OUTONO, ALA DE FESTAS PARA O LUAR

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Chega ao fim, mais um espião de amores, logo o outono com uma cara de verão, se faz memórias, se fez dados e horas de seus filhos, que ao acordar, dava-se um lindo amanhecer com a alvorada. frio no que deu, prometido aos jornais, festas e um pouquinho mais, fez alma acalanto dos quentes corações com o papel que se cumpre, nos presenteou nas árvores à sua palheta amarela e vermelha de cores
Não tanto quanto o retrato pessoal, o ânimo que se acalma ao acompanhar essa roda-viva, que embora cansativa ao corpo e mente, faz os bons espertos do proveito em futuros casos.
Os parques vigiam o amor, colorem as vidas, as lembranças se fazem lindas, as memórias mais fofas da vida. Nas canções que fazem trilhas em liras, sem dor, se fazem os cantos dos passarinhos, exalta o sublime dia de estação, que em cores abre o frio que, embora tropical, dá-se a onda bem vestida.
As ruas no meu cotidiano, enchem os meus olhos, pessoas vão e voltam de seus ofícios. Escolas com seus alunos, partições e seus funcionários, tudo e um pouco mais. O som da cidade que no fim da tarde se acelera, vai se calar em paz, faz acalmar o alívio da mente.
A lua nasce forte, prateada, com esse poder ultrajante na noite de uma nova estação, o inverno chega, e fica em mente dos mais atentos e do cronista as memórias, que são logo esquecidas por alguns que só olham o lado ruim até da rosa, que não é só espinhos para oferecer. O outono vai chegando em uma nova estação, com São joão, pinhão e quentão, mas sobrevivem o canto que se espalha no ar das estações.
que seja mais luar feliz, do ar que tem o dia poético das estações

Fragmentos de Memória e MelodiaOnde histórias criam vida. Descubra agora