SINOPSE PROVISÓRIA
INDOMÁVEL conta a história de Mustafá e Ayra duas pessoas de personalidade forte, que no meio do jogo de intrigas, mentiras e segredos em busca de poder, nem sempre a melhor jogada era um blefe, mas saber o momento certo de aceita...
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Após me garantir que Ayra comeu alguma coisa, fui convidado por meu excelentíssimo cunhado para uma reunião em seu escritório junto com os outros homens.
— Tinha que queimar o lugar? — sua pergunta não soa irritada, soa como um real questionamento.
— Agora as chances de não ser encarado como um assassinato são maiores, não havendo investigação, quem anda com ele, vai acreditar que foi uma infeliz fatalidade. — Todos me olham.
— Como o matou para não deixar vestígios? Porque tinha sangue em suas roupas quando chegou e não é de antes das mulheres chegarem. — o fiel escudeiro de Almir pergunta.
— Enfiei um punhal na jugular e o deixei morrer. Simples assim. — Abro os braços. — Não terá imagens que comprovem nossa entrada, mandei desligar todas as câmeras, e nosso amigo garantiu que o lugar fosse esvaziado. — Aponto para Zayn. — Se bem que isso pode ser suspeito.
— Queria que eu entrasse com as mulheres a vista de todos? — Zayn ri. — Se houver uma investigação e virem atrás de mim, eu me viro. Não tenho ligação com nada do que vocês estão fazendo. — Ele dá de ombro. — Apesar que eu duvide que isso aconteça. O problema é se Berat tinha alguém lá dentro, pode ter visto vocês entrarem.
— Não me preocupo com isso, porque se tiver alguém que tenha visto algo estará com medo, não vai abrir a boca tão já, e quando isso acontecer, pretendo ter dado fim no infeliz. — falo.
— Ele chegou. — Jamal se levanta saindo do escritório.
— Quem chegou? — pergunto.
— Haidar. — Reviro os olhos. — Eu tinha convidado ele antes de você chegar. — Jamal entra acompanhado de Haidar e mais dois homens, um deles eu reconheço.
— Não imaginei que teria uma comitiva me esperando.
— Sente-se por favor. — Almir fala, é o primo de Ayra me olha com um singelo sorriso antes de se sentar à minha frente.
— Acredito que tudo isso não seja para falar sobre a relação do meu tio com seu pai, não é mesmo? — Sorrio com a perspicácia de Haidar. — E sobre isso, eu não encontrei nada, acredito que será algo que você terá que perguntar diretamente a ele.
— Eu já imaginava. — Almir conclui.
— Já que estamos aqui, qual é o seu problema com o Berat? — Aproveito para ir direto ao ponto. — É porque ele está envolvido com o sumiço de mulheres pelas vilas de Omarak? — Haidar estreita os olhos. — Ou é algo mais particular? — Ele leva alguns segundos absorvendo minhas palavras, até que projeta seu corpo para frente, inclinando-se em minha direção, apoiando os cotovelos nas pernas.
— Como sabe sobre isso? — Sorrio.
— Como eu soube não vem ao caso, mas sim o fato de ele ser o responsável. — Ficamos em silêncio por alguns segundos.