01 | The Cost of the Heist

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POV'S

Billie Eilish era a encarnação do frio e do calculado, uma figura cuja presença irradiava um poder inabalável e uma perigosa intensidade. Seu olhar, penetrante e calculista, revelava pouco sobre suas verdadeiras intenções, escondendo uma mente afiada e uma determinação implacável. Seus cabelos, frequentemente tingidos em tons de  preto com as raizes vermelhas, estavam sempre perfeitamente alinhados, como se cada fio fosse uma extensão de sua personalidade meticulosa.

Vestida com roupas de estilo gangster, muitas vezes em tons de preto ou cinza escuro, Billie exibia uma elegância austera que contrastava com a natureza brutal de suas ações. Suas roupas, sempre sob medida e com um toque de sofisticação, eram complementadas por acessórios discretos que realçavam seu status sem chamar atenção desnecessária. A frieza de sua postura era acentuada pela forma como se movia com precisão e confiança, cada gesto refletindo o controle absoluto que exercia sobre sua organização criminosa.

Como a líder da máfia que herdou do pai, Billie mantinha uma aura de autoridade intimidante. O legado de seu pai, que havia morrido devido à sua incapacidade de administrar a máfia de maneira eficaz, parecia ter sido superado por Billie com uma maestria brutal. Ela não apenas assumiu o controle da organização, mas a transformou em uma máquina de operações implacáveis, usando sua inteligência para corrigir os erros do passado e estabelecer seu próprio domínio.

Billie não hesitava em usar a força quando necessário, e sua habilidade em manipular e controlar suas operações se refletia em cada decisão que tomava. A habilidade de lidar com traições e desafios era uma marca registrada de sua liderança. Ela comandava com uma frieza calculista, sem espaço para emoções ou fraquezas, sempre priorizando os interesses da máfia acima de qualquer consideração pessoal.

A atmosfera ao seu redor estava carregada de uma tensão palpável, um reflexo da maneira como ela dirigia sua organização com um controle rígido e uma precisão implacável. Seu escritório, um ambiente austero com móveis escuros e iluminação mínima, era um testemunho de seu domínio absoluto e da atmosfera de perigo constante que ela cultivava. Cada decisão e cada movimento eram calculados para garantir que a máfia permanecesse no topo, e Billie estava sempre à frente, manipulando as sombras para manter seu poder e influência.

Billie se inclinou sobre a mesa, seus olhos penetrantes fixos nos documentos espalhados à sua frente. O escritório estava imerso em um silêncio quase opressor, interrompido apenas pelo som ocasional do papel sendo folheado. A iluminação mínima projetava sombras pesadas ao redor do espaço, criando um ambiente de tensão carregada.

Ela passava os dedos pelas folhas com uma calma fria, quando algo chamou sua atenção. Seus olhos se estreitaram ao notar uma discrepância nos registros de carregamento. O coração dela não acelerou, mas uma onda de frieza percorreu sua espinha. Uma parte significativa do carregamento estava marcada como "não entregue" – uma notificação que ela sabia muito bem o que significava.

A princípio, sua mente processou a informação com uma eficiência clínica, avaliando os dados e comparando-os com os registros anteriores. Seus lábios se firmaram em uma linha rígida, a raiva e a frustração que ela sentia não eram evidentes em sua expressão, mas estavam presentes em cada movimento calculado.

Billie pegou o telefone com uma precisão calma, seus dedos pressionando os números com uma força controlada. Ela sabia que o roubo do carregamento era uma violação grave, um ataque direto à sua autoridade e ao controle que mantinha sobre sua organização. Cada decisão que tomasse a partir daquele momento teria que ser meticulosamente planejada para evitar mais complicações e garantir que a situação fosse resolvida com a mesma eficiência que ela administrava seus negócios.

