Nova era Amor e ruínas

Recuperação

Na manhã seguinte

Joseph acordou, seus olhos se ajustaram com a claridade do ambiente.

— Parece que você tem muita sorte mesmo!
Disse uma uma voz familiar

Quando conseguiu ver claramente ele percebe Emily bem a sua frente. Ela se sentou na beira da cama e colocou a mão na ferida de Joseph.

— Você teve sorte de não ter sido eu quem te operou, se não eu já teria te matado na mesa de cirurgia.

Emily aperta a ferida de Joseph, ele segura a dor olhando fixamente para Emily. Sua expressão era de ódio.

— Você tem que entender... Eu não quis prejudicar você... Sua mãe... Seu pai estão envolvidos com as pessoas que mataram meu pai!
Explicou Joseph

O sangue voltou a escorrer da ferida. Ele sentia muita dor e Emily não aliviava.

— Os russos mataram seu pai! Eu estive no escritório do meu pai, li vários dos documentos. Eu pai não era diferente do meu... Só porque ele decidiu que queria se bonzinho não significa que ele merecia perdão. E agora. Você vai se juntar a ele.

Emily estava com um bisturi na mão e estava prestes a comentar algo contra a vida de Joseph. Ele rapidamente aperta o botão que chama a enfermeira para seu quarto. Emily então se afasta.

— Isso está longe de acabar, conseguiu uma inimiga Joseph, não descansarei até que você esteja acabado.

Assim que Emily saiu do quarto, Joseph sentiu uma dor aguda e intensa em seu abdômen. Tentou se ajustar na cama, mas a dor só piorou. Um calor tomou conta do seu corpo. Seu coração acelerou. A ferida havia se aberto, e uma nova hemorragia começava.

Ele tentou chamar ajuda, mas sua voz saiu fraca, quase um sussurro. O quarto começou a girar ao seu redor.

— Alguém... ajuda...

Os batimentos acelerados logo se transformaram em uma sensação de fraqueza. A visão foi ficando embaçada, e ele começou a suar frio. Desesperado, Joseph apertou o botão de emergência outras vezes com as poucas forças que restavam.

Logo, enfermeiros e médicos invadiram o quarto, agindo com rapidez.

— Estamos perdendo sangue rápido! Precisamos levá-lo para a sala de cirurgia agora!
gritou um dos médicos, já preparando-o para ser transferido.

— Fique conosco, Joseph! Vamos te salvar!
disse uma enfermeira enquanto a maca era empurrada pelo corredor.

Joseph mal conseguia manter os olhos abertos. A dor era insuportável, e a sensação de estar perdendo a consciência o consumia. Em meio ao caos de vozes e luzes, ele pensou brevemente em tudo pelo que havia passado: seu retorno à cidade, seus amigos, seus inimigos, e como tudo parecia escapar de suas mãos naquele momento.

— Não... ainda não...
murmurou para si mesmo, antes de finalmente apagar, sendo levado às pressas para a sala de cirurgia em uma tentativa desesperada de salvar sua vida.

Noemi, Gabrielle, Grace e Odette estavam na sala de espera do hospital, com o coração apertado e o ar carregado de ansiedade. A atmosfera era tensa, marcada por olhares preocupados e o som constante dos passos de enfermeiros e médicos no corredor.

De repente, a porta da sala de espera se abriu, e um médico apareceu com uma expressão séria. Noemi se levantou imediatamente, com as mãos trêmulas, esperando qualquer notícia. Gabrielle e Grace trocaram olhares apreensivos antes de se aproximarem do médico.

— Como ele está?
Noemi perguntou, sua voz carregada de medo e angústia.

O médico respirou fundo antes de falar.