Tabata desviou seu olhar para o garfo em sua mão e voltou seu olhar para Pablo.
TABATA: Então, que tal se a gente só... - Tabata se arrastou para o lado, sentando-se agora com sua perna grudada na perna de Pablo, podendo sentir o braço de Pablo encostando em suas costas. - Que tal se a gente só seguir o que a gente combinou ?! Sem vergonha, sem discussão, só aproveitar o tempo juntos.
PABLO: Beleza. - Pablo e Tabata se olhavam com seus corpos grudados e seus rostos perto um do outro.
Pablo colocou sua mão que estava sobre o encosto do sofá no ombro de Tabata e, sem desviar seus olhos dos de Tabata levou sua mão com o garfo até a mesa, o colocando ao lado das tigelas. Pablo trouxe sua mão que segurava o grafo agora livre até o rosto de Tabata colocando sua mão sobre a bochecha de Tabata. Tabata desviou seus olhos dos olhos de Pablo para sua boca e, se sentindo envergonhada, abaixou sua cabeça. Ao levantar sua cabeça, ela foi surpreendida por Pablo, que a beijou. Tabata fechou seus olhos e beijou Pablo de volta. Os dois separaram seus lábios e se olharam, eles viam o desejo que um sentia pelo outro em seus olhos, Pablo levou sua mão da bochecha de Tabata a sua orelha rodeando-a levando seu cabelo para trás dela e invadindo seus cabelos com seus dedos pegando em sua nuca a trazendo de volta para si a beijando de novo. Tabata que estava com seu corpo de lado junto ao de Pablo, mas somente com seu rosto virado para ele, levou uma de suas mãos que estavam em seus joelhos até o rosto de Pablo enquanto o beijava. Ela sentia a barba rente ao rosto de Pablo e seu maxilar. Eles separaram seus lábios novamente. Tabata estava com seus lábios ainda abertos e Pablo estava sorrindo.
PABLO: Você tá linda, Tabata.
Tabata virou seu rosto para a mesa, tirou sua mão do rosto de Pablo e colocou seu garfo sobre o outro lado das tigelas. Ela se virou novamente para Pablo ela levantou, andou até a frente de Pablo e enquanto os olhava colocou suas mãos sobre seus ombros, Pablo levou suas mãos a cintura de Tabata, Tabata dobrou uma perna a colocando ao lado de uma das pernas de Pablo, Tabata dobrou sua outra perna colocando-a do lado da outra perna de Pablo. Ela se sentou no colo de Pablo. Pablo fez uma expressão inocente.
PABLO: Tudo bem que a gente combinou de não perder tempo, mas você já vem pra cima de mim assim ? - Pablo tirou as mãos da cintura de Tabata, colando-as à frente de sua boca com os punhos fechados, deixando somente seus olhos à vista. - Tô me sentindo até usado. Quê isso ?!
Tabata riu e abaixou a cabeça, a balançando em negativo. Ela levantou a cabeça e olhou novamente para Pablo, sorrindo. Tabata levou suas mãos dos ombros de Pablo para seus pulsos, abaixando-os da frente de seu rosto para a frente de seu peitoral.
TABATA: Nossa, você é tão engraçado, Pablo. - Tabata falou, ela chegou seu rosto mais próximo do de Pablo até acabar com o espaço entre eles, beijando-o ao fim da frase. Pablo retribuiu o beijo, mas Tabata sentia que ele não estava sendo energético como antes. Em seus outros encontros, ele sempre tinha iniciativa e chegava ser um pouco agressivo com ela, e agora ele estava quieto e calmo, como se fosse um adolescente envergonhado dando seu primeiro beijo. Tabata separou seus lábios dos de Pablo e se afastou dele. Tabata falou em um tom manhoso:
TABATA: O que foi ? - Pablo ficou confuso e a respondeu com uma pergunta:
PABLO: O quê ? - Tabata ainda segurara os pulsos de Pablo, que estava a olhando sem entender a situação. Ela achava a visão de Pablo daquele modo fofa.
