Capitulo 32

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"Nós somos os guerreiros que aprenderam a amar a dor."

Jonathan Vitteri

—Eu sei oque você está fazendo.

Coloco o óculos de sol pegando algumas papeladas no escritório. Meu sono foi privado pela reunião de família inesperada, e perdi a madrugada trabalhando.

Agora Marco Vitteri me segue a todo canto resmungando sobre alguma coisa que eu não faço ideia.

—Estou me organizando pra voltar pra casa.

—E está querendo me levar junto.

—Do que está falando Vitteri?

—Que nos quer com você.

Paro de andar olhando para ele, que deu dois passos atrás.

—Infelizmente esse é um laço sanguíneo que eu não posso cortar.

—Você entendeu oque eu quis dizer garoto.

Suspiro voltando a andar com ele ao meu lado.

—Não podemos voltar, sua tia não aceitaria tão facilmente.

—Marco!

Paramos ao vê-la descer as escadas animada.

—Ficaremos mais um pouco, Bianca precisa de mim com o grupo de mulheres. E eu não sei negar aqueles olhos castanhos.

Essa é a minha loira!

Marco pisca totalmente surpreso e chocado.

—Quer casar com ela também ?- perguntou cruzando os braços.

—Deixe de ser dramático, será por pouco tempo, até ela pegar o jeito.- diz toda manhosa me deixando enjoado.

Vou é sair daqui.

Olho uma última vez para o meu tio com um sorriso pequeno, vendo seu olhar desconfiado para cima de mim.

Vou até a sala de estar, onde Bianca e Elisa conversavam animadas sobre algo enquanto Santiago resmungava por não poder levar o carro que dei para usarem na missão.

—Estão prontos?-pergunto chamando a atenção deles.

—Sempre chefe.

Adam aparece, um pouco melhor. A visita do amigo o fez bem mesmo com as reclamações.

—Uma pena a visita ter sido tão rápida.-lamentou mas no fundo eu sei que ele está louco para irmos embora logo.

—Não se preocupe, vamos voltar logo.- avisou Marco assustando o loiro.

—Pra que ?

Ri baixo dos dois, indo até o lado de fora onde os carros já nos esperavam.

Entro no banco do motorista sendo acompanhado por Bianca que se sentou ao meu lado, e os caçulas que sentaram no banco de trás. Marco e Eleanor iriam em outro carro.

Assim que chegasse precisava ir para a sede ter a reunião com os juízes, então precisava ser rápido.

—Você parece estressado.- comentou Bianca com aquela cara desconfiada que ela anda tendo nos últimos dias.

—Meu sobrenome.

Arranco com o carro saindo pelos grandes portões da propriedade. Logo estaremos aqui novamente.

Roger vinha atrás com alguns seguranças.

—Coloca uma música animada ai.

—Prefiro o silêncio.- respondi.

O Rei do crimeOnde histórias criam vida. Descubra agora