Capítulo 2: SEQUESTRO NO CAMARIM

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TABATA: Me larga, me larga, me[...] - Gritou Tabata se debatendo e tentando se soltar, até que sua boca foi tampada por uma mão. O coração de Tabata estava a mil e sua respiração estava pesada e profunda. E exatamente por sua respiração estar assim, ela logo se acalmou ao reconhecer o perfume de seu sequestrador.

Ao perceber que ela estava calma, ele diminuiu a força de seus braços, soltando Tabata. O sequestrador passou o braço pelo lado de Tabata, bateu a porta e ligou a luz, levantando o interruptor que ficava ao lado da porta. Tabata levou suas duas mãos até seu rosto, passando-as por trás de suas orelhas, arrumando seu curto cabelo que dava forma a seu delicado rosto. Ela não se virou, tanto pelo susto quanto por vergonha de sua reação. Ela preferiu continuar na mesma posição, olhando para a parede à sua frente. Eles ficaram assim por alguns longos minutos até que Tabata resolveu quebrar aquele silêncio.

TABATA: Você é doido por acaso ? Eu quase morri de susto. Por que você fez isso, Pablo ?

Pablo estava atrás de tabata encostado em uma pequena mesa onde tinham garrafinhas de água mineral e algumas frutas como maças, laranjas e uvas. Ele estava com uma mão cheia de uvas e com a outra pegava uma a uma e levava em direção à sua boca para comê-las. Pablo disse:

PABLO: Eu tava querendo ver você de novo, Lisa.

TABATA: A gente se viu no debate.

PABLO: Você sabe muito bem o que eu quis dizer. - Pablo levou uma uva à sua bota - Eu queria ver você a sós... Só nós dois. - O silêncio dominou o camarim de Pablo por um momento.

TABATA: Pra quê ? - Falou Tabata com raiva e hesitação.

PABLO: EU queria sentir seu calor de novo.

Falou Pablo, levando sua mão livre em direção à cintura de tabata que ao sentir o toque da ponta dos dedos de Pablo, se afastou para frente, indo em direção à parede e se virando. Agora, vendo Pablo e o olhando nos olhos, seus olhares se cruzaram. Os dois miravam os olhos um dos outros. Tabata sentia todo seu corpo se arrepiar com o olhar de Pablo sobre si. Tabata considerava os olhos verdes de Pablo lindos e eles a deixavam com sensações mistas. Ela sentia medo por estar pressa em uma sala junto de um homem que a forçou a estar ali e, ao mesmo tempo, sentia excitação pela dominância que Pablo tinha sobre aquela situação.

PABLO: Parece que desde a última vez você vem fugindo de mim. - Pablo esperava uma fala de Tabata, mas não recebeu nada. - O que foi, Tabata, o gato comeu sua língua? - Pablo se levantou da mesa e foi à frente, ficando perto de tabata sem perderem o contato dos olhares. Enquanto isso, Tabata continuava muda. - Eu sei que sou um gatinho, branca de neve, mas eu juro que não vou morder você.

TABATA: Branca... De neve ? - Um sorisso puxando o canto dos lábios de Pablo apareceu. "Merda, era isso o que ele queria." - O que você quer, Pablo ? Eu tenho que ir embora. Tenho coisas pra resolver.

PABLO: É mesmo ?! Tem o quê pra fazer hoje ? - Falou Pablo, fazendo uma expressão desconfiada, levantando uma de suas sobrancelhas.

TABATA: Eu tenho um encontro com os representantes do partido mais tarde. - Pablo frangiu os lábios, moveu sua cabeça em positivo e desviou o olhar dos olhos de Tabata para sua mão com três uvas e comeu mais uma.

PABLO: Você sabe que eu converso com um pessoal com quem você trabalha, né ?! E eles me disseram que hoje você tá livre o resto do dia todo. - Pablo levou sua mão à frente da boca de tabata com uma uva nas pontas de seus dedos. Tabata desviou o olhar para a fruta e o desviou novamente para Pablo. - Pablo a olhava como quem olha para uma estátua de ouro reluzente. - Pode comer, tá docinha. Você vai gostar. - Disse Pablo, lambendo os lábios ao fim da frase. Tabata piscou, saindo do transe que o olhar de Pablo a colocava e olhando para a fruta ela abriu a boca, levando sua cabeça para frente envolvendo a fruta com seus lábios e assim acabou envolvendo também as pontas dos dedos de Pablo que abriu seus lábios quase babando com a cena que via em sua frente. Tabata puxou sua cabeça para trás, levando a fruta consigo. Pablo então pegou a última uva em sua mão com os mesmo dedos que havia dado a fruta a Tabata e a levou até sua boca, envolvendo a uva e também as pontas de seus dedos com seus lábios enquanto encarava o fundo dos olhos de tabata que comia a fruta enquanto desviava o olhar dela entre os olhos e os lábios de Pablo. Pablo retirou os dedos de sua boca e comeu a uva sem perder contato de seus olhos com os olhos de Tabata.

Pablo e Tabata estavam próximos, mas para Pablo não era o suficiente, seu corpo queimava como se estar junto de Tabata fosse uma necessidade. Pablo então pegou a mão esquerda de Tabata, ela tentou puxar sua mão, mas Pablo não deixou, ele segurou sua mão e não a deixou ir.

PABLO: Tabata [...]

TABATA: Pablo, me solta.

Tabata falou alto como quem dava uma ordem. Os dois então viraram a cabeça em direção a porta do camarim ao ouvir barulhos do lado de fora...

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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata AmaralOnde histórias criam vida. Descubra agora