URBANO

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Tenho aqui na mesa,
Cartas abertas que eu possa revelar.
São coisas do dia a dia.
Confusão? Temos!

Urbanismo de tudo no geral.
O que posso resumir do dia?
A não ser a triste normalidade.
O homem no lixo a revirar por comida,
O cachorro sendo sacrificado pela maldade do desprezo,
A mulher sendo brinquedo na mão dos homens,
Crianças sendo ignoradas como objeto velho,
Idosos no vácuo do nada, esperando a morte chegar.

Todas essas cartas estão aqui
Não é a caixa de Pandora
É a vida
É a cidade
Vamos dormir, deixar as cartas suicidas,
Por que a dor passa, até retornar.

Fragmentos de Memória e MelodiaOnde histórias criam vida. Descubra agora