Capítulo vinte.

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Sinto muito pela demora, a autora ainda segue a vida de estudante e cai em armadilhas mentais nas quais ela mesma cria. (Estou quase no nível máximo de coringamento) ☠️

Obs: Capítulo não revisado, desculpem por qualquer erro.

Boa leitura. <3

...

  A luz suave da manhã começava a invadir o quarto, filtrando-se pela pequena fresta da cortina, trazendo um brilho dourado para o ambiente. Pisquei os olhos, acostumando-me a luminosidade ao meu redor, antes de me virar lentamente, encontrando Wednesday deitada ao meu lado. Ela estava de costas para mim, parcialmente coberta pelo edredom que envolvia seus seios, mas suas costas estavam expostas, revelando as marcas que eu havia deixado durante a noite anterior. Nenhuma de nós estava vestida, e a visão das linhas suaves de sua pele me fez sorrir.

  Ela estava imersa em um livro, seus olhos correndo pelas palavras com a calma típica que parecia envolvê-la sempre. Seu cabelo escuro estava espalhado pelo travesseiro, criando um contraste bonito contra os lençóis claros.

  Não consegui resistir ao desejo de me aproximar. Deslizei na cama, aproximando-me o suficiente para sentir o calor do corpo dela contra o meu. Beijei suavemente a curva do seu pescoço, deixando meus lábios repousarem ali por um instante, absorvendo o toque da sua pele macia. Passei um braço ao redor de sua cintura, puxando-a levemente para mim enquanto afundava o rosto em seu pescoço, deixando-me envolver pela sensação confortável de estar tão perto.

  Wednesday, sem desviar os olhos de seu livro, ergueu o braço livre e levou os dedos até o meu cabelo, acariciando-o com gentileza. Seu toque era reconfortante, e o carinho que ela fazia em meus cabelos me trouxe uma sensação de paz e tranquilidade.

  — Bom dia. - Murmurei contra sua pele, a voz ainda rouca de sono, aproveitando o calor do seu corpo e a sensação de estar exatamente onde queria estar.

  Ela apenas murmurou algo de volta, uma resposta que era mais uma vibração sentida do que ouvida, mas que carregava consigo a mesma intimidade. Ficamos assim por um tempo, os minutos se esvaindo em silêncio, mas era um silêncio compartilhado, preenchido por uma conexão que se aprofundava mais a cada segundo.

  Finalmente, ela fechou o livro, deixando-o de lado e saindo de seu mundo privado. Virei o rosto para encontrar seus olhos, que me observaram com uma intensidade calma, mas ainda assim repleta de algo que não precisava ser dito.

  — Ainda é cedo para se levantar. - Murmurou, seu corpo se moldando ao meu, buscando mais calor, mais proximidade. — Pode dormir mais um pouco.

  — Que horas são? - Perguntei, minha voz baixa, enquanto meu nariz se arrastava preguiçosamente pelo contorno de seu ombro.

  — Sete e meia. - Respondeu, virando-se de frente para mim. Não hesitei em me enroscar nela, cada curva do seu corpo encaixando-se perfeitamente no meu. Sorri ao lembrar da vez em que a comparou com um urso de pelúcia, percebendo o quanto fazia sentido. — Você parece um chiclete. - Brincou, o tom de voz dela carregado de uma ternura que só eu conhecia.

  — A culpa é sua por ser tão confortável. - Murmurei contra a pele de seu pescoço, minha voz misturando-se ao riso baixinho que escapava de seus lábios. Ela afundou os dedos em meu cabelo, a carícia suave se transformando em um cafuné delicioso que me fez suspirar. Ali, naquele abraço, o mundo lá fora parecia tão distante quanto um sonho que não se quer acordar.

  Ela continuou a me embalar com seus dedos, a delicadeza do toque me dando paz. Eu me perdi na sensação, no calor do seu corpo, na segurança que seu abraço me oferecia.

  — Se pudesse, ficaria assim o dia inteiro com você. - Sussurro, deixando que minha mão deslizasse preguiçosamente pelas curvas de sua cintura, explorando-a com familiaridade.

FLOAT - WenclairOnde histórias criam vida. Descubra agora