Alfonso dirigiu em direção ao hospital, preocupado com o bem-estar de Any. Ao chegarem, ele a ajudou a sair do carro, ele pegou Any nos braços e entrou no hospital. O ambiente do hospital, embora frio e clínico, parecia reconfortante para Any, que sentia que estava sob a proteção de Alfonso.
Assim que entraram, Alfonso foi direto ao balcão de atendimento e explicou a situação. A equipe médica rapidamente reconheceu a gravidade da crise de ansiedade de Any e a levaram para uma sala de emergência. Alfonso permaneceu ao lado dela, segurando sua mão e garantindo que ela soubesse que não estava sozinha.
Após algumas avaliações, a equipe médica decidiu medicar Any para ajudá-la a recuperar o controle sobre sua respiração e a acalmar a mente. Alfonso observou com atenção enquanto a enfermeira aplicava a medicação, mantendo uma conversa tranquila com Any.
Alfonso: Você está fazendo um ótimo trabalho, Any. Continue respirando devagar, tá bom? Estou aqui com você — olhando em seus olhos e tentando transmitir confiança.
Após um tempo que parecia uma eternidade, a medicação começou a fazer efeito. Any sentiu a tensão em seu corpo diminuir, e suas lágrimas cessaram gradualmente. O ar parecia menos opressivo, e a sensação de alívio começou a substituir o pânico.
Depois que os médicos deram alta a Any, Alfonso a ajudou a se levantar e a conduziu para fora do hospital. O sol já estava se pondo.
Alfonso: Vou te levar pra casa, tá? Você vai descansar e, se precisar, podemos conversar sobre o que aconteceu depois — sugeriu, sempre atencioso.
Any assentiu, um pouco mais tranquila agora, e se sentou no banco do passageiro enquanto Alfonso dirigia para a casa dela. Ele mantinha uma conversa leve, falando sobre coisas simples e cotidianas, fazendo questão de distrair Any do que havia acontecido.
Ao chegarem à casa de Annie , Alfonso estacionou o carro e ajudou Any a sair. Ele a acompanhou até a porta, abrindo-a para ela e permitindo que entrasse primeiro. A casa estava calma, e o cheiro familiar de lar a envolveu, trazendo um certo conforto.
Alfonso dirigiu pela cidade em direção à casa de Any, preocupado com o que poderia acontecer quando chegassem. Depois da experiência estressante no hospital, ele estava aliviado por vê-la se acalmando, mas sabia que a ansiedade de Any poderia ainda estar à flor da pele. Ao chegarem à casa, ele a ajudou a sair do carro, observando cada movimento dela com atenção.
Assim que abriram a porta, foram recebidos pelo olhar preocupado de Teresa. Ela estava na sala de estar, ansiosa, e assim que viu Any, seu semblante se iluminou, mas logo se transformou em preocupação ao notar a expressão de Alfonso.
Teresa: Any! Ó céus, o que aconteceu? — exclamou, indo até eles. O olhar dela se voltou rapidamente para Alfonso, como se estivesse buscando respostas.
Alfonso, mantendo a calma, respondeu antes que Any pudesse falar.
Alfonso: Ela passou mal no colégio. Fomos ao hospital, mas já está tudo bem agora. Ela tomou medicação e só precisa descansar.
Teresa respirou fundo, aliviada ao saber que Any estava em casa e segura, mas a preocupação ainda pairava sobre seu rosto.
Teresa: Você está se sentindo melhor, querida? — perguntou, envolvendo Any em um abraço apertado - Eu falei pra você ficar em casa hoje
Any retribuiu o abraço
Any: Estou... um pouco melhor. Só estou cansada — respondeu, tentando sorrir, mas ainda sentindo a exaustão emocional.
Alfonso observou a interação entre as duas. Ele se afastou um pouco, dando espaço para que elas se reconfortassem.
Teresa: Você quer que eu prepare algo para comer ou beber? — perguntou Teresa, olhando para Any com carinho.
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Quando é amor
RomanceA gente não encontra o amor, o amor te encontra, e quando te encontra te arrasa, te tira o ar, e tudo oque te importa é amar, sem razão, sem especulações, amar é só amar porque essa é a verdadeira natureza lesa do amor.