Capítulo 17 - Invasão aos gorgons parte 3.

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Adelheid e Kayn, unidos pela determinação e pelo vínculo que compartilhavam, se preparam para enfrentar o monstro imponente conhecido como Phantom. A criatura se movia com uma agilidade surpreendente para algo de seu tamanho, suas escamas brilhando como aço reforçado, refletindo a luz vermelha das chamas que emanava. Cada movimento de Phantom parecia gerar uma onda de calor e destruição, tornando a batalha ainda mais frenética.


Adelheid avançou primeiro, sua espada brilhando com a energia concentrada, tentando encontrar um ponto fraco. Ele lançou uma série de golpes rápidos e precisos contra a pele do monstro, mas era como se estivesse batendo em uma muralha de ferro. As escamas de Phantom resistiram a cada ataque, sem sofrer nenhum dano visível. Adelheid rosnou de frustração, seus olhos brilhando com uma mistura de determinação e raiva.


De repente, Phantom contra-atacou com uma velocidade aterradora. Uma esfera de fogo maciça se formou em suas mandíbulas e foi disparada diretamente em Adelheid. Ele tentou se esquivar, mas a explosão o pegou de raspão, rasgando quase toda a sua roupa e o lançando para trás. A dor o fez ranger os dentes, mas ele se manteve de pé, os músculos tremendo com o esforço de continuar lutando.


Kayn, ao ver o irmão sendo atingido, sentiu uma onda de raiva se intensificar dentro de si. Com um grito feroz, ele avançou na direção do Phantom, sua katana Yamato cortando o ar com uma precisão mortal. Ele desferiu uma série de cortes rápidos, seus movimentos quase imperceptíveis para os olhos comuns. Cada golpe foi meticulosamente direcionado às junções das escamas da criatura, na esperança de que ali houvesse uma fraqueza.


Mas Phantom parecia imune aos ataques, suas escamas suportando até os cortes mais poderosos. O monstro riu de maneira gutural, um som que reverberou pelas paredes da caverna subterrânea, aumentando a sensação de desesperança. Antes que Kayn pudesse reagir, uma das garras massivas de Phantom se moveu em um arco rápido, acertando-o em cheio no estômago. A força do impacto foi devastadora, lançando Kayn a vários metros de distância, colidindo contra uma parede de pedra.


Ele caiu no chão, sentindo a dor irradiar por todo o seu corpo, mas ele se recusou a ceder. Kayn lutou para se levantar, apoiando-se em sua katana enquanto observava Phantom. O monstro parecia invencível, uma criatura nascida das profundezas da própria escuridão. Cada ataque, cada estratégia que os dois irmãos tentaram, parecia inútil diante da imensa força e resistência da criatura.


Adelheid, também se levantando com dificuldade, olhou para Kayn. Seus olhos se encontraram, e naquele instante, sem trocar palavras, ambos sabiam que não podiam desistir. Eles já haviam enfrentado perigos antes, mas nada como isso. No entanto, eles eram guerreiros, forjados na batalha e no sacrifício, e não permitiriam que um monstro como Phantom os derrotasse.


"Tem que haver um jeito," murmurou Adelheid, limpando o sangue do canto da boca. "Nenhum ser é invulnerável. Temos que descobrir o ponto fraco dele."


Kayn assentiu, respirando com dificuldade. "Vamos derrubá-lo juntos, irmão. Como sempre fazemos."


Com uma nova onda de determinação, os irmãos se prepararam para o próximo ataque. Sabiam que precisariam ser mais criativos, mais rápidos, e que a vitória exigiria um esforço combinado. As asas angelicais de Kayn começaram a brilhar com uma luz azulada, um sinal de que ele estava acessando seu poder máximo. Adelheid, com os olhos queimando de vermelho, também se preparou, seu corpo emanando uma aura intensa de energia.

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