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❝ Lexie, Eu sinto muito. Sinto muito pelo que fiz. Sei que foi errado, e eu sou um covarde. Me culpe por isso para sempre, porque eu mereço. Mas, além de tudo, queria te pedir uma última coisa antes de partir: viva. Viva a vida e a aprecie. Conheça o mundo lá fora, deixe-se encantar pelas maravilhas que ele tem a te oferecer. Se apaixone, case ou sei lá, mas, por favor, seja feliz. Faça isso por mim. Não se deixe cair no mesmo caminho no qual eu me perdi. Ele destrói tudo, e você não merece isso. Você merece tudo de bom, Lexie. Sempre mereceu. Eu te amo. Obrigado por todos esses anos, por tudo que você foi e será para mim.
te encontro do outro lado. Kai. ❞
ÚLTIMO CAPÍTULO DO 2 ATO
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ara uma melhor experiência, sintonizem a música do capítulo em Memories, Conan Gray. Quando o símbolo * aparecer, troquem para a música Stay, Rihanna. Conforme outra sinalização aparecer, troque para a música indicada.
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Mais um aniversário. Dessa vez, Itadori e Sukuna. Autodeclarado melhor amigo de Lexie e muito obviamente, era mesmo. Trocavam conversas supérfluas, tanto quanto as sérias. Ficavam juntos e conversando enquanto o professor falava e quando a morena começou a faltar - seja por sua falta de disposição ou vontade - ele matava as aulas para ficar com ela. E tudo isso, mesmo não admitindo, era porque soube da notícia de que ela cogitou ir embora e ficou com medo de perder a amiga.
O que era compreensível, já que aquela pequena discussão tomou uma proporção maior que a esperada e todos começaram a manifestar ainda mais vontade para Lexie permanecer. A única que parecia não saber disso era Maxine, que nem precisava tratá-la com mais amor ou atenção para que ela ficasse. Pois, não importa onde fosse, Aiken iria atrás.
E aquilo deixava Lexie completamente atordoada. Sem saber ao certo se sua simpatia era maior por quem tinha uma aliança no dedo ou se era por alguém de olhos amarelados que mudou sua vida da água pro vinho. Fechou os olhos e tentou afastar os pensamentos quando sentiu o toque de Suguru e Satoru atrás dela, massageando seus ombros enquanto ela sentava no sofá com a roda de amigos.
Estava avulsa. Não sabia o assunto, só prestava atenção num feixe de luz que vinha da sua diagonal e emitia uma luz que era para ser azul, mas parecia mais branca. Tinha que cerrar um pouco os olhos para lidar com a claridade, mas nada que não conseguisse lidar. Ou melhor, nada que a heroína não a distraiu por algum tempo. Foi uma longa noite e agora, já nem fazia muita questão de disfarçar. Algumas horas antes, estava sentada no chão da cozinha, quase sendo pisoteada, para sentir junto do efeito da droga, adrenalina.
