Capítulo 15: SUSHI-BAR

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CRISTINA: Aqui, amor, eu acabei saindo com minhas primas depois do chá de revelação da minha sobrinha e tomamos um pouco de vinho. - Cristina colocou a taça e a garrafa de vinho pela metade na pequena mesa ao lado da poltrona onde havia um cinzeiro. - Se você quiser aproveitar, fique a vontade. Esse vinho é maravilhoso. Falou Cristina saindo do escritório...

ALGUNS DIAS DEPOIS A NOITE

Tabata estava em um restaurante de massas no topo de um edifício. Ela estava tendo um encontro com João. Tábata usava um vestido preto simples que era amarado em seus ombros por laços e João estava de terno social azul. Os dois já havia jantado e agora bebiam champanhe, juntos. O casal estava sentado em uma das várias sacadas particulares do restaurante. A sacada onde os dois estavam era coberta na entrada e nos lados por uma cortina branca. Eles haviam colocados suas cadeiras juntas e estavam sentados lado a lado enquanto bebiam e viam o céu estrelado. João estava com um de seus braços nos ombros de Tabata segurava uma taça enquanto olhava João terminar de contar uma história.

JOÃO: ... Então eu e o Mario caímos no meio da fonte da praça. - Tabata riu ouvindo a história de João. João pegou a garrafa de champanhe e encheu sua taça.

TABATA: João, eu não aguento você. Você é uma das pessoas mais engraçadas que ei já vi. - Falou Tabata sorrindo e tomando um pouco de champanhe de sua taça. João pegou sua taça a erguendo para Tabata.

JOÃO: Amor. - João olhava para Tabata sorrindo. - Nós estamos juntos há três anos, e nesses três anos eu nunca imaginei que eu ia sentir uma conexão tão profunda com você. - Tabata ficou com uma expressão, assutada. - Você foi a pessoa que mais me apoiou em meus momentos bons e ruins, foi quem nunca me abandonou e sempre me ajudou e por isso eu decidi te fazer a pergunta. Você aceita ser minha esposa ? - Perguntou João erguendo sua taça para Tabata. - Se você aceitar, você vai me fazer o homem mais feliz do mundo.

TABATA: É claro que eu aceito. - Falou Tabata sorrindo alegre.

João e Tabata bateram suas taças, eles deram um beijo, e se olharam sorrindo. João colocou sua taça sobre a mesa e levantou um guardanapo branco de onde pegou uma aliança, ele mostrou a aliança de noivado para Tabata sorrindo. Tabata colocou sua taça na mesa, levou suas duas mãos ao rosto de João o segurando pelos lados e o deu um beijo, ao afastar seus rostos os dois viram seus olhos cheios de lagrimas.

TABATA: Eu te amo tanto, tanto.

João pegou a mão de Tabata em seu rosto e colocou a aliança nela. Tabata beijou João mais uma vez e eles se abraçaram.

UM SUSHIBAR NA CIDADE DE SÃO PAULO

Pablo estava com um grupo de cinco amigos em um sushi bar de São Paulo. Eles estavam no segundo andar em uma das mesas do restaurante que era fechada por paredes de bambu. Enquanto seus amigos comiam sushi comum (peças cruas) Pablo comia hot rolls (pecas fritas). Eles conversaram, bebiam e brincavam um com o outro. O celular de Pablo apitou em cima da mesa enquanto ele levava uma peça a sua boca com os hashis. Pablo colocou o hot roll em sua boca enquanto esticava seu outro braço para pegar seu celular. Pablo desbloqueou seu celular vendo ser uma notificação do Instagram de Tabata. Pablo clicou na notificação e abriu uma foto de uma não segurando a mão de Tabata com foco em uma aliança e Tabata desfocada sorrindo ao fundo seguido por uma longa legenda. Pablo levou seu celular para debaixo da mesa o colocando em seu bolso, ele terminou de comer o hot roll e dando um sorriso para seus amigos se levantou e falou que ia no banheiro. Pablo abriu a porta de bambu e saiu andando pelo corredor de madeira entre as mesas fechadas. Ele foi até o fim do corredor, onde havia uma escada descendo para o primeiro andar, Pablo andou até um banco que ficava entre um refrigerador de bebidas e um longe vaso de plantas. Pablo se sentou, retirou seu celular de seu bolso, o desbloqueou, inclinou seu corpo para frente, apoiando seus cotovelos em seus joelhos e viu novamente a foto. Ele tinha uma expressão de raiva. Pablo passou seu dedo indo para a legenda da foto.

