PABLO: Tá bom, pode ir então. - Tabata deu alguns passos em direção à porta. - Só toma cuidado pra esse pessoal todo aí fora não te ver.
Falou Pablo, sabendo que Tabata não iria correr o risco de ser vista saindo de seu camarim. Tabata parou em meio ao caminho em direção à porta e olhou para trás. Ela viu Pablo sentado com o braço no encosto do sofá e um grande sorriso no rosto. Tabata levou a mão ao rosto e fechou seus olhos brava.
TABATA: Ah, seu demônio. - Falou Tabata indo em direção a Pablo e dando tapinhas nele que se defendia colocando seus bracos a frente de seu rosto. Ele sorria enquanto ela batia nele. - Você sabia que eu não ia conseguir ir embora, não é ?! - Falou enquanto batia nele. - Seu safado.
PABLO: Para, para. - Disse Pablo entre os tapas e as risadas que dava. Pablo segurou as pequenas mãos de Tabata. - Para com isso, Lisa.
TABATA: Para de me chamar assim.
Tabata puxava suas mãos e Pablo as puxava de volta.
PABLO: Eu gosto desse apelidinho que eu te dei. Você não gosta ?
TABATA: Não, eu odeio ele.
PABLO: É mesmo ?!
Pablo se levantou sem soltar as mãos de Tabata, ele usou sua força para girar colocando Tabata de costas para o sofá e a empurrou se inclinando para baixo fazendo-a se sentar. Pablo empurrou os braços de Tabata para trás, os colocando dos lados dela e ficando com seus rostos próximos.
PABLO: Bem, eu sinto muito então pela sua falta de senso de humor. Porque Lisa Simpson é um apelido muito bom pra você, você é igualzinha a ela.
Pablo foi pra frente com seu rosto e voltou rapidamente, roubando um selinho de Tabata. Pablo sorriu, Tabata ficou envergonhada, e o último raio de sol daquele fim de tarde se foi, deixando-os somente com a fraca luz da lua os iluminando. Tabata olhava os olhos verdes de Pablo que não paravam quietos, eles se movimentavam a todo tempo passeando por seu rosto. Tabata fechou seus olhos, respirou fundo, abriu seus olhos olhando mais uma vez os olhos de Pablo que agora estavam encarando seus olhos fixamente. Ela baixou seu olhar, então virou sua cabeça para o lado.
PABLO: O que foi ? - Indagou Pablo.
TABATA: Eu acho que já deu a hora da gente ir embora né.
Pablo não havia percebido, mas o som das pessoas do lado de fora do camarim já havia cessado há muito tempo, eles estavam ali há horas. Pablo olhou para trás como quem procurasse os sons das pessoas que já não estavam mais lá.
PABLO: Ué, parece que todo mundo já foi embora. - Pablo virou seu rosto para frente com um sorriso malicioso. - Sabe o que isso quer dizer, Branca de Neve ?!
TABATA: Que já passou a hora de a gente ir embora também!
Falou Tabata tentando tirar duas mãos de debaixo das mãos de Pablo sem conseguir. Pablo soltou uma das mãos de Tabata e segurou o rosto de Tabata com os dedos e dedão apertando as bochechas dela, a deixando com um biquinho.
PABLO: Não, Branca. Quer dizer que agora você pode cavalgar no seu cavalão a vontade que ninguém vai escutar você gritar.
Falou Pablo com o maior e mais safado sorriso do mundo, Tabata frangiu suas sobrancelhas brava.
TABATA: Ah, pelo amor de deus Pablo. Me solta.
Tabata usou seu braço livre para empurrar Pablo, que foi para trás soltando sua outra mão, enquanto ele não parava de rir. Tabata se levantou.
TABATA: Eu to indo embora, tenho mais o que fazer.
Pablo parou de rir, mas ficou com um grande sorriso. Ele deu um passo e chegou a frente de Tabata. Os dois se encararam, Tabata olhava para cima vendo Pablo sorrindo. Pablo colocou uma de suas mãos na cintura de Tabata e olhando em seus olhos, falou:
PABLO: Eu não queria que você fosse embora. - Pablo ficou em silêncio por um minuto olhando a lua refletida nos olhos de Tabata. - Queria que você passasse a noite aqui comigo.
TABATA: Infelizmente não vai rolar Pablo.
Pablo levou um pouco a cabeça para o lado com uma expressão confusa.
PABLO: Porque não. Foi pela piada ?
TABATA: Não, não foi pela piada [...] - Pablo a interrompeu.
PABLO: Me desculpa, eu não queria te ofender. É que eu tenho um senso de humor meio infantil de vez em quando. - Pablo, lambeu seus lábios os franzindo logo em seguida, trazendo os lábios para dentro d aboca e os mordendo. Ele olhou para o lado então voltou seu olhar para Tábata e falou: - Eu nem tenho pau grande, sabe. - Falou Pablo segurando sua risada, Tabata frangiu suas sobrancelhas enquanto olhava Pablo esperando para ver se ele conseguiria se segurar ou não. Pablo não conseguiu conter sua risada e abaixou sua cabeça deitando-a no ombro de Tabata enquanto ria sem controle.
TABATA: Ah, tchau Pablo.
Falou Tabata passando pelo lado de Pablo que continuava a rir, ela entreabriu a porta olhando para o lado de fora para ver se via alguém. Ao ver o local vazio, Tabata saiu, fechou a porta e foi em direção à sala ao lado onde era seu camarim. Ela girou a maçaneta e abriu à porta, ao olhar o interior de seu camarim ela se assustou ao ver um homem de costas sentado em sua cadeira. Ele estava sentado na cadeira enquanto mexia em seu telefone com seus braços apoiados em cima de uma mesa à sua frente abaixo de uma grande janela de vidro igual a do camarim de Pablo. O homem se virou ouvindo a porta abrir. Tabata viu seu rosto onde cresceu um grande sorriso ao vê-la na porta.
TABATA: João ! - Exclamou Tabata surpresa.
JOÃO: Amor, você Demorou hoje, hein...
CONTINUA >>>
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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata Amaral
RomancePablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo. Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.