Pablo já estava com a camisa de Tabata na altura de seus peitos, eles afastaram seus lábios procurando novamente por ar. Eles foram se beijar novamente quando então se assustaram com batidas na porta. Tabata desviou seu olhar de Pablo para a porta no começo do camarim e Pablo olhou para Tabata assustado.
JOÃO: Tabata, amor... Você tá aí dentro ?
Era João, o noivo de Tabata.
Tabata desviou seu olhar da porta de volta em direção a Pablo, que não havia desviado sua visão do rosto dela. Os dois, travados, estavam parados na mesma posição em que se beijavam anteriormente. Eles se encaravam em choque, como se achassem que João poderia ouvir até mesmo se suas respirações saíssem de ritmo. Eles ouviram alguém chegando perto da porta do camarim e cumprimentando João, João e sua companhia começaram a conversar e enquanto eles conversavam do lado de fora do camarim, do lado de dentro, Tabata andou um pouco para trás tentando se separar de Pablo. Pablo soltou a camisa de Tabata e rodeou a cintura de Tabata com seus dois braços, a olhando com uma expressão seria. Ele falou, sussurrando:
PABLO: Não. - Tabata olhou para Pablo assustada e respondeu também sussurrando:
TABATA: Me solta, Pablo. - Tabata levou suas mãos aos braços de Pablo, os empurrando para baixo, tentando fazê-lo a soltar, sem sucesso.
PABLO: Não, eu quero mais. Hoje, eu quero ir até o fim com você. - Tabata olhou para a porta, ouvindo a voz de João conversando com sua companhia e olhou de volta para Pablo.
TABATA: Pablo, ele vai entrar aqui e ver a gente assim.
PABLO: Ele não vai, ele [...] - Tabata interrompeu Pablo.
TABATA: Ele é meu noivo.
PABLO: Eu não quero saber, manda ele embora. A gente não acabou ainda.
TABATA: Você vai acabar com a minha vida assim, é isso que você quer ?
PABLO: Cala a boca. - Pablo e Tabata se encaravam. - Manda ele embora, eu tô cansado de ficar recebendo migalha. Você já passa tanto tempo com ele... - Tabata olhava para Pablo ainda assustada. - Pablo chegou seu rosto perto do de Tabata e juntou suas testas. - Por favor, fica aqui comigo.
Os dois respiravam pesado, Pablo continuava segurando Tabata forte com medo dela fugir de si, e Tabata continuava com medo de João entrar em seu camarim e vê-la daquela forma junto a Pablo.
PABLO: Fica aqui comigo... E manda ele embora. - Os dois se olhavam sem piscar por um segundo. Os dois sentiam um algo dentro de si. - Branca, fica aqui comigo.
Pablo e Tabata respiravam pesado enquanto se encaravam. Os dois sentindo seus corpos grudados um contra o outro. Pablo sentiu uma dor como se uma força puxasse a carne de suas costas e de seu peito, sua garganta secou e ele soltou algumas lágrimas, ele fechou seus olhos tentando afastar aquela sensação. Tabata viu a expressão de dor de Pablo junto de suas lágrimas, ela fechou seus olhos, levou seu rosto à frente e juntou seus lábios em um selinho inocente. Pablo continuou com seus olhos fechados e conseguiu deixar aquela sensação horrível de lado. Tabata afastou seus lábios dos de Pablo, seus corações batiam acelerados como se tivessem acabado de correr uma maratona, Tabata abriu seus olhos vendo que Pablo ainda continuava com os seus fechados. Pablo retirou um de seus braços do redor da cintura de Tabata e levou até sua cabeça, trazendo-a de volta para si. Eles deram outro selinho, Pablo soltou a cintura de Tabata e levou sua outra mão a nuca de Tabata também, Tabata levou suas mãos a cintura de Pablo segurando sua camisa e o puxando para mais perto de si, Marcal começou a crescer. O selinho evoluiu para um beijo que ficou mais e mais energético. Pablo, retirou uma de suas mãos da nuca de Tabata e levou até sua cintura a segurando, ele parou de beijá-la, afastou sua cabeça para o lado e foi para o pescoço de Tabata. Tabata inclinou seu corpo para trás pela sensação que Pablo estava causando nela. Tabata estava de olhos fechados, segurando sua voz para que não soltasse nenhum gemido. Tabata largou a camisa de Pablo e levou suas mãos até o meio das costas de Pablo, arranhando-o pela camisa. Tabata cruzava suas pernas sem poder fazer nada para reagir. Pablo sentia tanto tesão que não conseguia se controlar mais. Eles se desequilibraram e dando passos para trás, Tabata bateu na mesa e Pablo acabou afastando sua boca do pescoço de Tabata e largou sua cintura, se apoiando na mesa para não machucar Tabata com seu peso. Pablo ficou com seu rosto deitado sobre o ombro de Tabata, os dois respiravam pesado. Tabata que já estava com suas mãos nas costas de Pablo o abraçou, levando sua cabeça para trás e fechando seus olhos. Tabata voltou ao normal e percebeu novamente a voz de João conversando do lado de fora de seu camarim. Mesmo se sentindo envolvida com Pablo ela não deixou de pensar no que aconteceria se João os pegasse ali dentro. Ela sussurrou:
TABATA: Pablo, a gente tem que parar agora.
PABLO: Não.
Pablo levantou seu rosto do ombro de Tabata, pegou as mãos dela que o abraçavam e as colocou na mesa, ficando com as suas sobre as dela. Ele se abaixou em sua frente, ficando com seu rosto na altura da barriga de Tabata. Ele respirou fundo, sentindo o cheiro da pele de Tabata, ele encontrou seu nariz na bariga dela, dando sensações estranhas. Tabata puxou suas mãos, conseguindo retirar uma de debaixo da mão de Pablo. Ela usou essa mão para empurar a cabeça de Pablo. Pablo não se afastou, agora ele chegou mais perto e beijou a cintura de Tabata. Pablo começou a distribuir vários beijos pela cintura de Tabata, ela tentava soltar sua outra mão, mas Pablo a segurava sem deixar abertura para ela se soltar. Pablo levou sua mão livre a uma das pernas de Tabata, passando sua mão sobre a calça de Tabata da parte do lado de seu joelho até a parte de trás de sua coxa. A sensação já não incomodava Tabata e ela parou de tentar empurrar a cabeça de Pablo para longe. Ela levou sua mão, passando seus dedos pelo cabelo de Pablo até a parte de trás de sua cabeça, a empurrando contra seu corpo. João bateu na porta novamente e chamou por Tabata.
JOÃO: Amor, você tá aí ?!
CONTINUA >>>
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Lisa: Uma fanfic sobre Pablo Marçal e Tabata Amaral
Roman d'amourPablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo. Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.