Capítulo 24 - Cidade Fantasma

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Constantine levou Kayn para uma sala nos fundos de sua residência, um local reservado que exalava um ar sombrio e místico. A iluminação era baixa, com velas espalhadas por todos os cantos, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra. O cheiro de incenso misturava-se ao odor metálico do sangue seco e carne queimada, criando uma atmosfera pesada e ritualística. A sala era usada por Constantine para cremar corpos de demônios e entidades sobrenaturais, um local sagrado e proibido para a maioria das pessoas.

Ao entrar, Kayn sentiu uma onda de energia estranha, quase como se as paredes carregassem as histórias das criaturas que ali foram destruídas. Constantine caminhava à frente, com passos firmes, mas havia uma tensão perceptível em seus movimentos. Ele levou Kayn até uma grande mesa de pedra, onde estavam dispostos vários corpos parcialmente queimados, suas feições ainda torcidas em expressões de dor e terror. O cenário era perturbador, mas para Kayn, que havia enfrentado criaturas do inferno, era apenas mais um lembrete do mundo sombrio em que estava envolvido.

Constantine apontou para os corpos, destacando algo que chamou a atenção de Kayn imediatamente: no antebraço direito de cada uma das criaturas, havia uma marca peculiar. A marca parecia uma queimadura, mas sua forma era estranhamente precisa, quase como um símbolo desenhado com cuidado. Era como se algo ou alguém tivesse marcado esses corpos intencionalmente, antes ou depois de suas mortes.

"Veja isso," disse Constantine com uma voz séria, seus olhos fixos na marca. "Todas essas entidades tinham essa marca no antebraço direito. Não é uma simples queimadura. Isso é algo muito mais profundo. Eu vi marcas como essa antes... em criaturas que servem a forças antigas, poderes que até mesmo os demônios temem."

Kayn se aproximou, examinando as marcas com atenção. Uma sensação de desconforto percorreu sua espinha. Ele sabia que não era coincidência. Algo maior estava em jogo, algo que conectava todas essas criaturas.

"A marca... parece um selo," murmurou Kayn, mais para si mesmo do que para Constantine. "Mas o que significa? Quem ou o quê está por trás disso?"

Constantine cruzou os braços, seu semblante grave. "Isso é o que precisamos descobrir. Mas uma coisa é certa: essas marcas não são aleatórias. Elas são um aviso, ou talvez uma convocação. E se esses corpos carregam essas marcas, então algo grande está se movendo nas sombras, algo que está apenas começando a se revelar."

A revelação pesava no ar, deixando Kayn ainda mais inquieto. Enquanto observava as marcas, ele sentiu um calafrio, um pressentimento de que essa descoberta era apenas o começo de algo muito mais sombrio e perigoso.

Kayn

Os demonios estão entrando no corpo de pessoas inocentes, inocentes estão sofrendo por conta dessa futura guerra...cacete, oq a gente faz pra poder impedir isso?!

Constantine

Eu não sei não, mas conheço um cara que... pode nos ajudar, é molezinha.... ele é inteligente, sabe mexer mais com isso do que qualquer um.

Kayn

É um amigo seu?!!

Constantine

Tipo isso ai...

Anastasia

Ela estava ali na porta com um copo de agua na mão enquanto olhava para ambos, Kayn logo percebe que Ana estava ali..

Kayn

A-ana....

Anastasia

eu n vou me quebrar tão facilmente...

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