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Havia chegado o meu horário, e eu estava deverás ansioso para voltar para casa

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Havia chegado o meu horário, e eu estava deverás ansioso para voltar para casa.

Preparei todos os documentos, e guardei em minha mesa. Já estava pronto para ir para casa quando ela apareceu.

—Nicole...

—Henry...

—O que você quer ? — Indaguei ríspido.

— Eu, estava de passagem e entrei para dar um "oi"... —Disse ela meio sem jeito.

—Já estou de saída, se quiser beber algo, nosso barman está à disposição, com licença. —Já estava de saída quando ela segurou o meu braço.

—Henry... Por favor... —Implorou ela.

—Eu realmente não tenho nada a tratar com você.

—Henry, pode parar de ser infantil ? Pelo menos uma vez ?

—Eu ? —Ri em sarcasmo.—Esta bem, o que você quer Nicole ?

—Você... Eu sinto a sua falta. Eu sei que cometi um pequeno erro e... —Eu a interrompi.

—Um "Pequeno" erro ? Você estava indo matar a nossa filha ! Entrou naquele carro como uma adolescente irresponsável, pronta para ir abortar o fruto do nosso amor, de anos... —Senti a minha garganta se fechar.— Faria isso se... Se um irresponsável não tivesse causado aquele acidente. Você estava indo para aquela maldita clínica !

—Henry... Eu...sinto muito... —Vi suas lágrimas escorrerem por suas bochechas.

— Eu não tenho nada para tratar com você, você está no passado Nicole, apenas não apareça mais na minha frente, eu repúdio você. —Soltei minhas palavras com desdém e repúdio.

[...]

Ao chegar em casa, senti o maravilhoso cheiro da comida de Iolanda, também ouvi ao longe os talheres se baterem, com certeza era Maya comendo.

Retirei meu blazer e logo a Eleonor pegou, o segurando e baixando a cabeça como uma boa empregada.

— O almoço está pronto senhor, tentamos servir no horário, mas a senhorita Maya começou a chorar então... Nós servimos.

— Entendo. Irei lavar as mãos e já me sento.

Lavei as mãos com calma, deixando a água fria correr sobre minha pele. O peso dos últimos dias estava me pressionando de uma maneira que eu não conseguia explicar. Maya, hoje com seus surtos de choro e essa fragilidade toda, estava mexendo com a minha paciência, mas ao mesmo tempo, eu não conseguia afastar essa sensação estranha de querer cuidar dela, mantê-la sob controle, protegida. Suspirei, secando as mãos e voltando para a sala de jantar.

Henry Cavill - Um monstro entre nós Onde histórias criam vida. Descubra agora