Maya e Vicent não paravam de se encarar pois discordavam das decisões um do outro.
Maya não iria deixar sua vida toda para trás com um homem que era paciente apenas porque ele quer afinal era a vida dela e ninguém podia a fazer desistir.
—Eu espero que tenhas uma boa viagem pois eu não vou a lugar nenhum!! Ela falou irritada.
—Têm certeza pequena enfermeira? Vicent suspirou com sua teimosia. —Tudo bem.Ele tirou seu terno.
—Obrigada. Ela agradeceu pensando ter ganhado.
—Então vai ser do meu jeito mesmo. Ele a levantou com facilidade e a colocou nos ombros —Foi vc quem me obrigou a isso pequena enfermeira. Vicent a carregou para fora do quarto.
Vicent não ligou para seus gritos ,mesmo ela lutando em seus braços que mal se moviam, pareciam uma montanha em forma de pessoa.
—Isso nem me fazem cócegas Maya. Ele riu em sarcasmo de suas tentativas de bater nele —Vc está muito esquentadinha, relaxa. Ele deu um tapa em sua bunda levemente.
Por um momento Maya se encolheu surpresa com sua atitude e logo depois se irritou laçando maldições e xingamentos ao jovem italiano sequestrador.
O escândalo de tornou público aos subordinados que ainda permaneciam no hospital, antes dessa manhã as pessoas foram mandadas embora com apenas um aviso .
"Se vcs abrirem a boca podem se considerar como mortos"
Por isso o recinto estava tão silencioso.
Os seguranças não estavam nem um pouco surpresos com a atitude de seu chefe, pois já usaram métodos piores, mas essa era a primeira vez que o senhor Vicent Rossi levava uma mulher contra sua vontade.
Eles não puderam deixar de soltar algumas risadas abafadas ao ver o todo poderoso Vicent Rossi ficar com raiva e paciência pois ele próprio tinha decidido sequestrar a enfermeira.
Depois de quinze minutos de puro sofrimento para os ouvidos de todos presentes, Maya foi posta dentro de uma limousine preta, antes que ela fugisse Vicent pegou as cordas que tinha mandado trazer e amarrou Maya dos pés à cabeça.
Ela ficou imóvel mas não calada.
—Vc não pode fazer isso!! Seu desgr-sua boca foi tapada por ele com uma fita cola rodando três vezes só para garantir que ela não conseguiria xingar novamente.
—Assim está melhor. Ele beijou seus lábios por cima da fita — Agora sim podemos ir. vicent deu a volta do carro e se sentou ao lado dela.
Maya deu olhadas feias para Vicent que por sua vez sorriu em diversão.
—O que foi? Vc disse alguma coisa?!! Suas gargalhadas eram irritantes aos ouvidos de Maya.
Sua luta por se soltar foi adiada, ela concluiu que não iria estar livre se continuasse a dar trabalho e só aumentaria sua vigilância sobre ela.
—Durma um pouco, o tempo vai passar mais rápido. Ele a orientou.
Ele quer mesmo que eu durma numa situação dessas??!! Esse cretino sequestrador do caralho!!! Suas palavras não foram verbalizadas devido a fita em sua boca o que a fez bufar de frustração.
—Nós temos uma longa viagem pela frente minha pequena enfermeira.
....
Depois de onze horas de viagem de carro eles tinham parado em um aeroporto.
Maya permacera dormindo devido o cansaço de se irritar com as provocações de Vicent para ela.
Ele a carregou para fora do carro, Seus passos eram firmes debaixo daquele lugar que exalava luxo e poder para qualquer um. Ele encontrou o copiloto e o resto dos empregados necessários para a decolagem do jato.
—Boa noite senhor Rossi, para onde devo vos levar? O capitão perguntou respeitosamente a ele.
—Itália, nós vamos para Itália. Declarou sem ênfase.
—Sim senhor.
....
Porque esse colchão é tão macio??!! Tão confortável.... E, espera colchão??!!! Maya tentou se levantar porém as cordas ainda prediam seu corpo. Apenas a fita tinha sido removida de sua boca.
Seus olhares para a decoração elegante eram de descabimento.
O branco reluzente faziam companhia para os tons claros dos móveis e paredes.
O lugar onde estava deitada era uma uma cama pequena mas suficiente para ela caber.
Vicent limpou a garganta chamando sua atenção para ele que estava sentado numa poltrona vermelha do espaço.
Seu olhar dominador não deixou seu corpo por um segundo sequer, de vez em quando dava pequenos goles no uísque vertido no seu copo com duas pedras de gelo.
Maya engoliu em seco pois ele molhando seus lábios a deixou com sede também.
Vicent deu uma olhada no copo e em seguida nela vendo como ela engoliu em seco novamente cada vez que ele dava um gole na bebida.
—Vc quer um pouco pequena enfermeira? Ele questionou ela que assentiu com convicção de que também tinha sede.— Não abane apenas a cabeça, utilize sua boca para falar. Ele incentivou ela a usar de duas próprias palavras.
—Eu também... Eu também estou com sede.. Vicent. Falou em sussurros suplicantes.
Ele vendo o sofrimento de Maya encheu o copo novamente indo até ela. Vicent parou a beira do móvel observando sua forma se contorcer com pressa.
—Então abra a boca. Ele ordenou dando um gole no uísque gelado.
Maya deixou os lábios entre abertos conforme lhe foi instruído por ele, aguardando.
Ele segurou seu cabelo pela nuca fundindo sua boca na dela ,o sabor do uísque de frutas silvestres vermelhas se misturando sobre a língua um do outro era entorpecida e controlada por Vicent.
Ela se deixou levar fechando os olhos para sentir mais sua língua gelada bricando com a sua, a respiração era desregulada mas ela não se importa.
A sensação de suas carnes se esfregando violentamente tinha dominado todos seus sentidos, a dor em seu couro cabeludo já não a incomodava devido a intensidade do beijo dele.
Ele poderia jurar estar sonhando todavia a força como ele a precionava era muito vivida em sua pele.
Olhos marejados e pêlos arrepiados eram a prova de que não estava delirando.
Isso vai me enlouquecer!! Pensou revirando os olhos molhados por um pouco de lágrimas.
Vicent por fim se permitiu soltá-la de deu aperto no couro cabeludo vendo ela toda vermelha de vergonha pelo que tinham acabado de fazer.
Isso é só uma amostra comparado com o que eu vou fazer com vc pequena enfermeira. Passou a mão limpando a boca.
....
Segundo capítulo de hoje terminado com sucesso ≥3≤ 2/4 ,Obrigada por votar e até o próximo capítulo O(≧▽≦)O
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Nas Mãos Do Italiano
RomanceMaya Grif é menina doce e gentil que Vive com seus pais narcisistas que apenas têm olhos para seu irmão e irmã mais velha, ela se tornou a sombra e ovelha negra da família , ela trabalha como estagiária num hospital da sua cidade ,ela lutava pra co...