Capítulo 41 - Usada

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Os passos silenciosos eram ágeis e o abrir da porta de seu quarto parecia orquestrado. Ao entrar, Frederick Jensen nem mesmo acendeu as luzes e foi direto ao banheiro, ainda que o ambiente estivesse quase no breu.

O homem conhecia cada palmo daquela casa e andar na escuridão não lhe era um desafio. Ao acender a luz do lavabo, retirou a fantasia, jogando-a no cesto de roupas sujas e meteu-se sob o chuveiro, lavando insistentemente seu pênis.

Logo após urinar sob a ducha, sentindo-se agora realmente aliviado, Fred tomou um susto ao ouvir uma voz conhecida. Em pé, vestindo uma longa camisola transparente, a mulher se apresentava de calcinha e sutiã vermelhos, com seus cabelos loiros soltos. Apoiada na pia do banheiro, ela disse:

— Oi, bonitão!

— Marcy? O que está fazendo aqui?

— Quero outra surra...

— Agora?

Contrariada, Marcy retrucou com uma questão:

— Tenho que marcar horário com meu marido?

— Não... Claro que não.

— Então vem e me dá uma surra de pinto.

Ainda que Shelley estivesse em seus pensamentos, agora deturpados pela visão de Sophie, Frederick tinha de continuar fazendo seu jogo duplo. Não dava para simplesmente ignorar a esposa e abrir espaço para uma nova investigação por parte dela, que certamente chegaria até a senhorita Connor. Para salvar a loira jovem da mais velha, a única alternativa era fazer o que a senhora Jensen queria.

Oportunamente, dessa vez, Fred lembrou-se da casa cheia e de que os sons poderiam despertar as jovens, assim como seus filhos. 

— Não posso bater na sua bunda como da última vez, porque aqui em cima todos ouvirão.

— Bata com seu pinto na minha buceta, querido, isso não fará tanto barulho assim...  

Então, mais tranquilo, saiu da ducha sem muita disposição, ainda que imaginasse que a fantasia da esposa tinha relação direta com as fitas pornôs escondidas no escritório. Marcy, sem cerimônia, pegou o membro dele e agachou-se, abocanhando o pênis que ainda se mantinha vacilante após seu uso intenso em outra mulher.

Chupando o pau dele, Marcy o encarava para medir sua reação. Todavia, Fred mirava o espelho e via a si como alguém que queria estar apenas com uma mulher, Shelley, mas a senhora Fallon o tirou de sua concentração. Erguendo o membro quase duro, Fallon chupou as bolas do marido, que imediatamente reagiu, segurando firme a cabeça dela.

— Esvazia esse saco, Papai Noel...

As palavras de Marcy o fizeram reagir novamente, mas desta vez, ele a ergueu e virou-a para o espelho, arrancando a longa camisola e lançando-a longe. Então, enquanto a esposa se encarava no espelho, Fred tirou-lhe o sutiã, deixando os peitos grandes sofrerem a ação da gravidade. Calmamente, Jensen desceu as mãos na calcinha e a retirou também. Nua, a mulher viu o marido apertar-lhe os seios, mantendo um ar sério.

Fred deslizou a mão até o pescoço dela, enquanto a vontade de esganá-la só crescia. Todavia, ele não tinha coragem de cometer um crime e sua intenção era mostrar a Marcy que nem sempre ele estaria disponível para ela. Maneando a cabeça da mulher, mirava-a no espelho, mostrando que o tempo passou para a mulher.

— Você quer uma surra de pinto?

— Quero...

Então, com raiva, puxou-a e a fez segurar na pia, enquanto batia seu pênis na bunda da mulher, fazendo-a gemer de prazer. Fred abriu as pernas dela e começou a bater seu pênis contra a intimidade da esposa, que ouvia com prazer o impacto do membro dele em sua buceta. 

