Capítulo 27 - No quarto dela

9 3 0
                                    

Nesse momento, a luz da cozinha, ao lado, se acendeu e o som de passos na mesma colocou os dois em alerta. Sem pensar, Amanda tomou a mão de Elliot e o puxou para dentro de seu quarto, quase o arrastando com as calças na mão. Rapidamente fechou a porta sem bater. Assustado, o rapaz ergueu-se e levantou a calça de seu pijama.

— Xi... Fica quietinho aí — disse Amanda, com o indicador nos lábios.

Amanda então ouviu a voz de Marcy a dizer:

— Fred, você me arrombou... Mas amei, seu safado...

Flores virou-se para a porta e a abriu lentamente, de modo a observar se Marcy estava perto. Elliot, sentado na cama, observava como o corpo curvilíneo dela era perfeito. "Nossa, como é gostosa", pensou. A calcinha, marcada na camisola, lhe era estimulante mesmo após ter gozado.

Marcy permaneceu na cozinha, fazendo um café por conta própria. Após encostar a porta, Amanda sentou-se ao lado do jovem e olhou para a calça dele, mas o rapaz colocou a mão sobre sua "identidade", envergonhado. Com sorriso sarcástico, Flores o interpelou em voz baixa, quase sussurrando.

— Sei que você me viu pelo buraco da fechadura.

Assustado, Elliot disse:

— Não vi...

— Viu sim e não foi somente hoje. Sei que você me vê trocando de roupa.

— Eu... Me desculpe.

Amanda ficou a observá-lo e pensou: "Garotos. Bom, não passo dizer muito, afinal, já fiz tanta coisa nessa casa..."

— Tudo bem. Mas, não quero que você fique me olhando trocar de roupa. Aliás, por que você me vê?

— É que você é muito linda...

— E?

Elliot sorriu maliciosamente.

— Fale?

— Gostosa...

Amanda riu baixinho, colocando a mão na boca. Ele achou graça também. Ela então decidiu dar uma lição nele. Não seria prudente expor o jovem e, de certa forma, acabar sendo prejudicada, "já que em casa de rico, são os empregados a levar sempre a culpa", imaginou.

Novamente levantou e encostou o ouvido na porta. Marcy ainda estava na cozinha. Então, mirando no jovem, colocou uma das pernas sobre a cama, ao lado dele. Os olhos de Elliot quase saltaram das órbitas e seu falecido novamente estava despertando. Amanda, lentamente, puxou sua camisola, revelando a coxa esculpida naturalmente.

— Então você me acha gostosa? — sussurrou.

Tenso, Elliot sentiu sua garganta travar. Não conseguia responder. Olhava para a perna dela e para o restante da camisola, imaginando que o próximo movimento revelaria a desejada calcinha. Seu coração acelerou e o suor já lhe produzia bem mais calor que a punheta feita minutos antes.

— Vamos? Perdeu a língua?

— Sim...

Amanda tomou a mão direita dele e a colocou sobre sua calcinha, fazendo-o sentir sua intimidade. Elliot sentiu que seu coração sairia pela boca. Podia sentir o bombear de seu pulsante no peito a estremecer cada parte de seu corpo esguio. Logicamente, sua parte mais sensível já estava enrijecida e Flores notou a barraca armada. Com aquela mão em si, a garota notadamente sentiu prazer, mesmo sabendo que queria passar um recado ao garoto.

— Está sentindo?

— Sim...

— Como é?

— Quente, macia e molhada...

A jovem então tirou a mão dele e o fez levantar. Nesse momento, ainda tenso, Elliot segurou seu membro, evitando que ela notasse seu volume. Obviamente Amanda viu, mas agora era hora daquilo que ele não havia visto. Com os bicos dos seios a marcar sua camisola, a jovem colocou a mão de Elliot sobre um deles. Nesse momento, sentiu um arrepio e pensou: "Se ele avançar eu dou pra ele".

Elliot sentiu o bico durinho entre seus dedos e, diferente da intimidade dela, apertou aquele volume de prazer, fazendo com que a jovem fechasse os olhos e mordesse os lábios. Vendo isso, o jovem Jensen sentiu que seu companheiro endurecer, porém, ainda tinha medo. Flores tocou em seu outro seio e sua respiração ficou mais forte.

— Está sentindo como ele é?

— Sim... Sim...

Então, os olhos verdes dela se fizeram presentes, mirando os dele. Arfando, retirou a mão do garoto e mudou seu semblante.

— Chega! Acho que você já sentiu coisas de mais hoje, Elliot.

— Eu queria mais... Estava gostoso.

— Xi... Sua mãe continua na cozinha.

Amanda foi até a porta e pela fresta aberta, notou quando a luz se apagou. Elliot ficou a observá-la. "Como ela é linda!", refletiu. Ela virou e o viu estático, admirando-a. Foi recíproca em observá-lo. "Você ainda tem muito que aprender", pensou.

— Elliot, nada do que aconteceu aqui deve chegar aos ouvidos de seus pais, está entendendo?

— Sim, claro! Não direi nada.

— Acho bom! Agora vai para o seu quarto.

Cabisbaixo, Elliot se deteve na porta aberta.

— Queria dormir aqui com você...

Amanda formou um sorriso carinhoso e disse:

— Sei... Não seria uma má companhia, mas você não pode.

— Quando posso voltar?

— Não pode...

— Posso te dar um abraço? — perguntou, resignado.

— Sim...

Elliot a abraçou e estranhamente seus olhos vitrificaram. Após sentir o corpo quente daquela jovem, sem a encarar, saiu rapidamente em direção ao quarto. Ao vê-lo ir, Amanda sentiu-se grata pelas sensações ao lado do jovem Jensen. Então quando ia fechar a porta, percebeu o "estrago" que o garoto havia feito, tomando então um rolo de papel higiênico e limpando a porta e chão. Não podia haver rastros do que ocorrerá.

Ao fechar a porta, tirou a camisola e a pendurou no trinco da porta, encobrindo a fechadura. "Bem, assim ele não volta hoje". Ao pensar nisso, um súbito desejo pelo jovem se fez e Flores esfregou seus dedos na intimidade, sentindo a mesma calcinha que ele havia tocado.

Mais intensa agora, as sensações de Amanda se ampliaram com as massagens nos seios e com os dedos enfiados no tecido da calcinha, provocando-lhe densos arrepios de prazer, imaginando o "virgem" a explorar sua porta de prazer.

Ela sentou na cama e arrancou sua calcinha, metendo os dedos em seu íntimo, já completamente inundado por caudalosas doses de sua essência. Amanda fazia seus dedos encharcarem-se de tesão, enquanto imaginava Elliot fazendo com ela o que Jensen fizera com Marcy. Assim, ficou de quatro na cama, mergulhando seus dedos no mar do prazer que já se fazia nela.

Não demorou e sob gemidos intensos, Amanda chegou ao clímax, despejando seu gozo na mão, completamente melada. Flores caiu sobre a cama, satisfeita e, como ficou, adormeceu.

Ao entrar em seu quarto, Elliot estava empolgado. Olhando para mão, sentiu o cheiro do sexo dela. "Não vou lavar essa mão!", pensou. Ele riu e se sentiu alegre. "Amanda, você é a garota mais gostosa do mundo! Caralho, eu te comeria todos os dias até o fim...". 

Os Irmãos JensenOnde histórias criam vida. Descubra agora