Pablo Marçal e Tabata Amaral eram políticos rivais na corrida pela prefeitura da maior capital da América do Sul, São Paulo.
Por mais que publicamente eles estivessem com papéis rivais, na área pessoal eles tinham outra dinâmica.
Eles se olharam sorrindo e então os dois se beijaram. Pablo abriu sua mão e a deixou sobre a bochecha de Tabata e Tabata levou suas mãos ao pescoço de Pablo, o rodeando enquanto o beijava. Eles terminaram seu beijo, eles se olhavam sorridentes. Pablo voltou sua mão para a cintura de Tabata e eles juntaram suas testas.
PABLO: Não se esquece do nosso combinado.
TABATA: Eu não vou.
Eles se separaram e andaram até a porta, Tabata ficando do lado da parede e Pablo do lado de Tabata. Tabata levou sua mão até a chave, destrancando a porta e retirando-a da fechadura. Tabata levou sua mão que segurava a chave apontada para cima à frente de seu rosto.
Ela se virou para Pablo, segurando a chave à frente de seu rosto, sorrindo.
TABATA: Tranca a porta e não deixa ninguém te ver aqui dentro, entendeu ? - Pablo levou sua mão até a chave tentando pegá-la, mas Tabata desviou sua mão, levando-a para a parte de trás de sua cintura, colocando sua outra mão ao peitoral de Pablo. Ela moveu sua cabeça e perguntou novamente. - Entendeu, Pablo ?
Pablo olhava para Tabata em silêncio, ele então rapidamente levou seu braço à parte de trás da cintura de Tabata segurando a mão dela sentido parte da chave. Ao fazer isso, ele puxou o corpo de Tabata para junto do seu. Pablo e Tabata se olhavam em silêncio, os dois então fecharam seus olhos e juntaram seus lábios, eles começaram a se beijar. Pablo levou sua mão livre aberta até a parte de trás da cintura de Tabata, enquanto se beijavam Tabata abriu seus olhos em meio ao beijo assustada ao sentir a mão de Pablo pegando em sua bunda. Tabata começou a bater no peitoral de Pablo que separou seus lábios rindo. Com uma expressão brava, ela disse:
TABATA: Para com isso, deixa de ser safado. - Pablo respondeu ainda rindo.
PABLO: Foi mal, eu tava procurando a chave.
Pablo apertou a bunda de Tabata duas vezes, Tabata ficou com uma expressão incrédula.
TABATA: Tira a mão daí.
Pablo deu uma risada pela reação de Tabata e então a deu beijo, Pablo se afastou rindo novamente. Tabata olhava para os olhos de Pablo, ela desviou seus olhos para sua boca e então ela o beijou. Eles começaram a se beijar, eles moviam suas cabeças enquanto se beijavam, mas logo tiveram que separar seus lábios para procurar ar. Pablo moveu os dedos da mão que seguravam a mão de Tabata com a chave. Tabata abriu sua mão e Pablo pegou a chave. Tabata levou sua mão livre junto da outra no peitoral de Pablo e Pablo levou sua mão segurando a chave junto de sua na bunda de Tabata.
PABLO: Não se esquece do nosso combinado. Você vai e eu vou ficar aqui esperando todo mundo ir embora e depois eu saio... - Pablo roubou um selinho de Tabata que pega de surpresa, sorriu. - E a gente vai marcar de se ver outras vezes... - Pablo roubou outro selinho, fazendo Tabata abaixar sua cabeça, sorrindo mais ainda. Ela levantou sua cabeça e voltou a olhar para Pablo, sorrindo. - E hoje à noite você vai ir na minha casa me ver. - Pablo foi roubar mais um selinho de Tabata que colocou sua mão em frente à sua boca, impedindo Pablo de roubar mais um selinho seu. Os dois se olhavam.
TABATA: Não se preocupa, eu não vou me esquecer.
Sem cortar contato de seus olhos com os de Pablo, Tabata levou sua mão à maçaneta girando-a, ela roubou um selinho dele, abriu rapidamente a porta e saiu deixando Pablo lá dentro com um sorriso bobo. Após a porta ser fechada, ele fechou seus punhos, levou suas mãos à frente de seu rosto e começou a mover seus braços para frente e para trás, gritando em silêncio, comemorando. Ele ouviu pessoas passarem à frente da porta conversando e parou sua comemoração, levando a chave até a fechadura, trancando a porta.
ALGUMAS HORAS DEPOIS
Pablo estava deitado no sofá, mexendo em seu celular com o celular sobre seu rosto. Ele se cansou de ficar tanto tempo em seu celular e bloqueou sua tela, deitando suas mãos que o seguravam sobre seu peito. Ele virou sua cabeça para o lado e viu, pela sua visão periférica, algo branco sobre a mesa do camarim. Pablo levantou sua cabeça, olhando para a mesa, vendo uma pasta branca sobre a mesa. Pablo se apoiou em seu braço, levantando seu dorso, colocando seus pés no chão e ficando sentado no sofá. Ele guardou seu celular em seu bolso e se levantou, indo até a mesa pegando a pasta. Pablo pegou a pasta branca com dois elásticos também brancos que a fechavam. A pasta era em um tom de branco transparente, ele conseguiu ver por entre a cor da pasta papéis, canetas e marcadores dentro da pasta. Ele puxou o elástico de cima, puxou o elástico de baixo e abriu a pasta. Ele viu papéis grampeados com o título na capa: “Reforma Apartamento 317” Pablo pegou as folhas grampeadas, as retirou da pasta, ele viu que algumas folhas ficaram na pasta, mas não se importou com elas. Ele jogou a pasta na mesa e se sentou novamente no sofá. Pablo passou a primeira folha, a capa, para trás. Dobrando a parte grampeada que juntava as folhas e tornando a primeira folha a última. Ele viu na segunda folha só textos falando de uma PL. Ele dobrou a segunda folha e viu mais textos na terceira folha, uma parte chamou sua atenção, ele leu em seus pensamentos: “...Verba para reforma de escolas e hospitais...”. Ele dobrou a terceira folha e viu na quarta folha mais texto agora com alguns números em várias partes, mas um número chamou sua atenção. Esse número estava destacado com marcador azul e tinha uma linha feita por uma caneta preta que levava para fora do texto nas bordas das folhas onde havia um número maior. Pablo os leu em seus pensamentos: “Vinte e três milhões, quatrocentos e cinquenta mil reais > cinquenta e sete milhões, duzentos e cinquenta mil reais” Pablo dobrou a quarta folha e viu mais texto com vários nomes na parte inferior da folha. “David Samuel Alcolumbre Tobelem, Hugo Motta Wanderley da Nóbrega, Fuad Jorge Noman Filho, etc...” Ao fim da folha havia uma linha para assinatura com outros nomes escritos ao lado “Carlos Alberto Rolim Zarattini, Arthur César Pereira de Lira, Marina Helena Cunha Pereira Santos, etc…” Pablo puxou a terceira página novamente vendo o número e virou-a novamente para trás vendo os nomes escritos, ele teve uma ideia do que aqueles documentos eram.. Pablo pegou seu celular e tirou uma foto de cada folha daquele documento.
CONTINUA >>>
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