capítulo 6 - Um sentimento

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Cinco dias se passaram desde que o hospital foi tomado pelos homens de Vicent, enquanto Maya saia de vez em quando para suas necessidades viu que tudo quanto é lugar era preenchido por homens fazendo o perímetro.

Mesmo olhando a partir da janela de seu paciente conseguiu ver o quão protegido o lugar ficou.

O que mais a intrigou era como ele havia conseguido tantos seguranças em tão pouco tempo.

Quando ele chegou apenas tinha uma pequena quantidade de mas com o passar dos dias já parceria haver um exército pronto para qualquer ataque.

Eles eram quem traziam comida para dentro do hospital, além de cortarem todos os telefones e confiscar todo e qualquer material que fosse um perigo.

Mas ninguém queria ir contra eles, além de que só vieram a procura de uma cura para suas necessidades então não se atreveram a perguntar só seguiam as regras que lhes foram impostas e recebiam comida de graça.

Maya preparou os medicamentos e ítens necessários para fazer a limpeza do ferimento, se conduziu em direção ao quarto.

Ela bateu três vezes na porta recebendo um entre em questão de poucos segundos.

Ao entrar lá estava ele com sua pose de quem tinha tudo ao seu favor, seu corpo estava coberto apenas por uma calça moletom deixando seu peito para fora.

Isso era um costume que Maya havia notado nele, quando chegou ele estava com um terno azul escuro mesmo baleado ainda exalava a pura definição de poder e perfeição o que o tornava mais atraente.

Ela limpou a garganta chamando sua atenção.

Ela começou a depositar o que seria necessário para realizar seu trabalho mas sentiu seu corpo se arrepiar com a respiração em sua nuca.

Era ele totalmente concentrado observando como ela se contorcia ao sentir sua respiração sobre ela, pensamentos de puxá-la para mais perto queriam de manifestar.

Seus dedos trilharam o caminho de sua nuca até não poder mais devido a sua roupa o fazendo bufar numa risada nasal.

Mas não desistiu tão rápido pois logo em seguida seus lábios tocaram sua pele na parte de trás de sua cabeça.

Eu quero te morder em cada detalhe de seu corpo, te marcar como minha, saber como seria ver vc se contorcendo de prazer em baixo do meu corpo, tudo em vc me enlouquece, eu já não me reconheço pequena enfermeira. Seus pensamentos eram descabidos e demasiados perversos para serem postos em prática tão cedo.

Como uma coisa tão pequena pode ser tão linda?? A forma como ela molha seus lábios revelando sua língua vermelha eram tentadoras, sem contar como ela fica toda atrapalhada quando é notada pelo meu olhar.

Acho que encontrei um novo passatempo. Ele riu ainda apegado a ela. O que vc fez comigo pequena enfermeira?

Em toda sua vida nunca viu seu coração acelerar desse jeito mesmo estando tão perto da morte, nem mesmo quando matava, sua mente nunca tinha entrado nessa zona.

Isso era estranho para ele, definitivamente uma área desconhecida.

Mesmo não precisando de seus cuidados ele a conveceu que precisava, ele precisava dela ao seu lado, precisava de seu olhar inocente sobre ele, sua gentileza ao tocar seu corpo.

Mesmo procurando por algum resquícios de segundas intenções ou talvez uma máscara sobre sua personalidade, tudo o que encontrou foi uma menina tão jovem mas ainda sim muito machucada.

Ela podia usar disso como desculpa para ser horrível com as pessoas ao seu redor mas não.

Mesmo aos pedaços ela ainda dava o melhor de si tão docemente.

Como um anjo assim poderia ser tão azarada ao ponto de encontrar tal monstro em sua vida toda.

Ele não sabia explicar mas não abriria mão de algo que o fez sentir algum sentimento sobre outra pessoa tão intensamente.

Vicent circulou seus braços sob sua forma esguia vendo seu desespero para voar para longe. O que não permitiu dando uma breve puxada para ele de volta.

Ele inclinou-se de lado apenas para ver ela corada tentando se soltar de seus braços.

Ele riu com a tentava pois ela mal tinha forças para sequer fazer ele sentir cócegas .

Uma coelhinha tentando fugir do lobo mau. Era tão divertido.

-Algum problema pequena enfermeira?? Ele perguntou ironicamente enquanto a via se debater tão inocentemente.

-Senhor poderia me sol-ela tontou explicar mas ele segurou sua mandíbula para olhar para ele.

-Me chame de Vicent Maya. Ele proferiu olhando no fundo de seus olhos -Se não me chamar pelo meu nome...ele sorriu com tal pensamento pervertido -Eu irei punir vc. Seu sorriso era amplo e doce como a de uma criança que havia ganhado um brinquedo novo.

-Sim, Vicent. Ela engoliu a saliva que se havia acumulado no céu da boca -Então vc pode me me soltar um pouco??

-Porquê eu deveria fazer isso?? Ele estreitou os olhos .

-Eu preciso cuidar de suas feridas. Ela apelou -Se não -Ele levou a mão dela para área a qual ela diz estar em necessidade de cuidados.

-Aqui já curou, mas algo aqui dentro não fica quieto por um segundo com vc por perto. Ele manteu seu olhar nela, arrastando a mão dela para o lado esquerdo de seu peito.

Ela pode sentir o coração dele batendo forte contra seu peito forte.

Maya corou com tal ação e sua reação foi apenas paralisar pois seu coração também estava no mesmo estado do dele .

-Vc sente o mesmo que eu sinto quando estou perto de vc pequena enfermeira? Ele a instigou para beirada do precipício -Vc também não consegue tirar os olhos de mim cada vez que estamos juntos, será um sinal para eu avançar em diante com tal pensamento? Ele botou pressão para fazê-la admitir o quão nervosa ela ficava.

-Não sei do que vc está falando!! Ela se defendeu inutilmente.

-Não sabe?? Quer que eu a lembre?? Ele não deixou brechas pois quando ela ia falar novamente seus lábios se fundiram com os dela.

A mão de vicent posou sobre o pescoço de Maya fazendo um pouco de pressão sobre a zona, ela arfou com tal acto.

Mesmo virada de costas para ele, tentou acompanhar o ritmo da seus lábios sobre os seus, ela entrou em choque quando a língua dele entrou furtivamente invadindo sua boca.

Eu não consigo respirar. Ela pensou com lágrimas nos olhos.

....

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