Capítulo 26 - Desejo proibido

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Gritos, gemidos e sons de batidas chegaram aos ouvidos de Amanda. A moça de 18 anos, deitada em sua cama, levantou assustada. "Meu Deus, o que é isso?", pensou. Rapidamente calçou suas pantufas brancas e tomou um casaco grande de cor marrom, colocando-o sobre sua camisola branca. O aquecimento de seu quarto estava agradável para dormir, mas sabia que os corredores da mansão eram frios.

Amanda soltou seus longos cabelos negros e apertou o casaco contra si. Então, mais sons que pareciam tapas se ampliaram após abrir a porta. O frio era nítido e logo sua respiração denunciava a baixa temperatura com breves lances de vapor no corredor que dava acesso à cozinha. Os lamentos de mulher aumentaram ao passo que se aproximava da grande sala. "Meu Deus, será que o senhor Jensen está batendo na esposa?", questionou-se.

Então, de frente para o corredor que passava tanto pela sala como pela entrada da casa, Amanda se encostou na parede e espiou junto da passagem. Seus olhos se arregalaram diante da cena, onde seu patrão, Frederick Jensen, dava fortes tapas na bunda da esposa Marcy, dizendo coisas insanas, enquanto a penetrava com força.

A jovem engoliu seco, enquanto via o homem batendo seu corpo contra o da mulher, que parecia estar entrando no encosto do sofá, tamanha a força com que ele a empurrada sobre o móvel. A cena lhe pareceu tão estranha que custou a acreditar que eram eles. Todavia, ver uma mulher sendo currada por um homem daquela forma, ainda que fossem seus patrões, despertou nela o desejo de estar ali, no lugar de Marcy.

A forma como ele a dominava, como se fosse um cavalo cruzando com uma égua, lhe produziram saliva e lhe entumeceram mais os bicos dos seios, já marcados pela camisola diante do frio. Fred parecia insano e com apenas a luz do abajur acesa, Amanda não conseguia divisa rosto do patrão e nem a face da mulher. As palavras de Jensen para Fallon entraram nos ouvidos de Amanda Flores como álcool e a garota começou a molhar-se de desejo.

Com o coração acelerado, Amanda pressionou sua intimidade sob a calcinha e a camisola, enquanto a outra mão já massageava seus seios medianos. Seus olhos estavam vidrados na imagem dos dois naquela sala. Então, quando os dois chegaram ao clímax, a jovem até pensou em se masturbar ali, mas era perigoso. "Se o senhor Jensen me pega aqui... Meu Deus!", conjecturou.

Enquanto sua visão estava presa ao casal Jensen, Flores não percebera que havia mais alguém a observar, mas não aqueles que copulavam. Atrás de um dos dois grandes vasos de plantas que adornavam o hall de entrada da casa, nos lados da escada para o andar superior, Elliot era outro expectador. Da mesma forma que Amanda, fora atraído pelos gritos, gemidos e tapas.

Como a empregada, desceu assustado, mas logo que se aproximou da sala, notou que os que produziam os sons eram seus pais. Pensou em voltar, mas quando chegou junto ao vaso, viu a jovem Amanda escondida na passagem para a cozinha. "Amanda? O que ela está fazendo ali?", conjecturou.

Prontamente Elliot se ocultou atrás da planta e, curioso, ficou a observar a moça de camisola. O jovem percebeu que ela estava excitada com o que via e ouvia. Obviamente que o jovem ficou um pouco perturbado com as falas do pai, mas logo pensou: "Isso é coisa de casal, caralho!".

Então, novamente centrando-se em Amanda, apesar da penumbra, a viu por meio da fraca luz dos dois abajures da grande sala, se estimular diante da cena. "Ah! Safadinha!", pensou. Imediatamente seu membro endureceu enquanto crescia em si o desejo pela empregada. Elliot começou a ter fantasias sensuais com a empregada desde a puberdade e pela primeira vez a via excitada.

Com o clímax do casal, audível aos dois expectadores, a rapidamente a empregada, com passos bem medidos, retornou a seu quarto. Elliot, impulsionado pelo desejo, esgueirou-se sorrateiramente pela sala, vendo apenas a bunda de seu pai dando as últimas empurradas na mãe, para deixar até a última gota de esperma dentro dela.

Tendo passado pela sala, agora, na ponta dos pés, Elliot atravessou a cozinha e foi até o quarto de Amanda. Como a garota já havia entrado e só havia janelas do lado de fora, a única opção era olhar pela fechadura. Ele já sabia disso, visto que a observara várias vezes trocando de roupa. Abaixado, meteu um dos olhos no orifício da chave e teve a visão clara da ocupante do quarto.

Logo que entrou, Amanda retirou o grosso casaco, pendurando-o perto da porta. Nesse momento, Elliot viu as formas da calcinha dela sob a camisola. Então, a moça ergueu a roupa, revelando sua roupa íntima, igualmente branca e pouco ousada. O quadril largo e pele branca aceleraram o coração do jovem, que observava tudo pela fechadura. Amanda deslizou sua mão sobre a calcinha já molhada de tesão.

Elliot, nesse momento, ajoelhado junto a porta, tirou seu pequeno membro para fora e começou a manuseá-lo, enquanto via os dedos de Amanda querendo entrar na calcinha. Quando mais ela acariciava, mais ele se excitava atrás da porta. A moça então puxou sua lingerie de lado, revelando sua intimidade e os pelos pretos sobre a mesma. O jovem engoliu seco enquanto a via dedilhando seus lábios inferiores.

Diante da cena, Elliot não aguentou e ejaculou na porta, contendo seu gemido para não chamar a atenção e até apoiou com a mão esquerda na porta para não cair. No entanto, nem teve tempo de aliviar-se, pois a mesma abriu e seus olhos ficaram esbugalhados, enquanto a boca abriu ao ver Amanda, que acabara de dar-lhe o flagrante. Com olhar cerrado e as mãos na cintura, a jovem o inquiriu em voz baixa:

— O que está fazendo aí, moleque?

— Eu... Eu...  

Os Irmãos JensenOnde histórias criam vida. Descubra agora