Dois Avatares?

Um Ataque Planejado

Tribo da Água do Sul, Palácio

Bara e Korra estavam com Unalaq, observando as pessoas sendo afastadas com dobra de água e o porto sendo fechado.

Bara: Unalaq, isso está indo longe demais, não acha? — questionou.

Unalaq: O portal espiritual precisa ser protegido daqueles que podem causar danos aos espíritos — respondeu.

Korra: Podemos protegê-lo — afirmou.

Unalaq: Não, preciso de vocês para uma tarefa mais importante. O portal no Polo Norte deve ser aberto como o próximo passo para garantir o equilíbrio — respondeu.

Bara sentiu um desconforto crescente. — Não sei... Isso começa a parecer um pouco com o que as Nações do Fogo fizeram todos aqueles anos atrás.

Korra: Se ambos os portais forem abertos, então as tribos do Sul e do Norte se unirão — ponderou.

Bara cruzou os braços. — Não sei, Korra. Por um lado, isso parece errado, com as pessoas sendo empurradas e o porto sendo fechado. Mas, por outro, as relações entre humanos e espíritos também são importantes. Preciso de um tempo para pensar.

Ele se afastou, enquanto Korra sorriu para o tio. — Acho que devo ir com ele.

Templo do Ar do Sul

Tenzin, Pema e Kya estavam relaxando, mas a paz de Tenzin foi interrompida por Bumi, que entrou vestindo apenas um robe aberto e boxers. Tenzin segurava Rohan, seu quarto filho.

Tenzin começou a se lembrar das férias que ele e seus irmãos nunca tiraram com Aang. Ele listava as viagens que nunca aconteceram.

Jinora e Meelo entraram, quebrando o silêncio, mas Ikki não estava em lugar algum. Meelo inventou uma história sobre lêmures, bisões, um gigante e uma lula-tubarão. Bumi entrou na brincadeira.

Pema perguntou se eles estavam provocando Ikki, e eles confirmaram. Meelo informou que ela havia fugido. Tenzin, Kya e Bumi saíram para encontrá-la, enquanto Bumi prometia caçar a lula-tubarão com Meelo mais tarde.

Tribo da Água do Sul: Casa de Tonraq e Senna, alguns dias depois...

Bara estava na porta, enquanto Korra estava sentada com seu povo. Varrick estava perto da comida, comendo. Bara ainda não sabia o que fazer e esperava que ouvir os membros do Sul o ajudasse a tomar uma decisão.

Tonraq: Obrigado a todos por terem vindo. Especialmente a você, Avatar Bara. Estamos honrados que tenha ouvido falar de nós — declarou.

Bara cruzou os braços e forçou um sorriso, acenando com a mão.

Ele então se voltou para seu povo. — Sei que estes últimos dias têm sido preocupantes.

Varrick, claramente irritado com Unalaq, interrompeu — Preocupante é quando tenho uma erupção que coça e não passa, e Zhu Li não está por perto para coçar. — Ele bateu o pé. — Isso é chocante. Não, repugnante. — Ele olhou para o único biscoito em sua mão e deixou o prato cair. — Biscoitos de couve? Do outro lado! — Ele olhou para Zhu Li. — Lembre-me de pegar a receita mais tarde.

Zhu Li assentiu.

Tonraq: Qual é o seu ponto, Varrick? — perguntou.

Varrick começou a pegar mais comida. — Meu ponto é que Unalaq já expulsou nossos chefes de seus palácios. Quanto tempo vai demorar até ele nos dizer que tipo de biscoitos podemos comer?

Zhu Li: Provavelmente alguns dias.

Varrick: Pergunta retórica, Zhu Li. Você tem que acompanhar. Sem mencionar que tenho um navio de carga cheio de halibutes que estão apodrecendo graças ao bloqueio do porto. Quem quer comprar um navio de peixe fedorento? — perguntou, olhando ao redor. — Sério, não é retórica. Preciso vender esses peixes.