TABATA: Parece que você não quer ?
PABLO: Não, não. Eu quero. - Pablo abria os punhos e gesticulava com seus dedos sem tirar seus pulsos das mãos de Tabata. - É que eu quero poder aproveitar nosso tempo junto. É a primeira vez que a gente fica junto sem ninguém pra interromper e eu só tava pensando em ficar de boa com você. Sem pressa igual das outras vezes.
Pablo estava adorando cada segundo que passava junto a Tabata e não tinha pressa, queria aproveitar cada segundo sem se preocupar com o tempo, porém Tabata pensava de outra forma. Tabata entrocou sua cabeça para o lado e falou:
TABATA: Você sabe que amanhã eu trabalho, né ?
PABLO: A gente pode se encontrar a noite de novo. - Tabata balançou a cabeça.
TABATA: Não pode não.
PABLO: Porquê não ?
TABATA: Tenho uma viagem pra fazer a noite. - Pablo a perguntou desconfiado:
PABLO: Pra onde ? - Tabata olhou para Pablo dando um risinho.
TABATA: Eu acho que você não vai querer saber. - Tabata falou em um tom infantil com intenção de atiçar e irritar Pablo.
PABLO: Fala ai.- Pablo a olhava sério, sem conseguir imaginar para onde era.
TABATA: Pra casa do meu noivo. - Pablo franziu duas sobrancelhas e boca.
PABLO: É mesmo ?! - Tabata ficou com um sorriso ao ver Pablo fazer sua expressão incomodada. - Então, tá. - Pablo levou seus braços para baixo, puxando os de Tabata que seguravam seus pulsos junto deles. Ficando com seu rosto e o de Tabata grudados. Tabata subiu suas mãos para os ombros de Pablo. A expressão incomodada de Pablo se tornou uma expressão neutra. - Eu queria poder conversar mais com você... - Pablo afastou seus braços para os lados, fazendo Tabata soltar seus pulsos. - E também comer e beber comigo. - Pablo levou suas mãos para as pernas de Tabata encostando em seus joelhos enquanto olhava para os olhos de Tabata, desviando seu olhar de um olho para o outro, depois para a boca de Tabata e repetindo. - Mas como você vai estar ocupada demais com seu loirinho eu vou ter que comer outra coisa agora.
Tabata levou seu rosto à frente, achando que Pablo iria beijá-la, porém, ele virou seu rosto para o lado, desviando-se do beijo de Tabata. Tabata afastou sua cabeça para trás, confusa. Pablo virou seu rosto novamente para frente, olhando para Tabata agora com um olhar malicioso e um risinho. Ele levou suas mãos dos joelhos de Tabata até seus pés, empurrando a parte de cima de seus sapatos, os ouvindo cair no chão. Ele então subiu suas mãos dos pés de Tabata, para sua bunda, sentindo seu vestido preto tampando sua pele. Tabata se arrepiava, sentindo Pablo a tocar. Toda vez para ela era igual à primeira, a excitação, os arrepios, o medo, o frio na barriga, o tesão, nunca passavam. Pablo levou suas mãos pelas laterais do vestido até o seu fim na parte debaixo e o segurou com as pontas dos dedos. Tabata olhou para baixo, vendo as mãos de Pablo e então olhou para cima, vendo a expressão maliciosa de Pablo sorrindo. Pablo subia o vestido cada vez mais, ele que antes estava no meio de suas coxas, agora estava na altura do início de sua calcinha, quase chegando à sua cintura. Pablo sentiu o vestido travando pelas pernas de Tabata estarem dobradas e então ele parou de o empurrar e começou a fazer carinho nas coxas de Tabata com seus dedos.
PABLO: O João pode ficar com você depois, mas eu vou usar você antes.
CONTINUA >>>
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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata Amaral
RomancePablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo. Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.