capítulo 35 -Uma desculpa

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Capítulo fresquíssimo para vocês meus queridos leitores, acho que me excedi um pouco no meu limite quando escrevo, beijos e abraços (○゚ε゚○)



O sol se posicionou no céu indicando que já eram meio da da tarde, Vicent observava a cidade desde o alto de sua empresa, esta fora construída no coração da capital da cidade a seu mandato, ele observava as pessoas se movimentarem chocando umas nas outras como zombies comandados.

Aqui o tempo era visto como uma contagem cronológica e tudo girava em torno de dinheiro e mais dinheiro, ele tinha saído de casa pretendo voltar voltar o mais rápido possível porém ainda tinha algumas reuniões essa semana para resolver já que esteve fora um bom tempo.

A porta recebeu algumas batidas quase silenciosas ,ele se virou entre seus ombros torneados observando a forma que se esgueirou empurrando a porta com um pesar nos olhos, Vicent permaneceu impassível a olhando com frieza e lábios que mal se abriam numa linha fina.

—Senhor Rossi.... Ela começou ajeitando sua postura mas ainda era perceptível seu desconforto e medo —O senhor têm uma reunião agora. Suas mãos se juntaram numa oração feita no coração —Eu não conseguia telefonar para o senhor então.... Ela ponderou analisando suas palavras com cuidado para não errar —Achei mais razoável vir pessoal avisar de que seria necessário a participação do Senhor na reunião. De alguma maneira quando ela acabou de falar sua última frase saiu em um suspiro de alívio por ter a certeza de que tinha conseguido se safar.

—Quem solicitou minha presença? Sua voz era grave e firme fazendo a menina se tremer e dar um passo para trás.

—Os franceses senhor, eles disseram ter um acordo a propôr ao Senhor. Ela já não tinha ideia de quantos "senhor" ela utilizou numa só oração dirigida a ele mas nenhum cuidado era demais já que ela bem sabia com quem estava lidando.

—Que tipo de acordo? Ela não tinha notado que ele tinha acendido um charuto —Que eu saiba... Eles estão tendo um grande colapso pela recente morte do líder da máfia francesa então o que eles querem? Vicent sabia que isso iria acontecer cedo ou tarde.

Eles não tinham recursos ou um plano devidamente planificado e até pensaram em conspirar contra ele achando que iriam escapar do buraco no qual estavam se afundando pouco a pouco.

—Eu não sei senhor... Falou tremendo, seu coração estava a mil por cada segundo que suas narinas inalavam o ar.

—Diga que não os receberei. Seus dedos se alinharam em seu queixo fazendo um apoio sobre o mesmo —Hoje não estou com paciência para aguentar velhos me bajulando a essa hora da tarde. Vicent sorriu liberando uma fumaça densa.

A moça engoliu quase toda saliva da sua boca fazendo com que ela  acumular-se em sua traqueia e tossir pelo engasgo.

—Sim senhor!! Ela recobrou a consciência se virando e saindo quase como um flash de luz.

Ela não sabia o porquê mas andou até se sentir o mais longe daqueles olhos que a penetravam de indiferença e aborrecimento, ela tinha toda certeza de que seria ela quem pagaria se continuasse a encher o saco de seu patrão, mesmo trabalhando a quase dois anos só tinha ouvido sobre o grande Vicent Rossi pelas fofocas de suas colegas então não tinha ideia de que ele era tão intimidador assim.

Suas mãos se apressaram em pegar o telefone de fio e discar o número da sala de reuniões dando o recado e ordem de seu patrão, ela foi xingada e chamada de vários nomes antes de decidir encerrar a ligação trêmula.

Podem dizer o que quiserem mas não sou eu quem vai testar tirar o bom humor daquela besta naquela sala fria!! Ela prezou por sua sobrevivência em vez de ser a tal garota afrintosa que iria encantar o chefão com seu charme de bela moça.

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