QUARENTA E SETE

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ELISA

– Conta, pai. Era do hospital? – pergunto ansiosa e nervosa pela resposta.

– Calma, mi amor. – o argentino diz.

– Sim, era do hospital para dizer que o papai vai ter alta amanhã. – meu pai fala emocionado.

– Sério, pai?! – pergunto.

– Sim, amanhã depois do almoço ele vai ter alta. – meu pai confirma.

Recebi um abraço do Jonathan e mais uma vez chorei, só que dessa vez era de emoção e felicidade.

– Ele deve estar bem feliz. – Mara diz.

– Com certeza. Nós precisamos fazer uma recepção na casa dele. – eu falo e todos concordam.

– Amanhã de manhã a gente organiza tudo. – minha madrasta diz.

– Mi amor, amanhã tenho treino, mas eu quero estar aqui quando seu Luís chegar. – o argentino fala e eu lhe dou um beijo.

– Eu te amo muito. – falo pra ele.

– Também te amo mucho. – mistura os idiomas.

O domingo não poderia terminar melhor. Que notícia maravilhosa. Amanhã estarei junto com todas as pessoas que eu amo, comemorando a alta médica do meu avô.

– Mi amor, já vou indo. Amanhã tenho treino bem cedo. – Jonathan se despede.

– Tudo bem. Te espero amanhã. – falo dando um beijinho de esquimó.

– Eu venho assim que acabar. – ele fala.

– Boa noite. Te amo! – falo baixinho e ele rir.

– Te amo também. Sonha comigo! – ele pede.

– Pode deixar. – digo e ele sai.

Me despedi do jogador e voltei para onde meu pai e minha madrasta estavam.

– Lisa, a Mara deu a ideia da gente ir dormir na chácara amanhã. Ficarmos até tarde conversando... – meu pai fala e eu acho ótima a ideia.

– Amei. Amanhã podemos ir cedo comprar tudo que for necessário para levar, mas eu só vou poder ir para lá depois que o Jonathan sair do treino. – explico.

– Que bonitinho. Vai esperar o namorado. – minha madrasta zoa.

– Vai com Mara pela manhã para ajudá-la a organizar tudo lá e depois você volta para esperar o Calleri. – meu pai sugere.

– Pode ser. – concordo.

– Amanhã às 7h estaremos no supermercado, acorde cedo. – ela fala e eu nego.

– Tão cedo, Mara? – reclamo.

– Você não quer esperar seu amor? Então... – ela pega no meu ponto fraco.

– Golpe baixo, viu?! – digo rindo.

– Às 7, não esqueça. – ela fala novamente.

– Então já vou dormir, quero estar bem descansada. – aviso e me retiro em seguida.

Entrei no meu quarto e fui direto tomar banho. Ninguém tinha jantado ainda, e eu sabia que mais tarde a fome ia bater.

Tomei banho e fui até a cozinha preparar alguma coisa para comer. Fiz um misto e comi com suco de caju.

Voltei para o quarto, e ao pegar o celular tinha uma mensagem do jogador da minha vida.

“Amor, eu vou sair do CT às 13h, tomo banho rápido e vou para sua casa.” – dizia a mensagem dele.

PARA SEMPRE - Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora