CALLERIAcordei com os primeiros raios de sol do dia e também com muitos beijos da Elisa.
– Meu amor?! – ela me chama.
– Oi! – respondo.
– Preciso me explicar. – ela diz.
– Sobre? – pergunto.
– Sobre o que eu disse ontem. Não é que eu não queira ter um filho com você, só acho que está cedo demais para pensarmos nisso. – ela fala.
– Você está falando sério? – pergunto.
– Claro. Você vai ser o papai do Bernardo, só que ele vai demorar um pouquinho para vir ao mundo. – ela diz rindo.
– Te amo, te amo, te amo. Mamãe do Bernardo. – eu brinco e ela me bate.
– Agora não. Agora eu sou só a tia da Lis. – ela fala e eu rio concordando.
– Amor, desculpa também por ter dito que um filho atrapalharia minha carreira e que eu não queria ficar preso, falei da boca pra fora. – falo.
– Relaxa. No fim, a gente resolveu tudo. – ela diz me dando um selinho.
– Pensei que você não queria ter um filho comigo. – digo.
– Bobo. Que mulher não ia querer ter um filho com você?! Maass, essa sorte será só minha. – ela diz voltando a me beijar, mas dessa vez não é só um selinho.
– Amor, não me provoca. Espera a gente voltar para casa. – falo em meio ao nosso beijo.
– Eu não resisto. – ela diz brincando.
– Vamos organizar isso aqui que é melhor. – eu falo.
Dobramos os cobertores e guardamos tudo no meu carro.
Depois ficamos sentados na varanda, era muito cedo e nós estávamos admirando o nascer do sol.
– Amor, próximos jogos eu estou fora, mas vou assistir. Vamos comigo? – pergunto.
– Jonathan, não sei... As pessoas vão nos ver juntos e aí já sabe... – ela fala e eu sabia que ela não ia aceitar.
– Tudo bem. – falo desanimado.
– Não fica assim. – ela pede.
– Queria sua companhia, pelo menos nas quartas de final. – tento convencê-la.
– Daqui para lá a gente ver. – ela diz, mas eu nem me animo.
– Bom dia! – seu Luís aparece na varanda.
– Vô, caiu da cama? – Elisa pergunta.
– Eu quero aproveitar o dia aqui na chácara. – ele responde.
– Vocês dormiram bem? – pergunta em seguida.
– Dormimos. – respondo.
– Vocês deveriam ter dormido no quarto. Aqui não é lugar de dormir. – ele reclama.
– Fica tranquilo, meu avô. A gente dormiu muito bem. – Lili fala enquanto se levanta para dar um beijo no avô.
– O Calleri vai pensar o que de mim, Lili? – ele fala baixinho, mas eu escuto.
– Vai pensar que ele dormiu muito bem na varanda, na companhia da sua neta preferida. – minha namorada diz.
– Seu Luís, não se preocupe, eu dormi muito bem. – falo para tranquilizá-lo.
– Vocês vão embora que horas? – ele pergunta.
– Daqui a pouco porque eu tenho fisioterapia. – explico.
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PARA SEMPRE - Jonathan Calleri
FanfictionDepois de quinze anos, Elisa vê sua vida mudar novamente, após receber uma ligação. Não estava em seus planos essa mudança, mas tem alguém que precisa muito dela.