capítulo 7- Descoberta

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Sua língua fluía tão docemente em sua boca fazendo movimentos circulares, era tão estranho mas satisfatório de alguma forma mesmo ela quase tendo um colapso pela falta de ar.

Ela arfou sentindo-se zonza e em desespero começou a bater em seus braços que a prediam a favor dele.

Desse jeito ele vai me matar, eu preciso parar ele. Seus pensamentos chocoalharam no momento em que se deu conta da falta de ar em seus pulmões.

Seus olhos se reviraram em agonia, ela esperava sentir completamente diferente mas a sensação de sufoco logo se transformou em prazer.

Mas o que??eu fiquei louca?? Suas tentativas incessantes não pararam até ele finalmente a soltar de suas garras.

As pernas de Maya fraquejaram e ela cedeu ao cansaço e suas pernas.

Enquanto tentava recuperar seu fôlego ainda segurando sua garganta que estava marcada pelos dedos de Vicent.

O que foi isso??!! Como ela poderia sentir prazer em quase morrer enforcada nas mãos de seu paciente?

Ainda de olhos marejados ela deu uma breve olhada para Vicent que por sua vez não tinha nenhuma preocupação no rosto.

-O que vc está tentando fazer?? Ela questionou segurando a vermelhidão em seu pescoço -Eu poderia ter morrido!!

-Pequena enfermeira sua cara durante todo o tempo que eu estive te enforcando não foi de medo, quer saber o que eu vi?? Ele se abaixou até a altura do chão que ela se encontrava. -A única coisa que eu vi foi vc revirando os olhos parecendo que iria gozar apenas por ser estrangulada. Vicent tirou a mecha que o impedia de ver mais de seu estado de recomposição.

-Vc é louco, só Pode. Ela atacou -Onde já se viu estrangular sua própria enfermaria e achar que ela gostou??!!

-Não finja Maya. Ele disse sério -Uma das coisas que eu mais detesto são mentiras, então pense direito em casa palavra que iram sair de sua boca pequena enfermeira. Ele a encarou sério

Maya estaria mentindo se dissesse que não gostou em absoluto, só não sabia como expressar seu choque ao descobrir coisas novas sobre si mesma.

Então em troca de suas ameaçase ela nada pronunciou ,apenas se estreitou no seu canto como um bom cachorrinho.

-Boa garota. Ele passou sua mão sobre a cabeça de Maya.

Como é que eu vim parar aqui??

...

Os dias se transformaram os dias em semanas, seu tempo era 100% para Vicent, mesmo ele não precisar do tratamento ele ainda insistia que precisava a cada dia.

Ela não seria a pessoa que iria enfrenta os diversos problemas que estavam em vigor neste tema .

O movimento estava agitado ao que tudo indicava, eles logo partiriam para sabe-se lá Deus onde.

Numa visita ao quarto ela parou ao ouvir uma conversa de Vicent ao tefone onde afirmava que daqui a pouco partiria para sua terra Natal.

Isso quer dizer que finalmente esse pesadelo vai acabar?? Eles não parecem ter interesse em matar civis inocentes!! Tudo iria voltar ao normal?

Milhares de perguntas invadiram sua mente com o pensamento de liberdade e poder voltar para casa.

Mas aí ela se lembrou o quanto sua presença era insignificante naquela casa, mesmo estando desaparecida por semanas não houve nenhuma denúncia ou alguém procurando por ela.

Tal conclusão a fez pensar o quão sozinha era, sem ninguém para vir a sua busca ou para se apoiar, sempre foi ela e só ela.

...

Ao entrar no quarto viu a falta da presença de seu paciente e entrou em desespero, sua busca por ele não durou muito pois o encontrou conversando com um de seus capangas do lado de fora do quarto.

Ele notando sua presença dispensou-o, centrando toda sua atenção nela.

-Não desapareça assim!!,eu fiquei assustada. Ela despejou furiosa.

-Eu não sabia que tinha que pedir permissão de minha enfermeira para sair. Ele riu ajeitando suas mãos no bolso de sua calça.

-Mas tem que pedir minha permissão sim, porque eu estou responsável pela sua recuperação. Ela detinha uma grande parte da razão.

-Me desculpa pequena enfermeira, não vai se repetir. O divertimento em suas palavras denunciavam o quão adorável isso era aos seus olhos.

Ela pegou em seu braço que possuía o dobro de seu tamanho e o arrastou para o quarto do hospital. O fez sentar na cama e ficar a descansar.

-N se mexa, vc me entendeu??

-Isso não é divertido.ele bufou.

-Então o que eu posso fazer ??ela perguntou sem segundas intenções.

-Me conte mais sobre vc Maya. Ele disse olhando para sua reação.

-Do jeito que vc é, provalvelmente já investigou tudo sobre mim e minha família.

-vc têm razão mas.. Eu quero escutar de sua boca, tudo sobre a minha pequena enfermeira Maya.

Ela não estava pronta para remoer estás lembranças de mal tratos e exclusão familiar..

-Bem por onde começo??! Ele se sentou ao seu lado na cama.




Como amanhã é fim de semana eu vou tentar fazer o máximo de capítulos e depois postar, estou escrevendo isso com muito sono então me perdoem se encontrarem um erro durante a leitura.

Beijos e abraços não se esqueçam de votar e comentar amores ❤❤

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