Ela não tinha se perguntado até agora quem era ele, quer dizer como era possível um homem invadir um hospital e comprá-lo logo em seguida, colocar um exército dentro do mesmo e mandar embora as pessoas como se fosse a coisa mais normal do mundo, sem falar que ninguém perguntou o porquê o hospital estava fechado durante o tempo que ele esteve lá.
Tudo era muito estranho, para conseguir tal feito de a sequestrar e não haver nenhuma denúncia ele teria que ser muito poderoso.
Maya voltou a olhar para ele com desconfiança, sua cabeça batendo na mesma tecla a cada segundo.
—Não minta para mim Vicent, quem é vc? Sua voz era trêmula mas confiante.
Vicent pareceu observá-la com cuidado, ele sabia que ela era sensível a qualquer movimento seu, até cada palavra dita por ele, e por isso sabia que jogar tudo em cima dela não iria ser a melhor ideia agora, ainda mais estando em uma festa onde tinha muitos ouvidos e olhares curiosos.
— Eu assumi o negócio da minha família então digamos que sou um empresário.
—Isso é verdade? A desconfiança ainda Paraiva sobre ela.
Tecnicamente sim, então não estou mentindo.
—Sim querida, a noite está muito bonita para a estragarmos, vc confia em mim? Ele pegou suas mãos as levando até seus lábios.
—Sim. Respondeu tímida tentando evitar os olhares das pessoas.
—Então eu mereço um prémio. Concluiu vendo ela corada.
—O quê? Porquê? Sentiu seu rosto esquentar de vergonha.
—Pelo meu bom comportamento. Então eu mereço um beijo. Ele se aproximou para beijá-la
—espera!!mas aqui?!!
—Sim, algum problema? Ele não se importava com os olhares das pessoas que passavam por eles.
—Tá louco? Têm gente vendo!!
—e daí? Não é da conta deles.
—Ma-s.seus olhos se fecharam com força.
Aproveitando que ela baixou sua guarda ele a beijou, ela só percebeu quando sua língua pedia passagem para ir ao encontro da sua.
Envergonhada ela retribuiu desajeitada tentando acompanhar seus movimentos.
A mão dele a impulsionava mais contra seus lábios que sugavam sua carne, ela se viu batendo em seu peito desesperadametade com a falta de ar atingindo seus pulmões.
Ele a soltou mesmo não querendo, mas em troca recebeu o rosto dela vermelho tentando regular sua respiração enquanto seus lábios vibravam pelo recente beijo.
—Vamos , estamos perdendo o espetáculo . Ele agarrou sua cintura ignorando o quanto suas pernas estavam trêmulas.
As pessoas que tentavam enxergar o casal eram repreendidos pelos seguranças ou recebiam um olhar mortífero por sua curiosidade.
O salão ficava um pouco mais longe da entrada que era revestida como a recepção de um hotel de cinco estrelas, enquanto o resto do caminho era banhado em um tom de azul escuro, chegando no salão ô lugar era organizado em algumas fileiras por mesas vermelhas acompanhando a luz do ambiente que era um pouco baixa dando um ar reservado.
—Boa noite senhor Rossi, sua mesa fica por aqui. Uma mulher os abordou indicando o caminho para uma mesa com duas cadeiras numa mesa com o nome de Vicent.
Quando ela ia se sentar ele puxou sua cadeira para ficar lado a lado da sua dispensando a mulher.
Eles se sentaram e mão de Vicent pousou sobre a sua apertando de leve.
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Nas Mãos Do Italiano
RomanceEntre o desejo e a obsessão Vicent o chefe da máfia italiana conhecido por dominar o império do submundo se vê encantado por uma enfermeira aparentemente inocente