NAS ONDAS DO MOVIMENTO

4 1 0
                                    

Nos cursos da evolução artística brasileira, temos os heróis que fizeram ou fazem parte dessa trilha, que, causaram o nascimento, e que a morte não tem previsão de chegada.
  Nessa metamorfose de conduta artística inspiradora, onde está a atual revolução nacional?
  A questão que faz parte nesse molde cultural nacional, tão presente nos túneis da história, tem vários pilares que mostram a real situação, onde estão os cursos da evolução? Será essa a parte, uma questão fechada no tabu da arte em sua forma genuína?
  A arte é precisa, sofrer como todos os movimentos originários da imaginação, se perde também em si mesmo, não há ajuda própria no corpo das poesias e de nossa autêntica lira. O percurso de descobertas nessa essência nacional, quase espiritual, que ilumina em originalidade que foi fator, no parto dos movimentos de âmbito nacional.
  Deveríamos seguir novamente, às riscas, o manifesto antropofágico, do Oswaldo de Andrade, onde deveríamos digerir as referências que ainda somos rendidos a tantos séculos, mas enfim. Digerir as referências, metabolizar o que é bom e adquirir as coisas boas para transformar em nosso fator de uma tal “originalidade",coisa nossa.
  Nessas formas literárias, devem ser o conhecimento dos erros do passado, na lógica de evitar, para enfim, reformular o mundo e nossos pensamentos de homem na essência da maldade pecadora.
  A valorização pode ser a manifestação do intelecto nacional, não sendo empoderado pelas elites, que fazem pouco caso dela, e sua verdadeira razão. E sim, temos de entregar para o popular, as festas do interior de nossa gente. Aquela coisa que somente o conhecimento trás, de Sul ao Norte, integrar as boas coisas de um povo só. Fatos que unem os cantos do nosso país vão ser um grande fortalecimento desse sonho de entregar, sem preconceitos, a fé de um povo que mora no mesmo chão.
  A poesia do tacacá, os versos do baião, a dança da caipirinha, o ritmo no batuque do acarajé, a viola do chimarrão, tudo o que é direito de um povo rico com seu real valor.
  É o repertório do nosso espaço universal. Nesse carnaval, há as cores de um povo. Povo forte, único e de vasta inteligência alegre, o que não se perde ao caduco. O moderno é bem vindo, o novo é rejeitado, mas no futuro, será dado os devidos reconhecimentos (até então, né, Mário de Andrade?)

Fragmentos de Memória e MelodiaOnde histórias criam vida. Descubra agora