"Tabata, meu eterno amor. Eu nunca esperei estar tão preso ao sentimento por alguém como estou agora. Eu passei por tantos momentos felizes, tristes, e por coisas que as pessoas nem imaginam, e em todos esses momentos você estava la comigo. Você teve várias chances e motivos para me deixar, mas nunca se foi, e eu não poderia me sentir mais feliz ao ter você aqui junto a mim. Hoje você me tornou o homem mais feliz do mundo ao dizer sim, minha noiva."

O coração de Pablo estava acelerado, sua garganta seca, seu corpo travado e sua visão turva. Pablo bloqueou seu celular, levou seu corpo para trás olhando para o teto, fechou seus olhos e levou uma de suas mãos a frnete de seus olhos.

PABLO: Ahrg... Nossa... Hmm...

Pablo engolia seco, respirava pesado e fazia alguns gemidos por sentir incômodo tanto psicológico quanto físico. A audição de Pablo ficou desconexa.

???: Pa£l¢... Pa£lo... - Alguém o chamava ao fundo. Pablo sentiu uma mão tocar seu ombro. - Pablo ta tudo bem ? - Pablo, olhou para quem falava consigo vendo um braço cheio de tatuagens, ele olhou mais a cima para o rosto e viu ser Arthur Petry, um amigo de Tiago que estava junto dele no sushi bar. - Tudo bem com você Pablo ?

PABLO: Tudo. - Pablo olhou para o teto novamente e levou suas duas mãos a seu rosto esfregando seus olhos

ARTHUR: Tá passando mal ? - Pablo olhou para Arthur, sorriu fingindo estar tudo bem e falou:

PABLO: Não, só foi um mal-estar repentino, mas eu já tô bem.

Arthur andou até o refrigerador pegando um energético.

ARTHUR: Se você se sentir mal é só falar que a gente ajuda você. - Falou Arthur passando por Tiago.

PABLO: Não, quê isso. Tá tudo bem. - Arthur subiu as escadas para o segundo andar. Pablo se levantou do banco e foi até o refrigerador. Ele abriu sua porta e levou sua mão até uma cerveja, mas ele parou. Pablo levou sua mão até um energético, ele fechou o refrigerador e subiu a escadas para voltar a mesa junto de seus amigos. Pablo passou o resto da noite como se nada tivesse acontecido, comeu, bebeu, brincou e se distraiu com seus amigos. Ele então foi para casa, chegando la ao fechar a porta e estar preso só com seus pensamentos sem nada para distraílo não conseguiu mais se ignorarr o que havia sentido ao ver a foto. Ele andou da porta para o grande sofá que ficava em sua sala e se deitou segurando uma almofada. Pablo começou a chorar, ele não entendia o porquê exatamente, mas não conseguia parar, no começo foram só lagrimas, mas depois evoluiu para um cloro desesperado com soluços. Pablo tentava, mas não conseguia se conter. Depois de chorar por um longo tempo ele acabou dormindo, no meio da noite acordou com fome, mas sem disposição de cozinhar nada ele pediu uma pizza de calabresa, ele se sentou no sofá e ligou sua televisão e estava em um canal onde passava um filme, Pablo do nada sentiu algo ruim dentro de si e voltou a chorar descontroladamente.

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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata AmaralOnde histórias criam vida. Descubra agora