Tom riddle: Tristeza

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Você descobre que está grávida de tom, porém ele não acaba reagindo muito bem.
———

Os corredores de Hogwarts pareciam mais longos e solitários do que nunca. Você caminhava lentamente em direção à sala comum, seu coração pesado com o que havia descoberto. Após semanas de dúvidas e sintomas estranhos, você finalmente fizera o teste: estava grávida de Tom Riddle.

A ideia de ser mãe não havia sido parte de seus planos, e agora, a realidade se impunha. O que você mais temia era a reação de Tom. Ele sempre foi ambicioso e focado em seus objetivos, e a ideia de ter um filho poderia ser um golpe em seus planos.

Ao chegar à sala comum da Sonserina, você encontrou Tom em sua mesa, cercado por livros, a expressão concentrada enquanto estudava. O coração disparou ao vê-lo, uma mistura de amor e ansiedade pulsando em você.

— Tom, precisamos conversar — você disse, a voz tremendo levemente.

Ele levantou os olhos, um olhar de preocupação se formando em seu rosto.

— O que aconteceu, S/N? Você parece preocupada.

— É sobre nós — você começou, tomando uma respiração profunda. — E sobre o nosso futuro.

Tom fechou o livro e se virou para você, agora completamente atento.

— Diga-me, o que está acontecendo?

A hesitação a dominou, mas você sabia que não havia como voltar atrás.

— Estou grávida — você declarou, a verdade pesada pairando entre vocês.

Por um momento, ele ficou em silêncio, a expressão dele mudando de preocupação para confusão. Finalmente, ele se levantou, passando a mão pelo cabelo em um gesto nervoso.

— O que você quer dizer com isso? — ele perguntou, a voz fria e controlada, mas você podia sentir a tensão.

— Eu... fiz o teste. E é seu, Tom. Eu não sei o que fazer — você respondeu, a voz embargada pela emoção.

Ele começou a andar de um lado para o outro, e você podia ver a luta interna em seu rosto.

— Isso não pode estar acontecendo — ele murmurou, quase para si mesmo. — Eu não posso ser pai.

Aquelas palavras atingiram você como um golpe. O desespero se espalhou em seu peito.

— Tom, por favor... precisamos conversar sobre isso. Eu não esperava por isso, mas não podemos simplesmente ignorar — você implorou, tentando alcançar sua mão.

— Não, S/N. Eu não quero isso. Eu tenho planos. Eu quero poder, e ter um filho só complicaria tudo isso. — Ele estava claro em suas intenções, mas a frieza em suas palavras a feriu profundamente.

— Você não pode simplesmente decidir isso por nós. — A raiva e a dor misturaram-se em sua voz. — Isso é uma vida. O que você quer que eu faça?

Ele parou, os olhos ardendo com uma mistura de emoções que você não conseguia decifrar.

— Eu não estou pronto para isso. Não sou a pessoa certa para ser pai. Eu não posso, S/N — ele disse, a voz agora firme, mas com um toque de hesitação.

O desespero tomou conta de você. Tom sempre foi alguém que desafiava as expectativas, e você nunca imaginou que ele não estaria disposto a lutar por algo tão significativo.

— E o que nós somos, então? — você perguntou, a voz baixa e quebrada. — O que aconteceu com nós dois, Tom? Com tudo o que construímos?

Ele hesitou, a expressão no rosto confusa, e você viu uma fração de dúvida cruzar seu olhar.

— Eu não sei. Eu só sei que isso não é o que eu quero agora. Não posso ser preso a isso. — A frustração na voz dele era palpável, mas a dor que você sentia não diminuía.

— Então é isso? Você prefere que eu faça isso sozinha? — você desafiou, a lágrima escorrendo pela sua bochecha. — Você não vai lutar por nós, por isso?

— Não estou dizendo que você deve fazer isso sozinha — ele respondeu, mas a hesitação em seu tom a fez sentir-se ainda mais vulnerável. — Apenas que não posso ser a pessoa que você precisa.

O silêncio se instalou entre vocês, pesado e doloroso. O futuro que você imaginara, com Tom ao seu lado, parecia desmoronar diante de seus olhos.

— Você tem que entender que isso é uma decisão difícil para mim também — você disse, a voz baixa, enquanto tentava conter as lágrimas. — Mas eu não posso simplesmente desistir de nós.

Tom olhou para você, seus olhos profundos refletindo uma luta interna.

— Pensei que você fosse diferente — ele finalmente disse, o tom de voz suavizando um pouco. — Mas agora... eu não sei.

Com o coração pesado, você se afastou lentamente, percebendo que talvez este fosse o fim de algo que vocês dois tinham construído. Enquanto se afastava, a realidade do que estava por vir começou a se estabelecer em sua mente, e você soube que, independentemente do que acontecesse, a luta pela vida que estava dentro de você era a única coisa que realmente importava agora.

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