Sinais do Fim

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Dylan narrando


O churrasco estava finalmente acabando. A música ainda tocava ao fundo, mas o número de pessoas estava diminuindo. Sabrina estava rindo com o grupo, ainda envolvida na brincadeira de bebidas, mas a atenção dela também caía em mim de vez em quando. A gente trocava olhares, e eu sabia que a noite não ia terminar só ali.

Quando todos começaram a se dispersar, Sabrina veio até mim com um sorriso meio embriagado e os olhos brilhando. Eu não resisti. Enquanto a casa ficava mais vazia e o silêncio se instalava, nós seguimos pro quarto, e assim que a porta se fechou, eu já puxei ela pra perto, prendendo-a contra a parede com meu corpo.

"Você me provocou a noite inteira," murmurei no ouvido dela, minha boca roçando seu pescoço enquanto minhas mãos desciam pelas costas dela, explorando cada curva com a mesma intensidade do meu desejo. Ela gemia baixo, as mãos dela segurando firme nos meus braços, e isso só me deixava mais excitado.

Eu a levantei, fazendo com que suas pernas se prendessem ao redor da minha cintura, e a pressionei contra a parede. "Sua buceta vai me deixar louco," sussurrei entre beijos molhados em seu pescoço. Eu queria ela mais perto, mais fundo. Quando meus dedos escorregaram por baixo da saia dela, eu senti o quanto ela já estava molhada, pronta pra mim.

"Dylan..." ela gemeu, arfando. Minha
mão se enfiou entre as coxas dela, massageando lentamente o clitóris, fazendo ela morder o lábio enquanto os olhos fechavam de prazer. Sabrina rebolava contra minha mão, buscando mais contato, mais intensidade, e eu não ia negar isso a ela.

Eu a levei até a cama, deitando-a suavemente. Suas pernas estavam abertas pra mim, e eu me ajoelhei entre elas, tirando minha camisa enquanto observava o corpo dela se contorcer de expectativa. Minhas mãos puxaram a calcinha dela pra baixo devagar, e a visão da sua pele exposta e brilhando à luz fraca do quarto me fez perder o fôlego. Me abaixei e lambi a buceta dela lentamente, arrancando um gemido
alto que ela tentou abafar, sem sucesso. Minha língua brincava com o clitóris dela, e ela arqueava as costas, puxando meus cabelos, pedindo por mais. E eu dei.

Quando Sabrina já estava quase perdendo o controle, eu me levantei, tirei o resto das minhas roupas e me
posicionei entre suas pernas. Sabrina mordeu o lábio, os olhos fixos nos meus, esperando o que viria a seguir. Me abaixei, alinhando meu corpo ao dela, e com uma estocada firme entrei nela, arrancando um gemido profundo que ecoou pelo quarto. O calor e a pressão em volta de meu pau eram perfeitos, e eu me movi devagar no começo, sentindo cada centímetro de Sabrina se ajustar ao meu ritmo. Mas logo o controle foi se desfazendo, e o desejo falou mais alto.

"Você gosta assim, não é?" perguntei, minha voz rouca de excitação. Sabrina apenas gemeu em resposta, as unhas cravando nas minhas costas enquanto eu aumentava o ritmo, entrando e saindo com força. Sua buceta apertava cada vez mais, e eu sabia que ela estava perto.

Ela arqueou as costas e gritou meu nome, atingindo o ápice, e eu continuei investindo com força, prolongando o orgasmo dela até eu não aguentar mais. Quando finalmente gozei, me inclinei sobre ela, ofegante, sentindo o suor misturar nossos corpos.

Ficamos assim por um tempo, saboreando o silêncio e o calor do momento. Sabrina se aconchegou no meu peito, respirando devagar, e parecia que o mundo estava finalmente em paz. Mas então, meu celular vibrou na mesa de cabeceira, trazendo a realidade de volta.

Olhei para a tela e vi a mensagem de um número que eu já conhecia.

"Preciso sair um pouco," murmurei, tentando ser o mais natural possível. Sabrina já estava quase adormecida, ou pelo menos parecia. Me vesti rapidamente e saí do quarto, com o coração pesado. Eu odiava ter que esconder isso dela, mas era necessário, para o bem dela.

No ponto de encontro, a escuridão da noite só era quebrada pelas luzes distantes da cidade. Ela já estava me esperando, encostada no carro com um cigarro na mão.

"Tá aqui," ela disse, sem rodeios, entregando o chip de memória para mim. "Tem tudo que você pediu. Fotos, vídeos, nomes... todos que agora trabalham pro Arthur. Isso vai te ajudar a derrubar ele."

"Espero que sim," respondi, pegando o chip e guardando no bolso. Eu sabia o peso daquilo, e o risco que estava correndo ao lidar com esse tipo de coisa.

olhou para mim, avaliando meu rosto por um momento.

"Cuidado, Dylan. Uma hora, esconder isso da Sabrina pode afastar ela de você."

Assenti, mas não respondi. Eu já sabia disso, mas o que eu estava fazendo era necessário.

Depois de um breve silêncio, me despedi e voltei para casa. Quando entrei no quarto, Sabrina ainda estava deitada do mesmo jeito que eu a tinha deixado. Deitei ao lado dela, puxando-a para mais perto de mim, sentindo o peso da culpa misturado com a vontade de protegê-la a qualquer custo.

Eu precisava fazer isso. Pelo bem dela.



[...]

Sabrina narrando


Eu me lembro de ter visto Dylan sair no meio da noite. Ele saiu de casa silenciosamente, e eu, ainda um pouco sonolenta, não consegui encontrar forças para seguir atrás dele. Voltei para a cama e adormeci novamente.

Na manhã seguinte, acordei com uma sensação inquietante. Olhando pela janela do quarto, onde a luz suave da manhã começava a entrar, minha mente estava cheia de perguntas. O que teria feito ele sair a essa hora? O que poderia ser tão urgente que ele precisasse sair às escondidas no meio da noite?

Permaneci ali, pensando no que poderia estar escondendo ele. A incerteza me consumia, e o medo de que Dylan estivesse envolvido em algo perigoso me perturbava. O amor que sentia por ele era profundo e verdadeiro, e a ideia de que ele pudesse estar escondendo algo de mim fazia meu coração pesar.

“Eu confio em você, Dylan,” murmurei para mim mesma, tentando processar as emoções conflitantes. “Mas por que não me conta o que está acontecendo?”

Dylan estava de volta à cama, ainda dormindo tranquilamente. A visão dele ali, inofensivo e sereno, contrastava com as dúvidas que me consumiam. O desejo de entender o que estava acontecendo e enfrentar qualquer verdade que se revelasse era avassalador.






SABRINA E O SEU MUNDO SECRETO |+18 Onde histórias criam vida. Descubra agora