Essa é uma carta aberta, nem digo crônica ou algo que um renomado escritor que mora na Lapa, Leblon ou outro lugar do RJ que eu lembre, e que por preguiça nem vou citar. Afastadinho. Lugar de quem eu falo, é especial, é único, sinto que se algo morrer nele, talvez em espírito ou por fofocas alheias, eu sinta também. Mas a vida tem dessas coisas, não é mesmo? A última vez que lhe vi, foi num encontro corriqueiro, que nem digo ser o que passou, pensando bem, por que era natal, ou melhor, véspera de natal, data especial para a maioria. Era 24 de dezembro de 2021, foi rápido a conversa, que até sinto mal, um remorso inexplicável que me vem a mente para relembrar que apesar dos comentário de que o autor aqui é muito "massa", gente boa e companheiro, ainda estou sujeito de erros e mal dizeres dos caras pálidas que ouvem o meu relato. Pensei que iriamos ver por aí nas ruas e esquinas do cotidiano, mas a vida foi ruim comigo, ele foi a outra instituição, e é triste pensar que a iniciativa tem que partir de mim, porque senão, nunca mais irei conversar com aquela pessoa. Me mudei de cidade, fui para muito longe das classes e veiculações da terrinha. Mas diferente de muitos que fazem juras e logo as esquecem, ele não fugiu de mim e nem das minhas chatices. Chegou um dia que é belo de pensar, inimaginável que iria acontecer, acho que nem namoradas fariam tal loucura de ir atrás de seu amado, ou vise e versa na situação. Ele é irmão, camarada, e fico até cabisbaixo da minha competência fraca de ir e resolver coisas que matam nós a cada dia
Para mim, sou um sortudo, rever um irmão que sempre está do seu lado é algo incrível, que nem Camões ou Manuel Bandeira iria se esforçar em conto e fábulas de recomeços em editoras por aí.
Estarei esperando às 09:36 da manhã do dia 5 de dezembro de 202...
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Fragmentos de Memória e Melodia
RandomA vida é tratada com muita dureza, deixando passar pequenos detalhes que fazem dela um pouco mais doce. Deixamos a Poesia que compõe a flor mais viva, que faz a criança rir, passar despercebida diante dos nossos olhos. Fragmentos de Memória e Melodi...