Nas Mãos Do Italiano

capítulo 37 - Invasão

Já deixe sua estrelinha e comentário ＜（－︿－）＞ boa leitura.

Júlia tinha parado em frente a um grande prédio reconheçido como um dos maiores sites de fofocas de toda região italiana, ela olhou com convicção para as pessoas dentro da recepção ao qual ela tinha adentrando exibindo seu focinho, sua arrogância estava ainda mais nítida ao olhar com desprezo para toda e qualquer pessoa que estivesse olhando para ela.

Ela se dirigiu para a sala da gerente onde encontrou uma mulher ruiva que supôs ser a secretária, suas mãos se apressaram em retirar seus óculos escuros e olhou com superioridade para a mulher que notou sua presença logo quando sua voz soou pelo recinto.

—Boa tarde senhora, em que posso ajudar? A mulher se pronunciou cansada.

—Ana para quê essas formalidades?! Júlia sorriu —Nós já nos conhecemos a muito tempo não precisa ser fria assim comigo.

—Diga o que você quer e me deixa em paz! Esbravejou curta.

—O que foi? Você ainda está com raiva porque seu namorado disse que gostava de mim? Seu rosto se forçou a fazer uma cara triste mas foi em vão —Você que eu nunca faria isso com você! Suas lágrimas de crocodilo saíram pequenas como gotas de água no deserto.

—Júlia! Só vá embora! A mulher se encontrava num estado relutante.

—É sério Ana! Acredite em mim! Ele era um completo babaca por fazer isso com você... Conosco nós éramos tão próximas. Sua falsidade era abrumadora.

A mulher ruiva se levantou abruptamente da cadeira dando um tapa na cara da Julia que se virou para o lado, mas seu rosto logo tomou um tom de fúria com o ato revelando sua verdadeira natureza.

—Ele foi um babaca e você uma completa vadia por dormir com o namorado de sua amiga! Ana cuspiu irritada— Você acha mesmo que eu sou burra e não percebi que você transava com ele no meu quarto?! Suas lágrimas ameaçaram sair —Todas aquelas desculpas esfarrapadas que você e ele me deram? Ou esquecer da vez em que você simplesmente se vestiu com minhas roupas e transaram na minha cozinha? Isso é só? Ela sentia que precisava disso.

Júlia manteu sua cabeça baixa aceitando todo e qualquer ofensa que Ana desse a ela como como forma de ajudá-la a se libertar desse fardo.

—Eu te odeio sua puta desgraçada! Você era minha melhor amiga, nós crescemos juntas! Como pode fazer isso comigo?! O rosto dela já estava banhado pelas lágrimas, os soluços inaudíveis eram de uma mulher machucada. Ela agarrou as bordas de seu blazer Instigando ela a falar alguma coisa.

Júlia permaneceu calada mal olhando no rosto de Ana, a secretária se cansou de falar e não obter respostas da pessoa que pensava conhecer e por isso a empurrou correndo para o b da empresa, Júlia ficou sozinha naquele espaço ainda sem emitir qualquer som.

Se passaram alguns minutos até ela se recompor e se dirigir para o encontro de quem veio ver, ela indireitou sua postura e limpou as lágrimas falsas que caíram substituondo por um sorriso mal cabido, suas mãos mesmo tremendo deram alguns toques na porta escutando um "entre" vindo de dentro do escritório.

A sala estava mal eluminada e no coração da sala havia uma mulher sentada atrás de sua secretária numa cadeira giratória com as pernas abertas, seus dedos seguravam um cigarro enquanto sua cabeça estava inclinada para o lado com uma expressão vazia, seus olhos pousaram em Júlia que não estava nada surpresa com a situação em vez disso ela se sentou como de costume e cruzou suas pernas acendendo um cigarro também.

—A quanto tempo Juliana. A mulher com uma certa idade se pronunciou suave —Você não parece bem. Riu de seu estado que por mais que ela tentasse não transparecer era notável—Problemas?