capítulo 34 - Planos

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Boa madrugada pra quem ainda está acordado, hoje fiz um grande esforço de escrever mais do que o que eu estou acostumada então se você gostou do capítulo deixe sua estrelinha, outra coisa também é que eu posto os capítulos geralmente depois de sair da escola ou antes por volta das dez e nos fins de semana tenho o costume de indo postando pelo dia.

Tenham uma boa leitura


Seus olhos se estreitaram procurando por algum sinal de movimentação no quarto, notando estar completamente sozinha Maya se ergueu da cama na qual tinha sido posta para dormir, ela se espreguiçou ríspidamente se dando conta que estava prestes a ceder ao sono mas se levantou bem a tempo.

Seu corpo de locomoveu para fora das cobertas, estas eram mais fofas e grossas sendo projetadas para dar o máximo conforto para ela.

Maya sorriu para si mesma, ele era tão cuidadoso com ela e não deixava de fazer o seu melhor para compreender Maya, seus pensamentos voltaram para quando Vicent tinha lhe dado um remédio com a desculpa de ser um analgésico para sua dor no abdômen.

Ela não quis levantar suspeitas para com ele por isso fingiu engolir o comprimido, se passaram alguns minutos antes dele começar a esperar uma certa reação da parte dela, Maya sem saber a razão e o que ele queria dela bocejou apertando os olhos.

Você está com sono? Ele não tinha perguntado e sim afirmado.

Algo de estranho acendeu em sua mente porém ela não se deu ao trabalho de deixar evidente suas dúvidas e questionamentos.

Então piscou algumas vezes como se fosse alguém que estivesse quase morta de sono.

Estou sim, mas eu não quero ficar sozinha. Ela pediu entrando em seu esquema.

Você pode dormir, eu vou ficar até você adormecer completamente princesa. Ele se abaixou beijando e segurando sua mão furtivamente.

Tinha passado um longo tempo antes dela finalmente sentir ele soltando a mão dela, antes de sair do quarto ele tinha a tapado com as cobertas que mandou trazer especificamente para ela e saiu dando dois beijinhos de despedida para sua pequena enfermeira.

Ao mesmo tempo na mente de Maya ela se questionava o que teria acontecido com a mulher que tentou lhe assassinar? Ela era só uma Marionette e claramente não teria conseguido chegar até Maya facilmente naquele quarto, nem mesmo se ela lhes concedesse "favores" em troca.

Ela podia não conhecer quase ninguém nesta casa mas claramente todos tinham medo de errar até mesmo suas respirações, então ir tão despreocupadamente atacar uma pessoa que ele intitula sua mulher era suicídio.

Cármen provavelmente tinha sido manipulada e mandada como um soldado descartável dentre todos os milhares como ela que devem existir.

Agora a pergunta que não quer calar é :Quem é que quer me matar tão desesperadamente ao ponto de mandar uma medíocre como Cármen fazer o trabalho sujo?

Maya ia de um lado para o outro pensando nas possibilidades, mas seu raciocínio foi quebrado pela amargura debaixo de sua língua, ela inseriu os dedos por baixo da mesma retirando um comprimido meio desgastado pela humidade de sua saliva.

Ela fez uma cara feia com o gosto horrível que tinha tomado conta de seu paladar, por mais que fosse estagiária num hospital ela odiava tomar remédios amargos.

Seus pés andarilharam até ao banheiro deixando cair no vaso sanitário o comprimento quase dissolvido dando uma descarga, esta não demorou e foi abaixo deixando Maya desejando por uma boa escovada em sua boca.

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