Marcy ficou toda molhada com a ação inédita do homem, que então meteu-lhe sem cerimônia, fazendo seu saco murcho impactar contra ela. Novamente, o som da bunda batendo em seu corpo o fez retornar ao vício do sexo, metendo freneticamente, enquanto Marcy gemia e tentava se segurar.

Os gemidos constantes de Marcy, que quase bateu a cabeça na pia, o fizeram aumentar a frequência, espancando praticamente a bunda da mulher em sons bem audíveis naquele banheiro, deixando as nádegas avermelhadas de tanta pressão. 

Como já havia gozado, Fred demorou muito para chegar ao orgasmo e isso lhe consumiu quase toda a energia. "Essa cadela vai ter que aguentar até amanhecer e eu também". Após mais de meia hora de penetrações constantes, a senhora Fallon se deu por vencida, afastando o marido.

— Você não quer mais? — inquiriu Frederick.

— Chega... Estou muito cansada...

— Mas eu só estou começando...

— O quê?

Frederick a pegou pelo braço e a levou até sua cama. No caminho, Marcy reclamou:

— Meu amor, para... Não aguento mais. Vamos dormir?

— Você não queria dormir quando veio ao meu banheiro. Agora, se deita aí! De bruços!

— Fred...

— Cala a boca!

A contragosto, Marcy deitou e Fred, com misto de desejo e raiva, abriu-lhe as pernas e enfiou sua língua, lambuzando a intimidade dela. Então, enfiou-lhe o pau novamente e começou a bombar forte, jogando seu corpo pesado sobre o dela. O som dele batendo sobre ela a instigou novamente a ter prazer. Praticamente fazendo flexões, Fred via seu pinto sumir na buceta da mulher, enquanto a bunda de Marcy parecia uma enorme gelatina.

Depois de um bom tempo, onde seus braços já não estavam mais a aguentar, Fred lubrificou a porta de trás da esposa, que protestou, pois não desejava um anal, mas incisivamente ele a ordenou a obedecer. Seu pau forçou a passagem proibida, gerando um misto de prazer e dor na senhora Fallon, que abafou seus gemidos altos no travesseiro, sem poder segurar o ímpeto do marido, que lhe prendera os braços.

A sensação de domínio, prazer e dor o fez gozar em poucos minutos, enquanto a senhora Fallon, dolorida, porém aliviada por Fred já ter ejaculado, sentiu-se usada. Diferente da transa onde permitiu que seu homem a enchesse de palmadas que lhe deixaram marcas, desta vez, ser penetrada por trás sem um pingo de carinho, lhe deixou triste. "Ele já não é mais o mesmo", conjecturou.

Após Fred cair ao lado na cama, Marcy levantou-se e foi ao banheiro, onde pegou suas peças íntimas e caminhou em direção ao seu quarto.

— Aonde vai?

— Para meu quarto.

— Não vá... Fique aqui comigo.

— Fred, já estou dolorida e muito cansada...

— Vem! Não vou te fazer nada. Só não quero dormir sozinho hoje.

Marcy pensou: "Sou uma filha da puta". Com desagrado no olhar, se aproximou da cama e, quando fez menção em vestir-se, Fred disse:

— Não! Deixa isso aí... Vem pelada mesmo.

Sem expressão, a senhora Fallon deixou suas roupas íntimas caírem no chão e deitou lentamente na cama grande, onde Fred havia puxado a colcha. Ela virou de costas para ele e este a abraçou por trás. Seu pinto já não tinha mais vida e Marcy, com olhar triste, sentiu-se aliviada. Com a mão de Jensen num de seus peitos, a mulher agora vertia suas lágrimas, ampliadas quando ele disse:

— Eu te amo.

Marcy não respondeu e chegou à conclusão: "Isso não é amor". O pranto silencioso da senhora Fallon aumentou quando ouviu os primeiros roncos do marido. Aquele Natal de 1997 não foi dos melhores na vida da senhora Jensen. 

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