capítulo 17 - Confissões não ditas

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Eram quatro horas da madrugada quando Maya acordou espantada de seu sono, ela olhou para os lados procurando por Vicent encontrando apenas uma cama vazia com os lençóis macios amassados.

Seu corpo se movimentou saindo debaixo da coberta constatando que ela não possuía nenhuma roupa, também sua pele não estava pegajosa ou com cheiro de sexo, ela corou com a possibilidade dele a ter lavado depois de desmaiar durante o sexo.

Sua cabeça se abaixou tentando controlar os batimentos cardíacos de seu coração que pulava como uma criança alegre.

Seu pé se posicionou para dar o primeiro passo de sua caminhada, mas não suportou pois suas pernas fraquejaram como gelatina a fazendo levar um tombo ao cair. Sua mente explodiu com a sensação de estar assim devido a força usada durante duas estocadas, só assim teve um momento lívido em sua mente antes de perder a consciência.

....

—mmh, Hugh... Dev-ag-ar , Vicent!!! Ela gritava a plenos pulmões enquanto ele se afundava  mais em sua carne .

—shihh está tudo bem, apenas respire fundo. Ele retirou o cabelo embaraçado em sua face dando um beijo calmo e quente em sua testa.

Sua respiração  ficou mais tranquila deixando seu toque a confortar, seus olhos se encontraram e seu coração se apertou.

Ele a beijou apaixonadamente sugando o licor doce de seus lábios como um viciado numa droga embriagante.

—ahh. Os movimentos lentos traziam sensações de eletricidade atingindo seu interior como um raio no meio de uma tempestade.

Desta vez ele ia mais devagar apreciando sua buceta o sugando, lentamente seu corpo se estremecia com as estocadas lentas mas saindo mais fortes do que pareciam.

Vicent a viu em seu estado de embriaguez junto com insónias, ela estava totalmente perdida e delirando de prazer, sua buceta já não conseguia soltar mais esguichos de seu orgasmo pois já tinha sido levado ao limite muitas vezes.

Ela mal tinha forças para se mover ou gemer, ele a olhou ainda suado agarrou sua bochecha dando carinho, Seu nariz de afundou em seu pescoço engolindo cada partícula de seu cheiro como álcool.

Meu coração está acelerado, minhas pupilas dilatadas, e a vontade de te acordar só para voltar a ouvir a doce melodia de seus gemidos , mesmo depois de ter te fodido como um  louco tendo uma deusa em cima de sua cama como uma refeição preparada pelos deuses, eu ainda não me encontro em um estado lúcido.

Tudo em vc é meu agora, desde sua respiração até a forma como vc me olha envergonha, tudo é para mim e isso é algo realmente fora de mim.

Isso é muito estranho mas ao mesmo tempo tão vívido em minha pele, Seria isso o que chamam de amor?

Ele a carregou até ao banho sentando na banheira cheia de água morna fazendo ela se contorcer com a temperatura atingindo seu corpo.

Vicent a colocou dentre suas pernas lavando e puxando seu cabelo para trás, a sequência seguia por todo corpo molhado e ensaboando, de vez em quando ele deixava seus ombros sussurrando palavras como :

minha pequena enfermeira.

—O que vc fez comigo?

—Vc está sentindo como meu peito fica acelerado sempre que estou contigo?

—Fique ao meu lado, fique comigo, mesmo nossa história não sendo um conto de fadas eu vou criar um "para sempre" só para nós dois ,mesmo eu sendo o vilão desta história, eu vou te dar um mundo onde só a menção de seu nome seja louvado como a deusa que vc é.

Essa eram as confissões dele para ela que permanecia calada inconsciente.

Sua mão elevou seu rosto até ao dele selando suas carnes como uma só nesta madrugada, seus olhos cinzentos lua a observavam de forma bizarra mas para as pessoas que o julgariam ele apenas diria com convicção :

—Fodam-se  as formalidades para amar, essa garota me faz sentir vivo, e isso é tudo o que eu preciso,  e ao resto... Podem queimar no inferno que a porra da vossa opinião de merda não significa nada.

....


Depois de muito esforço ela conseguiu se apoiar em alguns móveis e foi para o banheiro, vendo seu estado de nudez ela procurou por suas roupas porém uma camisola social branca brilhou em cima da poltrona perto da mesinha.

Será dele? Suas mãos examinavam a camisola com curiosidade e um misto de alegria.

Ela não perdeu tempo e a vestiu, era um pouco larga mas chegava quase em seus joelhos, ela deu algumas voltas vendo como ficou perfeito em seu corpo.

Só por isso reparou nas marcas de mordidas, arranhões e apertos por todo seu corpo, Seu dedo seguiu a trilha de sua coxa sentido a profundidade que ele tinha gravado seus dentes em sua pele.

Os chupões estavam por toda parte até seu lábio latejava, ela abaixou a cabeça em vergonha mas ainda tinha um sentimento de satisfação e alegria esquisita, era como se ele a tivesse marcado como dele.

—Mds... Disse que chocada com a mão na boca quando encontrou as marcas de dedos que ainda residiam em seu pescoço.

Ela não gostava de se gabar ou chamar a atenção mas com tora certeza do mundo ela está tendo seus momentos de felicidade depois de ser arrebentada desta forma na sua primeira vez.

...

Na televisão dava um programa de culinária quando a porta recebeu alguns toques gentis mas hesitantes, Maya se perguntava quem seria já que Vicent tinha saído muito cedo.

—Quem é? Falou colocando a orelha na Madeira da porta esperando uma resposta.

—Senhorita Grif, por favor o senhor Rossi foi quem nos mandou. Uma voz doce respondeu.

Se fosse o caso ele não teria me avisado?

Ele não me disse que alguém viria. Retrucou a sua afirmação.

—senhorita por favor, não dificulte nosso trabalho. Sua voz soou quase como uma súplica.

Maya olhou pela fechadura vendo uma mulher e atrás dela tinham outras oito mulheres trazendo várias coisas como roupas, jóias, maquiagens, sapatos, como um esquadrão de moda a vindo prender por usar uma camisola sem calcinha ou sutiã.

—Senhorita Por favor. Suplicou mais uma vez.

A porta se abriu aliviando os rostos das mulheres que temiam por sua vida.

—Pra quê isso tudo? Sua mão travou a entrada delas.

—O senhor Rossi mandou nós aqui para arrumar a senhora. Explicou sem rodeios.

—qual o objetivo?

—Eu só sigo ordens, nem que eu tenha que utizar a força contra a senhora..



...




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