capítulo 3- Um novo paciente

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Já eram quase meia noite no hospital, o movimento de emergências eram baixos então alguns conseguiam tirar um tempo para descansar.

Maya tomava seu café para tentar permanecer acordada pelo resto da noite, seus olhos ameaçavam se fechar a cada minuto que passava e eram acordados pelos tapas de sua mão.

Ela sentou na cadeira disponível na sala de descanso que residiam alguns médicos e enfermeiros, a conversa fluía normalmente.

Sua chegada chamou a atenção dos ocupantes da sala que prontamente sorriram em sua direção.

—Cobrindo a Ana de novo Maya?!! Perguntou incrédula uma de suas amigas — já está na hora de vc colocar um basta nesses idiotas. Expressou cheia de raiva.

—Vc é muito boazinha por isso eles ficam te pedindo favores. Disse sinceramente um colega —Mande eles dois ir tomar no cú, vc não é obrigada a aguentar isso Maya. Suas palavras foram como facas perfurando seu peito.

Ela sabia que eles se aproveitavam de sua boa vontade para manipular ela, e não conseguir ir contra eles a deixava ainda mais frustrada.

—Estás horas o doutor Coper deve estar dando o cú pra aquela vadia cú doce. O deboche fazia tudo ficar ainda mais engraçado.

—Outro dia eles estavam fodendo no banheiro, não sei se foi impressão minha mas ela gemia mais por obrigação do que por prazer. As gargalhadas incessantes preencheu a sala.

—Noutro dia eu peguei as roupas deles no vestiário e joguei fora, então tiveram de trabalhar sem roupa interior kkkkkk. Outra onda de risadas caiu sobre o ar do espaço.

Todo mundo já tinha um ódio enorme pelos dois pombinhos folgados então qualquer coisa feita para eles era visto como merecido.

—E o dia que tiveram de dormir no hospital porque não tinham encontrado as roupas que atirei para o lixo, nunca mais fizeram nada exótico kkk.

Eles mereciam tudo o ódio vindo deles, sua ignorância e preguiça contribuíam para o ranço que todos apanharam deles.

Um estrondoso barulho fez todos irem correndo para recepção ver do que se tratava.

Quando chegaram um exército de homens havia invadido o hospital fazendo todo mundo de refém.

Prontamente armas foram depositadas em suas direções, o medo era quase possível de ser palpável no ar.

—COLOQUEM AS MÃOS NA CABEÇA E SE ABAIXEM, AGORA. um homem enorme gritou com uma arma em sua mão.

Todos eles se deitaram sem resistência no solo do hospital, ninguém entendeu o que estava acontecendo mas também não queriam bancar o herói no meio da confusão.

No meio da multidão dois homens carregavam um homem de cabelos pretos, seu terno perfeitamente elegante e perfeito faziam jus a sua beleza.

O homem parecia pálido e com dor enquanto era levado as pressas para dentro do estabelecimento.

A cabeça de todos estava coladas ao chão, ninguém queria saber o que aconteceria caso levantassem.

Logo o doutor foi puxado com brutidade por  um dos invasores.

—Ele levou um tiro no ombro, vá lá e retire a bala do corpo dele. Ele mandou segurando as golas da camisola do doutor. —Se apresse caralho. Sua impaciência assustou o pobre que se tremeu de medo.

—Leve alguém para ser sua assistente. Suas palavras fizeram todos na sala parar suas respirações por alguns segundos até ele quebrar o silêncio.

—A-aquela garo-ota al-li. Ele tropeçou em suas palavras.

Os corpos das pessoas se contorceram no chão rezando para não serem escolhidos .

Quando alguém foi brutalmente levantado do chão pelo cabelo.

Era uma de suas colegas que prontamente começou a gritar em desespero.

Sua resistência apenas serviu de motivação para o homem sacar sua arma e atirar em sua goela sem piedade.

—MAIS ALGUÉM CARALHO, É TÃO DIFÍCIL ASSIM ATENDER UM PACIENTE SEUS MERDAS. ele explodiu de raiva. —Ou alguém levanta a porra da bunda ou todo mundo aqui vai morrer. Ele pareceu sério em seus avisos pois seus homens já prepararam suas armas para o massacre em massa de inocentes.

Maya foi puxada logo em seguida por um dos homens. Ela queria gritar e chorar mas o corpo morto de sua colega do lado a fez usar as mãos para tentar conter a vontade de gritar.

—Essa serve chefe? Ele levantou o rosto de Maya.

—Tanto faz, desde que ela faça seu trabalho devidamente não haverá problemas. Ele deu um olhar frio em sua direção.

Agora só restava orar e pedir para que o homem resistisse a cirurgia ,se não os miolos de Maya seriam espalhados pelo chão deste hospital.

Eu sabia que esse dia iria ser uma merda mas isso é merda demais para mim.

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