso comedido.

Shelley ficou surpresa com a atitude dele, que parecia muito mais calmo que ela, cujo coração ainda se mantinha acelerado. A jovem transparecia sua ansiedade, afinal, seria sua primeira relação sexual de fato e aquele homem ainda lhe era, de certa forma, desconhecido. Fred tocou-lhe o rosto, admirando a beleza ainda juvenil daquela mulher. Tocando os lábios dela com o polegar, a viu fechar os olhos, desejando que ele fosse além.

— Minha linda, você está maravilhosa. Seu rosto, seu cabelo... Tudo...

— Para de falar Fred. Quero sair daqui. Vamos...

— Xi... Fica tranquila, tudo bem? Vamos sim para um lugar especial. Mas, antes, quero te perguntar.

— Diga lindo.

— Você está bem com isso?

Compreendendo o que Fred queria saber, Shelley confirmou.

— Sim! Sim! Estou bem. Te adoro!

— Então, tudo bem. Eu também estou te adorando konne.

— Gosto quando me chama de konne.

— Te chamarei assim então.

Shelley lançou lhe mais um beijo e Fred, ainda tentando se manter no controle, a abraçou e partiu para a viagem breve.

#

Eles saíram do Walmart e rodaram alguns quilômetros para o sul, até um hotel perto do Silver Sands State Park. Com chalés entre as árvores, Fred e Shelley entraram num dos mais isolados. Ela, um pouco apreensiva sobre o que iria acontecer. Ele, apreensivo por outro.

Enquanto observava os cômodos do chalé, deixando Shelley na sala, Fred se questionou sobre como a garota se comportaria após aquele encontro. Diferente das garotas que contratou para diversão, a jovem não era uma prostituta e Fred sabia que se ela se apaixonasse, haveria problemas. Ele acabou por acreditar que no que ela havia conservado com ele por telefone. Shelley queria ter essa experiência, mas no íntimo, aprender a arte da sedução.

Ela não revelou seu real objetivo a Fred, que era o de seduzir da forma correta Edmond, aquele a qual ela desejava realmente. Connor queria aprender tudo para poder surpreender o jovem Jensen e assim conquistá-lo definitivamente. Lá, no fundo, apesar da resistência de Ed, Shelley acreditava que poderia conquistá-lo pelo sexo. Ao voltar a sala, Fred beijou-a e perguntou em voz baixa:

— Tudo bem, minha linda?

Connor confirmou sem dizer nada. Fred segurou nas mãos dela e a observou.

— Vem...

Os dois foram até o piso superior que, assim como todo o chalé, era de madeira, com uma enorme cama. Não havia um quarto ali, mas um mezanino. Shelley deixou seu coração acelerar ao passo que subia a escada. Ao pé da cama, Fred começou a beijá-la, tirando-lhe o vestido azul, que revelou o corpo perfeito de Shelley. Acostumado com garotas de programa, o Jensen não se surpreendeu, mas sentiu um tesão maior, afinal, ela era uma jovem virgem.

Com um, lingerie de mesma cor do vestido, Shelley exibia seus seios de tamanho médio que não precisavam realmente daquele acessório feminino. Enquanto a beijava, ele retirou dela o sutiã e apreciou aqueles mamilos roseados e entumecidos, que pediam para serem degustados. Projetando sua língua neles, Fred os sorvia como se fossem enormes bolas de sorvete. Shelley gemeu, enquanto a língua deles circundava os bicos dos peitos dela.

Pareciam-no como o doce das deusas, onde o homem pode se alimentar deles sem que nunca acabem. Isso deixou seu membro ainda mais duro na calça. Fred sentiu então as mãos dela a pressioná-lo para baixo, mas ele resistiu e voltou sua boca para a dela, sorvendo mais do alimento doce dos lábios carnudos da garota.

— Calma... Calma... Temos tempo minha linda.

Shelley, derretida pelo momento, parecia possuída de desejo. Queria que tudo acontecesse rápido, queria-o dentro dela. Todavia, Fred não é homem de comer desesperadamente rápido. Nem era assim com outras garotas, mas ali, muito menos. Virgem? Quando ele teria outra em suas mãos fortes? Shelley era um doce presente do destino. Então, após mais uma dança de línguas, Jensen voltou para a sobremesa dupla, lambendo com mais vontade aqueles bicos.

Com mais gemidos de Shelley, o impulso para baixo se fez sem ajuda dela. Fred ajoelhou e esfregou seu rosto na calcinha dela. Queria sentir o cheiro da inocência. O cheiro da pureza, aquele que faz o homem agradecer por ser homem. Com as mãos a sentir a bunda perfeita de Shelley, Jensen inicia a descida inevitável da calcinha. Ao revelar-se a intimidade dela, ele vislumbrou os pelos dourados do triângulo do amor.

Ela apoiou-se nele para erguer suas pernas, permitindo a retirada de sua calcinha. Fred encostou então sua boca na intimida dela e novamente deixou-se dominar pelo desejo de ter uma virgem em suas mãos. Apenas Marcy havia sido deflorada por ele décadas antes. Frederick sentiu nos lábios a pureza dela, já toda molhada de excitação. Ele sabia ali que não tinha volta, que era preciso ir em frente.

Assim, após mais beijos e carícias, ele a fez tirar sua roupa. Fred não tinha pressa e a acariciava a cada botão da camisa dele que liberava. Um beijo a cada pausa mantinha nela o desejo de tê-lo dentro de si. Shelley estava extasiada e surpresa pelas atitudes daquele homem, pelo carinho que ele tinha em cada detalhe. 

Os Irmãos JensenOnde histórias criam vida. Descubra agora