Enquanto aguardava a resposta do outro lado da linha, Billie olhou para os documentos mais uma vez, o pensamento de quem poderia ter cometido o roubo e como lidar com isso passando pela sua mente. Ela se permitiu um breve momento de reflexão, analisando as possíveis implicações do ocorrido e preparando-se para o que viria a seguir.

O silêncio do escritório parecia mais profundo agora, carregado de uma tensão palpável. Billie sabia que o próximo passo exigiria não apenas uma resposta rápida, mas também uma estratégia meticulosa para manter sua posição e garantir que a ordem fosse restaurada. Cada minuto que passava era um lembrete de que, no mundo em que ela operava, a fraqueza não tinha lugar.

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BILLIE

— Max. — Suspirei tentando manter a calma — Temos um problema. O carregamento foi roubado. – ele ficou em silêncio por alguns segundos — O quê? — Max perguntou, sua voz carregada de uma mistura de incredulidade e determinação. — Sim, foi a porra de um roubo coordenado. — Billie respondi mantendo a voz firme.

— Preciso que você localize o carregamento e descubra quem  é o filho da puta que está por trás disso, Agora! Me entendeu? – Aumentei o tom de voz – Entendido. — Max respondeu, a voz agora firme e controlada.

— Vou verificar todos os registros de segurança e rastrear o sistema de transporte. – falou tenso. – Precisamos resolver isso o mais rápido possível, qualquer coisa você me liga – Desliguei o telefone com um movimento brusco

– Que merda! Eu vou descobrir quem é esse filha da puta que me roubou! – Joguei um vaso de flor que estava em cima da minha mesa no chão que se espatifou em pedaços.

O barulho do vaso que eu derrubei atraiu a atenção de Finneas, que entrou correndo no escritório. Seus olhos se arregalaram ao ver o vaso no chão, vendo que eu estava visivelmente transtornada.

– Billie, o que está acontecendo? – Finneas perguntou, seu tom preocupado.

Eu me virei para ele, respirando pesadamente. Olhando para os destroços ao meu redor, senti que minha raiva deu lugar a um lampejo de vulnerabilidade.

– Foi um desastre total, Finneas. Nada saiu como eu planejei e agora tudo está fora de controle. – Finneas se aproximou, seu olhar passando da destruição que eu fiz para meu rosto que estava visivelmente abatido.

– Vamos resolver isso, Fala comigo. O que aconteceu? – Soltei um suspiro me sentando no chão entre os pedaços de vidro e papéis. Finneas se ajoelhou ao meu lado, pronto pra me ouvir e me ajudar a encontrar uma solução.

Comecei a explicar a situação, minha voz estava tremendo um pouco enquanto detalhava a ligação que havia acabado de terminar. Finneas me escutava atentamente e mantendo o foco no que eu dizia pra ele.

– Eu tentei negociar com eles, mas tudo desmoronou. Agora parece que vamos ter que lidar com as consequências. – Finneas franziu a testa, sabendo a gravidade da situação. Ele se levantou e estendeu a mão pra me ajudar a levantar, seu olhar era firme e determinado.

– Vamos fazer o seguinte: Vamos esperar o Max dizer quem realmente foi que roubou os carregamentos, montar um plano. Primeiro, Precisamos limpar essa bagunça e depois focar em resolver os problemas. Não podemos deixar que isso nos desamine.

Eu assenti, um pouco mais calma agora, sentindo o apoio e a confiança de Finneas.

– Obrigada, Finneas. Eu realmente não sei o que faria sem você. – Finneas sorriu levemente e deu um tapinha no meu ombro.

– Sempre estarei aqui pra você, Billie. Vamos enfrentar isso juntos. Agora, Vamos limpar essa bagunça e planejar os próximos passos.

Juntos, começamos a arrumar o espaço a tensão na sala diminuindo gradualmente à medida que a gente se preparava pra enfrentar os desafios que viriam a seguir.

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gente, se estiverem alguma coisa errada vocês me falam tá? e me dê ideias também
(é minha primeira fic)
beijinhos.

The Price Of Power | g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora